DEFESA DA FE.


terça-feira, 27 de abril de 2010

SETE RAZOES PARA REJEITAR A SEMENTE DE MIKE MURDOCK

Há algumas semanas os senhores Silas Malafaia e Mike Murdock ensinaram em um programa de televisão a doutrina das sementes.

Segundo o teólogo da prosperidade Mike Murdock, "dinheiro atrai dinheiro", isto é, quando o crente OFERTA a Deus, (independente da motivação) automaticamente atrai o favor do Senhor lhe trazendo mais dinheiro. Murdock também costuma ensinar que devemos plantar dinheiro para colher mais dinheiro, como se fosse uma lei de semeadura financeira, que ele chama de "lei da semente". Ele também prega a existência de aproximadamente seis níveis de semeadura. Segundo ele um destes níveis é a semente de mil”. Murdock dá uma significado a certas quantias da semente: “tem havido cinco níveis de colheitas incomuns em minha vida $58, $100, $200, $1000 e $8500. Uma semente de mil dólares quebrou a pobreza em minha vida. Ninguém pode semear estes mil dólares para você." Em outras palavras isso significa “eu quebrei a pobreza com uma semente de mil dólares” façar o mesmo, envie sua oferta que a pobreza será quebrada.

Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Deus não é um tipo de bolsa de valores que quanto mais "investimos" mais dinheiro recebemos. Deus não se submete as nossas barganhas nem tampouco àqueles que pensam que podem manipular o sagrado estabelecendo regras de sucesso pessoal.

Diante do ensino exposto gostaria de trazer sete razões porque não devemos aceitar a doutrina das sementes de Mike Murdock e Silas Malafaia:

1º - A prosperidade financeira pode ser uma benção na vida de um cristão, mas que isso não é uma regra. Deus não tem nenhum compromisso de enriquecer os seus filhos. (Fp 4.10-12)

2º - A prosperidade financeira do cristão se dá mediante o trabalho e não através de barganhas religiosas.

3º - Do ponto de vista bíblico as bênçãos de Deus jamais poderão ser compradas. Tudo que temos e possuimos vem pela graça de Deus.

4º - Para nós protestantes as Escrituras Sagradas prevalecem sobre quaisquer visões, sonhos ou revelações que possam surgir ou aparecer. (Mc 13.31)

5º - Para nós protestantes todas as doutrinas, concepções ideológicas, idéias, projetos ou ministérios devem passar pelo crivo da Palavra de Deus, levando-se em conta sua total revelação em Cristo e no Novo Testamento. (Hb 1.1-2)

6º - Para nós protestantes a Bíblia é a Palavra de Deus e que contém TODA a revelação que Deus julgou necessária para todos os povos, em todos os tempos, não necessitando de revelações posteriores, sejam essas revelações trazidas por anjos, profetas ou quaisquer outras pessoas. (2 Tm 3.16)

7º - O cristão é peregrino nesta terra e, portanto, não tem por ambição conquistar as riquezas desta terra. “A pátria do cristão está nos céus, de onde aguardamos a vinda do nosso salvador, Jesus Cristo”. (1 Pe 2.11)

FONTE: PULPITO CRISTAO

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Os incomodados que se convertam!

Resposta aos incomodados com o avanço dos blogs apologéticos/subversiv


Muito tem sido falado acerca do labor dos chamados blogs apologéticos. Alguns os criticam usando passagens bíblicas fora de seu contexto para minar sua reputação e despretigiar seu trabalho. Outros vão para seus programas de TV para chamar os seus editores de bandidos, invejos, prequiçosos e por aí vai…

O que não se percebe é o valor extraordinário do trabalho que tem sido desenvolvido por um verdadeiro exército de apologetas. Eu diria que os blogs apologéticos cumprem um papel análogo ao das epístolas de Paulo, Pedro, João e Judas. O que têm em comum? O árduo combate às heresias destruidoras que adentram sorrateiramente os arraiais cristãos.

Graças às heresias, Paulo e os demais escritores neotestamentários empreenderam um trabalho hercúleo para que os cristãos primitivos se mantivessem firmes da verdade.

Ora combatendo o legalismo judaizante, ora combatendo o gnosticismo, os apóstolos não deram um minuto de trégua aos inimigos da fé, muitos dos quais já haviam se infiltrado na igreja, ocupando lugar de promeminência em seus quadros ministeriais.

Quem se escandaliza quando vê nomes serem citados sem o menor recato, talvez não saiba que Paulo nos oferece o precedente para isso. Nem Pedro foi poupado quando andou arrastando asas para os judaizantes.

Quem promove escândalo não são os blogueiros apologetas e sim os vendilhões do templo, os espertalhões que usam do nome de Deus para fazer comércio e angariar a confiança dos crédulos incautos. Eles que deveriam ser censurados, e não so que defender a fé com unhas e dentes.

Honra-me fazer parte deste exército, cujas fileiras têm aumentado significativamente. Cada novo visitante de nossos blogs se torna um ‘subversivo’ em potencial, como aquelas rapozinhas incendiárias que Sansão soltou no meio da plantação dos Filisteus. Aviso aos incomodados que se mudem, ou melhor, que sejam transformados pela verdade do Evangelho, pois este é um caminho sem volta.

A revolução já está em andamento! E é isso que preocupa quem vive da ignorância das pessoas. Enquanto eles gastam milhões em seus programas de TV, nós apenas usamos nosso espaço virtual, sem qualquer gasto (apenas de tempo, a ponta de nossos dedos e neurônios, rs). O alcance dos blogs é tamanho que até o Bispo Macedo já tem o seu e o Papa insiste em que cada padre publique o seu próprio blog.

Criticar os blogueiros apologéticos na TV só fará aumentar cada vez mais sua influência subversiva. Onde isso vai dar? Quem viver, verá!

FONTE: GENIZAH- HERMES FERNANDES.

domingo, 25 de abril de 2010

PASTOR SILAS MALAFIA E O TRIZIMO DA CASA PROPRIA......

Por Leonardo Gonçalves
e Marcos Vasconcelos

Mãos ao alto, isto é um assalto! Quer dizer, quase isso: Trata-se de mais uma campanha financeira do Silas Malafaia na TV.

Após receber a visita dos badalados mercenários pregadores da prosperidade lá da outra América, o pastor presidente da Assembléia de Deus da Penha Assembléia de Deus Vitória em Cristo (veja o post) aloprou de vez e catapultou suas ganâncias em ofertas “voluntárias” na TV. Recentemente, ele e o seu compadre Mike Murdock pediram 1000 reais de cada televidente, sob promessa de bênção financeira e salvação de almas. O objetivo é conseguir 1 milhão de telebobos de ofertantes e garantir com isso a salvação de 1 milhão de almas (qualquer semelhança com a venda de indulgências na idade média não é mera coincidência!).

Mas não bastasse colocar preço nas almas dos perdidos, o telepastor fez um pedido pra lá de ousado. Silas Malafaia quer cobrar o trízimo dos desempregados! Não só isso, mas também anda pedindo o dinheiro do aluguel, sob promessa de casa própria para o corajoso que cair na lábia ofertar a vultuosa soma. Confira:



Ao senhor Silas, quero dizer que assisti seu programa na TV, e vi o quanto o senhor está incomodado com o que escrevem os blogueiros. Porém, acrescento que não vamos parar de denunciar suas heresias grosseiras, e iremos alertar a muitos daqueles cuja fé o senhor tem explorado. Sua penúltima cartada, o clube de um milhao de almas, é uma enorme blasfêmia, pois estipula um valor monetário para um bem de inestimável valor:

“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado”
1 Pe 1.18-19

“Porque assim diz o SENHOR: Por nada fostes vendidos; também sem dinheiro sereis resgatados”
Isaías 52.3
VEJA O VIDEIO ABAIXO:

quinta-feira, 22 de abril de 2010

PASTOR FRANCISCO ZAPATA. VOCE O CONHEÇE?

ESSE PASTOR QUE NAO É CONHEÇIDO COMO BENNY HINN,EDIR MACEDO, MIKE MURDOK E OUTROS, MAS QUE PREGA O EVANGELHO PURO E SIMPLES, QUE PREGA O EVANGELHO CRISTOCENTRICO, INDEPENDENTE DAS CIRCUSTANÇIAS. EIS AQUI ALGUMAS FRASE DO PASTOR FRANCISCO ZAPATA.
;EU POSSO ESTAR CEGO, MAS A PALAVRA NAO, POSSO ESTAR PARALITICO MAS A PALAVRA NAO;
;NOS FOMOS CHAMADOS PARA DAR E NAO PARA PEDIR;
;NOS FOMOS CHAMADOS PARA RETROCEDER, NOS FOMOS CHAMADOS PARA DAR-SE A SI MESMO;
EMOCIONANTE NAO E VERDADE? NOS ESTAMOS VENDO PREGAÇOES DESSE AVARENTOS DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE QUE ME DA ANÇIA SO DE OUVILOS, MAS QUANDO VEMOS MENSSAGENS E SUPERAÇOES COMO ESSA, PERÇEBEMOS QUE NEM TUDO ESTA PERDIDO. VEJA O VIDEO ABAIXO DETALHES DA VIDA DESSE EXEMPLO DE PASTOR E DE SUPERAÇAO, ONDE O COMPROMISSO É COM DEUS E NAO COM HOMENS OU COM ISNTITUIÇOES, ONDE OQUE VALE É A VERDADE E NAO AS HERESIAS QUE TEM INFELISMENTE ADENTRADO NAS IGREJAS.

Evangelho da Prosperidade sob investigação

Deus e riquezas: investigação do Senado americano procura saber o que há no evangelho da prosperidade dos televangelistas

Seis líderes carismáticos dos Estados Unidos estão sob a mira de um comitê do Senado que investiga os gastos pessoais de cada um deles. Os americanos se perguntam: É Deus agindo ou é o diabo? Dependendo da ótica de cada um o senador Charles Grassley é um agente de Deus a favor da justiça ou o próprio diabo com chifres! Algumas pessoas pensam que ele é o próprio diabo ao anunciar que começou uma investigação para saber de que maneira seis proeminentes ministros carismáticos usam o dinheiro do povo. Logo que a notícia saiu na mídia, as pessoas começaram a me ligar preocupadas se não se trata de um complô para fazer com que as igrejas comecem a pagar os impostos – pois são livres de certas taxas nos Estados Unidos.

Um assessor do senador me informou que ele não esconde nenhum segredo e que não quer interferir na liberdade de religião; o que pretende, isto sim, é investigar se essas seis pessoas não estão metendo a mão no dinheiro que o povo lhes dá para obras filantrópicas com o fim de comprar mansões, fazer cirurgias plásticas caríssimas e outras práticas diversionistas.

“Faz tempo que o público cristão exige um grau maior de prestação de contas”. Em cartas enviadas Grassley solicitou a Kenneth e Glória Copeland, a David e Joyce Meyer, a Randy e Paula White, Creflo e Taffi Dollar, Eddie Long e Benny Hinn de quem dispõem de quatro semanas para devolver-lhe um calhamaço de papéis provando de que estão em dia com a Receita Federal americana.

Grassley vem sendo elogiado por levantar suspeitas contra organizações seculares de caráter filantrópico – ONGS – inclusive a Cruz Vermelha americana. Devido às reclamações de seus eleitores, o senador está abrindo sindicância contra esses seis tele-evangelistas exigindo deles notas fiscais dos bens adquiridos, relatórios das reuniões de diretorias, provas contábeis feitas por empresas de auditorias, com dados precisos, entre outros documentos.

Cada pregador recebeu uma carta exigindo comprovantes de despesas e de práticas questionáveis. Entre as exigências, Grassley requereu:

1. Recibo de compra do carro conversível Bentley que Paula White, pregador televisivo diz ter dado de presente ao pastor texano T.D. Jakes.

2. Informações da pregadora Joyce Meyer sobre os gastos com a mobília de sua mansão no Missouri que incluem uma caríssima mesa de malaqueta no valor de 30 mil dólares, uma cômoda com tampa de mármore que custou 23 mil dólares, e dois vasos Dresden que custaram 19 mil dólares.

3. Que Benny Hinn lhe envie os documentos e a prova de onde veio o dinheiro para a compra de uma casa no valor de três milhões de dólares em Dana Point, na Califórnia.

4. Recibos e registros que expliquem como Eddie Long conseguiu pagar 1.4 milhões de dólares na compra de 20 hectares na área rural de Atlanta.

5. Registros e notas de viagens ao Havaí e Ilhas Fiji que Kenneth e Glória Copeland fizeram utilizando o avião ministerial.

6. Que o pregador de fé Creflo Dollar explique sua participação no levantamento de 2 milhões de dólares doados a Kenneth Copeland.


Nós os carismáticos, de fato, sentimo-nos desajeitados neste momento. A própria Universidade Oral Roberts está sob investigação por mau uso do dinheiro, e alguns dos grandes nomes do movimento carismático são acusados de não pagar impostos e de usar o dinheiro de Deus para seu conforto pessoal.

Não quero julgar esses pregadores. Sei que Joyce Meyer envia milhares de dólares para projetos em campos missionários ao redor do mundo, e que a Receita Federal notificou-a de que sua organização está sendo condescendente com os impostos. Espero que sua resposta satisfaça as exigências do comitê do senado e não sofra interrupção.

Por outro lado não consigo entender como alguns pregadores levantam ofertas com a maior cara de pau. Por exemplo, como alguém consegue gastar 10 mil dólares numa diária de hotel, no regresso pra casa de uma viagem missionária? É dinheiro de Deus?

Algo tem de ser feito. Perguntas devem ser levantadas. Por isso não culpo o senador nem acho que esteja a serviço do diabo ao solicitar essas provas. O pior é que esta investigação foi solicitada por um senador, tudo porque o povo não está pedindo que seus líderes prestem conta do dinheiro arrecadado.

Creio que Deus está apontando seu dedo para a igreja, exigindo que andemos por suas veredas.

J. Lee Grady , editor da revista Charisma.

Fonte: [ charismanews.com ]

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Batalhando Pela Fé

Por: John Piper

A epístola de Judas começa e termina com palavras muito confortadoras para os crentes. No versículo 1, Judas nos descreve como aqueles que são “chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo”. Os três verbos estão na voz passiva. Enfatizam a ação de Deus. Ele chama, ama e guarda. Somos chamados, amados e guardados. Judas se mostrou bastante zeloso em começar enfatizando a segurança do crente na eleição e no amor preservador da parte de Deus.

No final da epístola, versículo 24, Judas afirmou: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante de sua glória, ao único Deus... glória”. Observe, no versículo 1, somos guardados por Deus em Jesus Cristo; e, no versículo 24, Deus é poderoso para guardar-nos de tropeços. Judas começou e terminou sua epístola assegurando os crentes de que Deus exercita sua onipotência em guardá-los de desviarem-se da fé.

O que devemos responder quando alguém nos perguntar por que estamos tão certos de que permaneceremos firmes na fé até ao fim e de que seremos salvos no Dia do Juízo? Devemos responder o seguinte: “Deus me chamou da incredulidade. Portanto, eu sei que Ele me ama com amor especial e eletivo. Por isso, sei que Ele me guardará de cair. Deus realizará em mim aquilo que é agradável diante dEle mesmo (Hb 13.21) e me apresentará com exultação diante do trono de sua glória”.

Essa é a maneira como Judas começa e termina sua epístola. No entanto, no meio da epístola, Judas demonstra outra preocupação. A sua preocupação não é ajudar os crentes a sentirem-se contentes, e sim a serem vigilantes. Depois de lhes haver mostrado o amor eletivo de Deus, bem como o incomparável poder de Deus em preservar os crentes em segurança, Judas passa a mostrar-lhes o perigo que os cerca, exortando-os a batalhar pela fé.

Versículo 3: “Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”. Em outras palavras, a vitória certa da igreja não significa que não temos de lutar para vencer.

O simples fato de que nosso excelente General nos promete vitória nas praias do inimigo não significa que as tropas podem guardar suas armas no navio. A promessa de vitória pressupõe coragem na batalha. Quando Deus promete que sua igreja será protegida de derrotas, o propósito dEle não é que mantenhamos nossa espada na bainha, e sim que lancemos mão da espada do Espírito e olhemos confiantes para Ele, a fim de recebermos forças para vencer a batalha. Sempre que a promessa de segurança da parte de Deus é utilizada para justificar a nossa ausência no campo na batalha, podemos suspeitar que há um traidor entre os nossos soldados.

Conforme podemos observar na epístola de Judas, o procedimento de Deus é proporcionar confiança ao seu povo, a confiança de que a sua fé será vitoriosa ao fim (vv. 1, 24), e, depois, enviá-los para lutar pela fé.

O assunto central do pequeno livro de Judas é o versículo 3. Por isso, desejamos torná-lo o assunto de nossa mensagem: é dever de todo crente genuíno batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Procurarei desenvolver o significado desta doutrina utilizando quatro sentenças.

1. Existe uma fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos.

2. Esta fé é digna de que batalhemos por ela.

3. Esta fé está sendo constantemente ameaçada por elementos de dentro da igreja

4.Todo crente genuíno deve batalhar por esta fé.

1. Existe uma fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos. Às vezes, a palavra “fé” é utilizada significando o sentimento de confiança em Cristo. Em outras vezes, como acontece nesta passagem, ela foi utilizada significando as verdades em que cremos a respeito dAquele em quem confiamos.

Por um lado, é necessário enfatizar que o cristianismo é basicamente um relacionamento com Jesus, e não um conjunto de idéias sobre a pessoa de Jesus. A razão por que fazemos isso é esta: ninguém será salvo por crer e um conjunto de idéias. O diabo crê na maior parte das verdades do cristianismo. Precisamos enfatizar que, se uma pessoa não tiver uma confiança viva em Jesus, como Salvador e Senhor, toda a ortodoxia do mundo não introduzirá tal pessoa no céu.

Mas, se nossa ênfase no relacionamento pessoal com Jesus nos leva a negar que existe um grupo de verdades essenciais no cristianismo, cometemos um grave erro. Existem verdades sobre Deus, o Senhor Jesus, o homem, a igreja e o mundo que são essenciais à vida do cristianismo. Se tais verdades são corrompidas e distorcidas, o resultado não será apenas idéias erradas e verdades mal aplicadas. A vida íntima de fé não é independente das afirmações doutrinárias da fé. Quando as doutrinas estão corrompidas, o coração se encontra na mesma condição. Existe um corpo de doutrinas que tem de ser preservado.

A maior evidência disso no versículo 3 é a declaração de Judas no sentido de que a fé “uma vez por todas foi entregue aos santos”. Isto significa que ela se propagou a partir dos apóstolos. A fé não foi inventada pela igreja. Foi revelada por Deus aos seus apóstolos e a seus companheiros mais achegados; em seguida, ela foi ensinada às igrejas como “todo o desígnio de Deus” (At 20.27).

Para nós, uma das ex-pressões mais importantes é “uma vez por todas” (v. 3). Agora estamos há quase dois mil anos depois que a fé foi inicialmente entregue à igreja e estamos cercados por milhares de pessoas e seitas que reivindicam ter uma nova palavra de revelação que completa a Palavra de Deus para a humanidade. Maomé ofereceu aos seguidores o Alcorão; Joseph Smith, o seu Livro de Mórmom; Sun Moon, o seu Princípio Divino. E todos os dias vocês encontram pessoas que consideram as tendências intelectuais contemporâneas como um substituto adequado para a Bíblia.

Mas observe com bastante cuidado. Judas ensinou que a fé “uma vez por todas foi entregue aos santos”. A revelação de Deus concernente ao conteúdo doutrinário de nossa fé está completo. A igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas (Ef 2.20). Qualquer pessoa que surge e reivindica ter uma nova revelação da parte de Deus, para acrescentá-la à fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos”, está agindo contra as Escrituras.

A razão por que temos a Bíblia é que a igreja do terceiro e do quarto século reconheceu que Deus falou “uma vez por todas” nesses escritos. O cânon foi concluído, e todas as reivindicações a respeito da verdade têm de ser avaliadas pelo padrão da fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos”.

Quando afirmamos a existência de uma fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos”, queremos dizer fé e não “fés”. Em nossos dias, é comum alguém falar sobre diversas teologias no Novo Testamento.

Os eruditos gostam de enfatizar a diversidade de opiniões entre os autores do Novo Testamento e a dificuldade para trazê-los todos a um entendimento coerente da realidade.

Ora, certamente existe alguma diversidade entre um escritor inspirado e outro do Novo Testamento. Mas eu rogo à nova geração de estudiosos que pensem mais e melhor a respeito das implicações de Judas 3: “A fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”. Embora possa haver diversidade na maneira como entendemos esta fé, a ênfase recai sobre a unidade. Existe uma fé apostólica. Existe um corpo de doutrinas que sustentam uma à outra, chamado “fé”. Não devemos acrescentar ou retirar nada desse corpo de doutrinas. Ele foi uma vez por todas entregue aos santos.

2. Esta fé é digna de que batalhemos por ela. Lemos em Romanos 14 que um crente considera um dia superior aos demais e que outro crente considera iguais todos os dias. Cada crente deve estar convicto em sua própria mente e não menosprezar nem condenar seu irmão. Mas na epístola de Judas somos ensinados a batalhar por aquilo em que cremos.

O que eu posso deduzir é que existe um conjunto de doutrinas digno de que batalhemos por ele, bem como aplicações secundárias dessas doutrinas; e por causa dessas aplicações não devemos contender uns com os outros.

Mas grave isto em sua mente: existe uma verdade digna de que batalhemos por ela. Existe uma verdade digna de morrermos por ela. Isso é muito difícil para a nossa cultura relativista entender. Talvez sejamos capazes de imaginar uma pessoa morrendo por outra; todavia, muitos em nossos dias não consideram qualquer verdade tão preciosa, que eles lutarão ou mesmo morrerão por ela.

Não foi sempre assim. A fé que hoje nutrimos foi preservada para nós à custa do sangue de centenas de reformadores. De 1555 a 1558, a rainha Maria, a católica que reinou na Inglaterra, queimou na fogueira 288 reformadores protestantes — homens como John Rogers, John Hooper, Rowland Taylor, Robert Ferrar, John Bradford, Nicholas Ridley, Hugh Latimer e Thomas Cranmer. E por que eles foram queimados? Porque permaneceram firmes em favor de uma verdade — a verdade de que a presença real do corpo de Jesus não está na eucaristia, e sim no céu, à direita do Pai. Por essa verdade, eles suportaram o agonizante sofrimento de serem queimados vivos.

O sangue dos mártires é um poderoso testemunho de que a fé “uma vez por todas” entregue aos santos é digna de batalharmos por ela. Existe evidência disso no versículo 3. Judas disse que desejava realmente escrever acerca da nossa comum salvação. “Quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé.” Quando a fé está em jogo, nossa salvação também está em jogo. Se a verdade está corrompida, a nossa salvação também está corrompida. Os apóstolos e reformadores se mostraram dispostos a morrer por causa da fé, porque se preocuparam com a preservação da mensagem de salvação — eles se preocuparam com pessoas e com a glória de Deus.

Precisamos obter um sentimento completamente novo da preciosidade da doutrina bíblica. Como igreja, precisamos conhecer a profundidade, a beleza e o valor da verdade doutrinária. Existe uma fé digna de contendermos por ela.

3. Esta fé está sendo constantemente ameaçada por elementos de dentro da igreja. Maria, a sanguinária, confessava ser cristã; ela não era bárbara. Os piores inimigos da doutrina cristã são aqueles que se declaram cristãos e não se apegam à fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos”.

Em sua última mensagem aos pastores da igreja de Éfeso, o apóstolo Paulo os advertiu dizendo: “Depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas, para arrastar os discípulos atrás deles” (At 20.29-30). Os lobos que pervertem a fé são pessoas que se declaram crentes. São pastores, líderes de igreja, professores de seminários e missionários.

Em sua epístola, Judas apresenta no versículo 4 a razão por que a igreja precisava preparar-se para batalhar pela fé: “Certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo”.

Assim, a ameaça à fé está vindo de indivíduos que agora se encontram no meio da igreja. Provavelmente, eles estão dizendo o seguinte: “Se nós somos salvos pela graça, não importa o que somos em nossa vida moral. Na verdade, quando um crente peca, isto serve tão-somente para magnificar a graça de Deus”. Deste modo, eles colocam a graça de Deus em oposição aos mandamentos de Cristo e, na prática, negam o senhorio de Jesus.

Eles têm agido dessa maneira desde o primeiro século. Paulo disse que isso iria acontecer. Judas o viu se realizando, como um cumprimento das predições de Paulo. Nos versículos 17 e 19, Judas afirmou: “Lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões. São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito”.

Embora as cartas de Paulo tenham-no feito derramar muitas lágrimas (Fp 3.18), quase todas as cartas abordam assuntos relacionados a lutas que estava travando com pessoas que declaravam ser crentes. Portanto, não devemos ficar surpresos com o fato de que hoje muitas de nossas lutas em favor da fé se realizam com crentes que ensinam e escrevem coisas que (pelo menos do nosso ponto de vista) são contrárias à “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”.

O Novo Testamento ensina com muita clareza que a fé será, por repetidas vezes, ameaçada por pessoas de dentro da igreja.

4. Isso nos leva à admoestação final: todo crente genuíno deve batalhar por esta fé. A epístola de Judas não foi escrita para um pastor, e sim para aqueles que são “chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo” (v. 1). Por conseguinte, o dever de batalhar pela fé não pertence exclusivamente aos pastores consagrados ao ministério da Palavra, embora eles tenham uma responsabilidade especial. Batalhar pela fé é o dever de todo crente verdadeiro.

Os versículos 21 e 22 nos dizem algo sobre as coisas que nos deveriam preparar para batalharmos pela fé — “Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna”. E os versículos 22 e 23 nos falam a respeito de maneiras pelas quais podemos envolver-nos nessa batalha.

A melhor coisa que podemos fazer para que sejamos uma igreja eficaz em batalhar pela fé é nos tornarmos uma igreja bem fundamentada na fé — “Edificando-vos na vossa fé santíssima”. Estudem! Meditem! Edifiquem! Cresçam! Há muitas verdades maravilhosas a aprendermos sobre Deus. E a melhor defesa da fé é conhecer tais verdades e amá-las.

A oração é uma parte indispensável do batalhar pela fé — “Orando no Espírito Santo”. A menos que procuremos ter a mentalidade do Espírito Santo, através da oração, não cresceremos em nossa assimilação da fé e seremos soldados fracos.

No que se refere à batalha propriamente dita, Judas instruiu: “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida; salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne”.

Pelo menos duas coisas são evidentes nessa instrução: 1) batalhar às vezes envolve um esforço intelectual para que seja mudada a maneira de pensar da outra pessoa — “Compadecei-vos de alguns que estão na dúvida”; 2) batalhar às vezes envolve repreensão moral — “Procurem aqueles que estão atolados no lamaçal onde foram apanhados por idéias perversas e resgatem-nos ao lugar de segurança, mesmo que odeiem o que eles estão fazendo”.

Na realidade, essas coisas andam sempre juntas: um esforço para mudar a maneira de pensar e um empenho para mudar a moralidade. Batalhar pela fé nunca é simplesmente um exercício acadêmico, assim como nunca é apenas um exercício mental; visto que a fonte de todas as falsas doutrinas é o orgulho do coração humano e não a fraqueza de sua mente.

Essa é a razão por que Judas nos exorta a crescer, orar, permanecer no amor de Deus e depender de sua misericórdia, antes de afirmar qualquer coisa sobre a maneira como devemos batalhar pela fé. Viver a fé é o melhor argumento que os crentes têm em favor da fé. Por essa razão, o apóstolo Pedro disse: “Santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1 Pe 3.15). A maneira como você luta é tão importante quanto o conteúdo de seus argumentos. Você pode vencer com sua lógica e perder com sua vida.

Em resumo,

1. Existe uma fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.

2. Esta fé é digna de que batalhemos por ela.

3. A fé está, por repetidas vezes, sofrendo ameaças vindas da própria igreja, por meio de crentes que professam apenas verbalmente a fé.

4. É dever de todo crente batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.

Fonte: [ desiringgod.org ]
via: [ Editora Fiel ]

terça-feira, 20 de abril de 2010

SILAS MALAFAIA COMO VOCE MUDOU!!!

QUE SAUDADES DO PASTOR SILAS MALAFAIA DE BIGODE, DEPOIS QUE ELE O TIROU MUDOU MUITO, ATE SEUS PENSAMENTOS, COMO NO VIDEO ABAIXO.

domingo, 18 de abril de 2010

Um Anelo pela Pureza Versus Oração Passiva

por John Piper

Quando você é tentado sexualmente, você luta em sua mente para dizer não à imagem e se empenha, com vigor, para pensar em imagens com outra conotação que aniquilarão a imagem sedutora?

Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se pelo Espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis (Rm 8.13).

Muitos crentes pensam que lutam contra a tentação quando oram por livramento e esperam que o desejo desapareça. Isto é muito passivo. Sim, Deus opera em nós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade! Mas o resultado é: “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” (Fp 2.12-13). Arrancar os olhos talvez seja uma metáfora, mas expressa uma atitude violenta. O cérebro é um “músculo” que devemos exercitar em busca de pureza, e o cérebro do crente é fortalecido com o poder do Espírito de Cristo.

Isto significa que não devemos dar mais do que cinco segundos a uma imagem ou um impulso sexual, antes de lançarmos um contra-ataque violento em nossa mente. Isso mesmo! Cinco segundos. Nos dois primeiros segundos, dizemos: “Não! Saia de minha mente”. Nos dois próximos segundos, clamamos: “Ó Deus, em nome de Jesus, ajuda-me. Livra-me agora. Eu sou teu”.

Este é um bom começo. Mas a verdadeira batalha está apenas começando. É uma batalha da mente. A verdadeira necessidade é lançar fora da mente a imagem e o impulso. De que maneira? Traga à sua mente uma contra-imagem que exalta a Cristo e cativa a alma. Lute. Empurre. Ataque. Não diminua o empenho. Tem de ser uma imagem tão poderosa, que as outras não sobreviverão diante dela. Existem pensamentos e imagens que destroem concupiscências.

Por exemplo, nos primeiros cinco segundos da tentação, você já exigiu de sua mente que ela se fixasse, com firmeza, na forma de Jesus Cristo crucificado? Imagine isto: você acabou de ver uma moça com uma blusa transparente que o motivou a fantasiar. Você tem cinco segundos.“Não! Saia de minha mente. Ó Deus, ajuda-me!” Agora, exija de sua mente que ela fixe sua contemplação na cruz de Cristo — isto pode ser feito por intermédio do Espírito Santo. Use todo o seu poder de imaginação para ver o lado ferido de nosso Senhor. Trinta e nove chicotadas deixaram pouca carne intacta. O corpo do Senhor se move para cima e para baixo, por causa de sua respiração, sobre a trave vertical da cruz. Cada respiração introduz lascas na carne lacerada. O Senhor ofega. Em alguns momentos, Ele geme, sob a dor insuportável. Ele tenta se mover na madeira, mas os cravos O impedem, travando os seus pulsos e atingindo os terminais dos nervos. Ele geme com grande agonia e procura mexer os pés, para trazer algum alívio a seus pulsos. Contudo, os ossos e nervos de seus pés traspassados se comprimem um contra o outro, com agonia, de modo que Ele geme novamente. Não há qualquer alívio. A garganta dEle está seca por gemer e sentir sede. Ele perde a respiração e pensa que está sufocado. E, de repente, seu corpo suspira por ar, e todas as feridas doem. Em intensa aflição, Ele se esquece da coroa de espinhos de seis centímetros e, em desespero, inclina para trás a cabeça, batendo um dos espinhos perpendiculares contra a trave da cruz, fazendo-o penetrar em sua cabeça. Sua voz ecoa um tom agudo de dor, e soluços irrompem de seu corpo, traspassado e dolorido, enquanto cada gemido traz mais e mais dores.

Agora, não estou mais pensando naquela blusa. Estou no Calvário. Estas duas imagens são incompatíveis. Se você usar o vigor de seu cérebro para buscar e se fixar em — com todo o poder de seu pensamento — imagens de Cristo crucificado, com a mesma energia criativa que usa nas fantasias sexuais, você aniquilará essas fantasias. Mas você tem de começar nos primeiros cinco segundos e não desistir.

Portanto, a minha pergunta é: você luta, em vez de apenas orar, esperar e tentar evitar? É imagem contra imagem. É um conflito mental, impiedoso e contínuo. Não basta apenas orar e esperar. Una-se a mim neste conflito sangrento, a fim de mantermos o corpo e a mente puros para o Senhor, para minha esposa e para a igreja. Jesus sofreu além do que podemos imaginar, a fim de “purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu” (Tt 2.14). Todo clamor e suspiro de Jesus tinha o objetivo de matar a minha concupiscência — “Carregando, ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça” (1 Pe 2.24).


Extraído do livro:
Penetrado pela Palavra, de John Piper
Copyright: © Editora FIEL 2009.

sábado, 17 de abril de 2010

UNIVERSAL ENTREVISTA O DIABO QUE ACUSA A MUNDIAL....

MEU DEUS DO CEU, A QUE PONTO O HOMEM ESTA CHEGANDO.......TODOS SABEM QUE O ENTITULADO APOSTOLO WALDOMIRO SANTIAGO DA MUNDIAL, FOI DA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, HOJE COM O MINISTERIO DA MUNDIAL QUE CRESCEU MUITO( INFELISMENTE), E BOA PARTE DESSES MEMBROS VIERAM DA UNIVERSAL.
OS LIDERES DA UNIVERSAL NAO ACEITANDO ESSA POSSIVEL DECADENÇIA DE MEMBROS, ENTREVISTA EM PRIEMEIRA MAO ( HAHAHA) O DIABO, SIM ELE MESMO O DIABO, QUE DIZ QUE A MUNDIAL E DO CAPETA, E QUE ELE ESTA USANDO ESSE MINISTERIO PARA TIRAR OS MEMBROS DA UNIVERSAL QUE E DE DEUS SEGUNDO O DIABO.
QUANDO EU PENSO QUE VI TUDO EU NAO VI E NADA, QUANTA HERESIA, MA FE, FALAÇIA, LIDERES AVARENTOS.
MARANATA ELE VEM..............VEM LOGO POR FAVOR SENHOR.........
VEJA O VIDEO ABAIXO:

sexta-feira, 16 de abril de 2010

CONTRATO COM DEUS- IURD

CADA DIA MAS EU TENHO ODIO DESSA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE, ESSES AVARENTOS ESTAO FAZENDO NEGOCIO COM A FE COMO DIZ 2 PE 2:3 ( E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.)
NAO ME ASSUSTA POIS E BIBLIA JA NOS ALERTAVA. MAS ME DEIXA IRADO COMO A MA FE DESSES LIDERES FAJUTOS QUE NAO TEM TEMOR NENHUM EM DEUS.
OQUE ME CONSOLA E QUE O DESTINOS DESSES AVARENTOS JA ESTA RESERVADO MT 7:15-23
Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.
Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
VEJA O VIDEO ABAIXO E VEJA SE NAO E DE FICAR IRADO.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ecumenismo gospel: Voz da Verdade na AD do Brás

Parece mentira, mas não é: Lydia Moisés, integrante do conjunto A Voz da Verdade e cantora solo, irá lançar seu primeiro DVD na sede da Assembleia de Deus do Brás, sob a benção do pastor Samuel Ferreira. O anúncio do lançamento do DVD ocorre um ano depois da última visita do conjunto à Igreja, quando o pastor Ferreira se declarou fã da banda. Filha de José Moisés, Lydia sofreu recentemente um acidente de trânsito e ficou 35 dias internada em estado grave.

Em seu programa semanal, que vai ao ar todos os sábados pela manhã na Rede TV, José e Carlos Aberto Moisés, fizeram um discurso em defesa de Silas Malafaia e Samuel Ferreira. Segundo eles, os que criticam os pastores por terem adquirido aviões têm dor de cotovelo. Em seu ecumenismo, o conjunto anunciou ainda que irá apoiar Dilmo do Santos (do Brás) para deputado estadual e ainda cantaram um trecho do dingo criado pelo Pr. Samuel Ferreira em homenagem a seu dizimista ilustre.

Eles parecem terem esquecido que o conjunto A Voz da Verdade é unicista, critica as igrejas evangélicas e ainda desafia os líderes a provarem a doutrina da Trindade, a qual eles chamam de "doutrina pagã". Para refrescar um pouco a memória dos que acreditam que o conjunto tem algum compromisso com as igrejas evangélicas, vejamos a seguinte linha cronológica de escândalos envolvendo A Voz da Verdade.


a. No dia 11 de maio de 1993, o CLC (Centro de Literatura Cristã) enviou uma carta para o Ministério Voz da Verdade suspendendo a distribuição do seu material, até que o referido explicasse a possível evidência de louvores a deuses estranhos. A resposta foi dada pelo pastor da Voz da Verdade cinco dias depois dizendo que não precisava do CLC e que seria um favor o CLC não adquirir seu material: "Não precisamos do Centro de Literatura Cristã; vocês e nada são a mesma coisa!". [1]

b. Inconformado com as verdades reveladas na lição 5 da revista da Escola Dominical, intitulada "Seitas Modalistas", do segundo trimestre de 1997, em que o pastor Esequias Soares da Silva menciona o conjunto Voz da Verdade com sua igreja na lista das seitas unicistas, o pastor Freud Moisés telefonou para o pastor Esequias ameaçando levar o caso aos tribunais. Após isso, o conjunto resolveu produzir um CD, distribuído gratuitamente para os crentes, com três estudos bíblicos defendendo o unicismo. [2]

c. Um certo jornal de Bauru, edição de julho de 1999, pág. 10 publicou a seguinte manchete: “Voz da Verdade diz que não é seita”. Tratava-se da apresentação do conjunto por ocasião do lançamento do seu CD – “Quando Deus se cala”. Estiveram presentes, segundo o jornal, cerca de 1500 pessoas, que pagaram de R$ 8,00 a R$ 10,00 pelo ingresso. O gasto total foi de R$ 12.000,00 e só o Voz da Verdade cobrou R$ 4,5 mil livre. Na entrevista concedida por um dos integrantes da banda, afirmou ele: “Atualmente o grupo Voz da Verdade tem sido perseguido por um fantasma: o boato de serem uma seita que prega heresias. Comentários, no mínimo, maldosos sendo que até agora ninguém provou que isso seria verdade. [3]

d. Nenhum outro escândalo teve maior repercussão do que o ocorrido em maio de 2001. Por ocasião do Fest-Gospel 2001, o pastor Carlos A. Moisés desafiou os pastores presentes a provarem que Deus tem sócio. Argumentou que quem acredita na doutrina da Trindade acredita nos ensinos pregados pelo Papa. Questionados pelo CACP via e-mail, o Pr. Carlos A. Moisés enviou a seguinte resposta: "Primeiramente, eu gostaria de lhe informar que quem vos escreve é o mesmo que estava gritando no palco em São José do Rio Preto. Em segundo lugar, não estou nem um pouco preocupado... você e nada pra mim é igual a NADA. Alguém, como você, que nega o nome de JESUS não é merecedor de minha apreciação. Se a tua igreja não cantar, MILHÕES de igrejas cantarão por todo o Brasil, por isso você não faz DIFERENÇA. O dia que você conseguir fazer com que as igrejas de todo o país parem de cantar nossos hinos, aí você será um vencedor”.

Esse é o conjunto que o pastor Samuel Ferreira diz tanto gostar. Rasgue então sua Bíblia e entre para as fileiras unicistas, ou então testemunhe firmemente sua crença. Como diz o professor Esequias: a doutrina da Trindade é uma questão de vida ou morte. Infelizmente poucos líderes parecem levar isso a sério, abrindo suas portas e permitindo que o conjunto faça de suas ovelhas consumidores de suas músicas e CDs, além de embutir em sua mente a crença em um deus que se manifesta ao homem através de máscaras ou manifestações.

Bibliografia

1. Manual de Apologética Cristã, Esequias Soares da Silva, CPAD, pág. 334
2. Ibidem, pág. 333
3. Igreja Evangélica A Voz da Verdade. Será? Natanael Rinald, revista Defesa da Fé, março de 2000, pág. 52

Davi Silva, do Ministério Casa de Davi, pede perdão por testemunhos falsos

Em vídeo, na internet, Davi SilvA , do Ministério Casa de Davi, pediu perdão por ter contado falsos testemunhos de cura. Desde 1999, parceiro do missionário de Mike Shea, ele admitiu que mentiu ao testemunhar a cura da Síndrome de Down, passando por sonhos, visões e arrebatamentos.

O vídeo é um desabafo. Ele pede perdão por ter mentido à família, ministério e a Igreja do Senhor. "Estou escrevendo este texto e também fazendo um vídeo, porque eu contava esses testemunhos desde 1999, tanto em solo brasileiro, como em viagens para os Estado Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Argentina, Paraguay e Uruguay. Eu contava em nossos seminários, em clínicas pastorais, conferências proféticas e apostólicas que reuniam pessoas do mundo inteiro. Esses testemunhos foram gravados em CDs e DVDs, comprados e espalhados para lugares onde só Deus sabe. Pessoas ouviram os meus testemunhos e não sabendo que continham mentiras, escreveram em blogs, revistas, e livros. Deram entrevistas, como eu também tenho dado, em rádio e televisão, repassando verdades e, infelizmente, as mentiras contidas em meus testemunhos", relatou.

Davi Silva disse que está arrependido e envergonhado e sofre com este mal desde a infância. O ministro continua no ministério Casa de Davi em Londrina até passar por todo processo de restauração. Mike Shea endossou as palavras do amigo."As mentiras do Davi não anulam a realidade do sobrenatural de Deus. As mentiras do Davi não anulam as verdades da Palavra de Deus. Tampouco as mentiras anulam as experiências que você teve com Deus em nossos seminários", resumiu.

O testemunho na íntegra está no blog do Ministério Casa de Davi.

Fonte: Casa de Davi / Creio / IGEVA

OBS.QUE DEUS TENHA MISERICORDIA, E O PIOR QUE MENTIRAS COMO ESSA EXISTEM DE MONTE NAS NOSSAS IGREJAS, MAS COMO PERDOAR E DIVINO E UM MANDAMENTO O MEU PERDAO ELE TEM .......VEJA O VIDEO ABAIXO PRIMEIRO COM O TESTEMUNHO FALSO, E DEPOIS COM A RETRATAÇAO E O PEDIDO DE DESCULPAS EM 2 PARTES.





quarta-feira, 14 de abril de 2010

ENTREVISTA COM CAIO FABIO-WEBTV GOSPEL

ASSISTA ESSA MARAVILHOSA ENTREVISTA, QUE CAIO FABIO DEU AO PROGRAMA WEBTV GOSPEL.....A ENTREVISTA FOI FEITA PELO IRMAO CLAUDIO FONSECA, UM GRANDE DEFENSOR DA FE, E QUE TEM UM SITE ONDE VOCE PODE VISITAR E VER MAS DETALHES SOBRE SEUS ESTUDOS, E OUTROS VIDEOS COMO ESTE AQUI POSTADO, E SO ACESAR WWW.CAMINHOCRISTAO.COM........VEJA O VIDEO ABAIXO.....

Cantora gospel internacional assume ser lésbica

Uma estrela ascendente no cenário da música cristã está retornando à atenção pública com uma nova identidade após uma ausência misteriosa de sete anos passada em sua maior parte do outro lado do mundo. Jennifer Knapp não apenas está lançando um novo álbum como está "saindo do armário", um termo que a cantora e compositora indicada ao Grammy considera "muito bizarro" neste momento em que ela relança sua carreira musical, com certo nervosismo.

A cantora de 36 anos, natural do Kansas e que saía com homens em sua época de faculdade, está preparada para uma reação negativa por parte de fãs religiosos que, ao longo dos anos, sempre fizeram questão de desmentir rumores sobre sua sexualidade. Por outro lado, disse ela em entrevista recente à Reuters, "ando ganhando muito mais piscadelas de garotas (nos shows) do que no passado!".

Caso inédito

Nenhuma outra cantora tão famosa quanto Knapp no gênero da música cristã é abertamente homossexual. No passado, a indústria musical cristã desaprovava os artistas que se desviavam do padrão. Rádios e lojas no varejo se apressaram a abandonar Sandi Patty e Michael English nos anos 1990, quando ambos admitiram terem tido casos extraconjugais (separados). Amy Grant também foi parar na lista negra quando se divorciou, mais tarde na mesma década. Todos foram perdoados desde então, em maior ou menor grau.

Jennifer Knapp está adotando postura preventiva. Ela gravou um álbum para o grande público e não está tentando promovê-lo especificamente junto a rádios e varejistas cristãos.

"Eu acharia uma falta de respeito dizer 'ei, isto é algo que você vai querer colocar na sua loja ao lado da estatueta de Jesus'", disse ela. "Seria falsa ingenuidade tentar convencer alguém de que precisa fazer isso".

Renascida pela segunda vez?

Mas Knapp se considera "uma pessoa de fé" e rejeita a sugestão de que esteja dando as costas à igreja, acusação que prejudicou artistas como Sam Cooke e Aretha Franklin quando eles deixaram o gospel para trás para buscar o estrelato pop.

Como artista para o grande público que quer se promover no nicho de álbuns adultos alternativos - ao lado de gente como o U2 e a também lésbica Melissa Etheridge -, foi sugerido a Knapp que, depois de "renascer em Cristo", ela tenha renascido mais uma vez.

"Talvez eu devesse ter dado esse título ao álbum", disse ela. Em vez disso, porém, ela optou por "Letting go". O álbum será lançado em 11 de maio através da distribuidora independente RED, pertencente à Sony Music.

Será seu quarto álbum, e o primeiro desde "The way I am", de 2001, que recebeu uma indicação ao Grammy de melhor álbum de rock gospel.

Desde seu álbum de estreia, "Kansas", de 1998, Knapp já vendeu cerca de 1 milhão de álbuns. Ela viajava constantemente em turnê e fez parte da turnê Lilith Fair 1999. Recebeu quatro Dove Awards, os prêmios mais importantes da música gospel.

Austrália

Mas, cada vez mais exausta e desanimada, Knapp foi viver a fantasia de muitas pessoas que trabalham demais: abandonou tudo e foi viajar pelo mundo. Ela terminou na Austrália, tornou-se cidadã desse país e agora pretende passar a maior parte de seu tempo pessoal ali.

Durante o período que passou longe dos holofotes, Knapp passou por uma espécie de crise da meia-idade precoce que a levou a reavaliar sua fé, sua sexualidade e seu trabalho. Fazer música era a última de suas preocupações.

Antes de conhecer sua namorada, nos Estados Unidos, ela foi celibatária durante dez anos. Knapp disse que isso condiz com a expectativa geral em relação aos membros não casados da comunidade evangélica.

Embora diga que ainda respeita as pessoas que se abstêm do sexo não conjugal, ela brincou: "Qualquer pessoa que tenha passado uma década celibatária tem 'perdedor completo' estampado em suas costas".

Privacidade

Sua nova identidade sexual é evidentemente um assunto muito comentado, mas Knapp não se vê como ativista na comunidade gay. Ela protege com firmeza sua privacidade e a de sua namorada, "que não quer ser famosa de nenhuma maneira".

Embora seja inevitável que os fãs estudem as canções em busca de pistas sobre sua nova vida amorosa, Knapp disse que nunca compõe canções sobre pessoas específicas. Mesmo assim, ela fala com franqueza no primeiro verso da faixa "Inside": "Sei que vão me enterrar antes de ouvirem a história inteira".

"Espero que essa contestação seja vista como humildade", ela explicou. "Se existe alguma frustração, é por tentar romper com cortesia o jugo de ter que ser algo que não consigo, dizendo com toda humildade: 'Por favor sejam gentis comigo quando descobrirem a verdade'. É tudo o que você pode fazer."

Fonte: G1

terça-feira, 13 de abril de 2010

Chico Xavier não era cristão!

Chico Xavier não era cristão!

.
Por: Antônio Carlos Costa


O Chico Xavier não era cristão. Não estou usando o adjetivo como sinônimo de gente boa. Cristão é o nome que é dado aos discípulos de Cristo -aqueles que procuram imitá-lo e submeter sua vida intelectual a ele.

Cristo nunca ensinou que estamos pagando nessa vida pelos pecados que praticamos numa vida da qual não nos lembramos. Jamais vimos, um discípulo seu, ser estimulado a buscar contato com seres humanos mortos. Quem anda com Cristo prefere a presença do Espírito Santo.

Não há um só relato sequer nos evangelhos de sessões mediúnicas. Nenhum discípulo jamais passou pela experiência súbita de despersonalização -em razão de haver sido possuído pelo espírito de um ser humano morto. Só vemos os discípulos recebendo o Espírito Santo, que quando veio sobre eles, os tornou mais eles do que eles jamais o foram, uma vez que o que neles havia de melhor se manifestou.

Quando os discípulos escreviam, tratavam de orar, pensar e contar com seus próprios pensamentos e obra de revelação do Espírito Santo. Não havia psicografia, mas iluminação que respeitava sua individualidade. Os 27 livros do Novo Testamento mostram as características individuais de cada um. Todos foram honrados pelo Deus que se agradava em usá-los, a partir da revelação única que fazia de si mesmo por meio da singularidade da vida dos seus servos.

Eles não aguardavam reencarnação. Se alguém lhes dissesse que suas esperanças consistiam num retorno para esse presente mundo de injustiça e miséria, eles chorariam amargamente, uma vez que todos aguardavam novos céus e nova terra.

Eles praticavam obras de amor, mas jamais com o intuito de retornarem para uma vida melhor após a morte. Eles dependiam do sangue de Cristo para o perdão de pecado, e o bem que faziam, faziam-no porque amavam a Deus, e encontravam-se em estado de encanto, gratidão e espanto com o amor que lhes fora revelado na cruz.

Em suma, Chico Xavier não era cristão, pois ensinava espiritismo, não cristianismo.


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Por: Antônio Carlos Costa


O Chico Xavier não era cristão. Não estou usando o adjetivo como sinônimo de gente boa. Cristão é o nome que é dado aos discípulos de Cristo -aqueles que procuram imitá-lo e submeter sua vida intelectual a ele.

Cristo nunca ensinou que estamos pagando nessa vida pelos pecados que praticamos numa vida da qual não nos lembramos. Jamais vimos, um discípulo seu, ser estimulado a buscar contato com seres humanos mortos. Quem anda com Cristo prefere a presença do Espírito Santo.

Não há um só relato sequer nos evangelhos de sessões mediúnicas. Nenhum discípulo jamais passou pela experiência súbita de despersonalização -em razão de haver sido possuído pelo espírito de um ser humano morto. Só vemos os discípulos recebendo o Espírito Santo, que quando veio sobre eles, os tornou mais eles do que eles jamais o foram, uma vez que o que neles havia de melhor se manifestou.

Quando os discípulos escreviam, tratavam de orar, pensar e contar com seus próprios pensamentos e obra de revelação do Espírito Santo. Não havia psicografia, mas iluminação que respeitava sua individualidade. Os 27 livros do Novo Testamento mostram as características individuais de cada um. Todos foram honrados pelo Deus que se agradava em usá-los, a partir da revelação única que fazia de si mesmo por meio da singularidade da vida dos seus servos.

Eles não aguardavam reencarnação. Se alguém lhes dissesse que suas esperanças consistiam num retorno para esse presente mundo de injustiça e miséria, eles chorariam amargamente, uma vez que todos aguardavam novos céus e nova terra.

Eles praticavam obras de amor, mas jamais com o intuito de retornarem para uma vida melhor após a morte. Eles dependiam do sangue de Cristo para o perdão de pecado, e o bem que faziam, faziam-no porque amavam a Deus, e encontravam-se em estado de encanto, gratidão e espanto com o amor que lhes fora revelado na cruz.

Em suma, Chico Xavier não era cristão, pois ensinava espiritismo, não cristianismo.

sábado, 10 de abril de 2010

Distorcendo o Evangelho

Distorcendo o Evangelho

.
Continuamos a testemunhar a distorção e a diluição do evangelho, que em alguns lugares é totalmente substituído por falsos evangelhos. Podemos perguntar: onde está a ênfase de proclamar a livre graça de Deus na justificação dos pecadores? Martinho Lutero, o reformador, disse: “O critério para avaliarmos se uma igreja está firme ou vacilante é a justificação pela fé somente”. Infelizmente, muitas igrejas já não enfatizam essa grandiosa doutrina que está no próprio âmago do evangelho.

Muitos evangélicos presumem de modo incorreto que a salvação é meramente uma questão de repetir uma oração: “Jesus, entra no meu coração”. Ao mesmo tempo, a maioria dessas pessoas não possui a menor idéia de como somos perdoados, justificados e declarados justos diante de Deus. Ainda mais inquietante é o fato de que boa parte de nossa cultura cristã contemporânea está confusa ou até mesmo totalmente ignorante a respeito de como Deus, em seus propósitos soberanos, nos traz o evangelho. As grandes doutrinas evangélicas da presciência, da eleição, da predestinação, da justificação e da regeneração não são levadas em conta ou são completamente esquecidas.

Quando dizemos que o evangelho tem sido distorcido em algumas igrejas nos nossos dias, estamos afirmando que algumas coisas têm sido subtraídas dele, de modo que a mensagem original fica gravemente distorcida. Segue-se uma lista de algumas das coisas que freqüentemente são omitidas ou subtraídas do evangelho:

1. O sangue de Jesus;
2. A cruz de Jesus;
3. A doutrina do castigo eterno;
4. A doutrina do arrependimento;
5. A lei de Deus para convencer do pecado;
6. O temor a Deus;
7. A chamada a uma vida santa;
8. As grandes doutrinas da graça (ver Rm 8.28-30).


Todo crente, ao avaliar a igreja que freqüenta, deve fazer as seguintes perguntas:

1. O evangelho da justificação pela fé somente é proclamado de modo claro e consistente?

2. As grandes doutrinas da igreja cristã são pregadas de modo sistemático, ou o culto enfoca histórias comoventes que visam apelar às nossas emoções?

3. O pastor atribui a Deus toda a glória pela salvação? O pregador deixa claro que a salvação é a obra de um Deus soberano, que salva os pecadores pela sua graça livre e soberana?

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Extraído do Livro: O que a Bíblia Ensina Sobre Adoração, de Robert L. Dickie. Editora Fiel
Via: [ Orthodoxia ]

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ordenando aos Hereges

Partindo eu para a Macedônia, roguei-lhe que permanecesse em Éfeso para ordenar a certas pessoas que não mais ensinem doutrinas falsas, e que deixem de dar atenção a mitos e genealogias intermináveis, que causam controvérsias em vez de promoverem a obra de Deus, que é pela fé. (1 Timóteo 1:3-4)

Um dos principais deveres de um ministro cristão é combater falsas doutrinas. Paulo provavelmente tinha algo definido em mente quando escreveu a Timóteo. É possível que a igreja estivesse sendo ameaçada com um precursor do gnosticismo, ou de alguma forma de misticismo judaico, ou uma mistura dos dois. O contexto histórico exato não é essencial para o entendimento e aplicação dessa passagem, visto que Paulo primeiro declara um princípio amplo, que Timóteo deve por um fim a homens que ensinam “falsas doutrinas”. Ele não pretende dizer que essas falsas doutrinas particulares deveriam ser detidas, mas todas as outras são permitidas. Todas as falsas doutrinas devem ser detidas.

Um ministro cristão que esteja indisposto ou que seja incapaz de fazer isso é um devedor, e introduz uma vulnerabilidade à sua igreja. Ele poderia estar indisposto de se opor a falsas doutrinas por não considerar que doutrinas sejam algo essencial. Mas elas são essenciais, visto que fornecem definição e orientação com respeito a cada aspecto da fé cristã. Não existe nenhuma fé cristã, e dessa forma nenhum conhecimento de Deus e de Cristo, nenhuma salvação, nenhuma justificação e santificação, nenhuma adoração a Deus, nenhuma comunhão com os santos, e nenhuma esperança de vida eterna, sem as doutrinas cristãs. Sem doutrinas, não há nada. Então, um ministro poderia ser incapaz de se opor às falsas doutrinas porque teme confrontar os heréticos, ou porque careça de conhecimento e inteligência para refutá-los. Seja qual for a razão, essa é uma séria deficiência num ministro, e desse ser tratada com extrema urgência.

Não devemos permitir que o mundo nos ensine como lidar com os falsos mestres. Alguns ministros têm maior respeito pelos padrões não cristãos de cortesia acadêmica do que pelo Senhor Jesus Cristo. E se eles querem parecer intelectuais e respeitáveis diante do mundo, e polidos de acordo com o padrão do mundo, então não prestam para serem pregadores do evangelho. Paulo não diz a Timóteo que dialogue com os falsos mestres, ou aprenda a perspectiva deles, mas que ordene-os a parar.

Algumas pessoas pensam que a melhor forma de lidar com falsas doutrinas é debatê-las num fórum público, de forma que os cristãos possam ouvir os dois lados e decidirem por si próprios. Novamente, essa visão procede do mundo, e impõe democracia e liberdade de expressão na política da igreja. A Igreja do Deus Vivo não é uma democracia. Jesus Cristo é Rei – sua opinião é verdade, e seu mandamento é lei. Ninguém tem o direito de se opor a ele ou expressar visões alternativas. Sem dúvida, seus ministros podem debater falsas doutrinas, mostrando de que formas esses ensinos são errôneos, mas eles não podem fazer isso interminavelmente, e eles devem falar com autoridade, ordenando que os falsos mestres cessem com as suas heresias.

Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto

Desmascarando a Teologia da Prosperidade

Desmascarando a Teologia da Prosperidad

I - INTRODUÇÃO


“Buscai primeiro o reino de deus e a sua justiça” (Mt 6.33). Aqueles que seguem a Cristo são conclamados a buscar acima de tudo o mais, o reino de Deus e a sua justiça. O verbo buscar subentende estar continuamente ocupado na busca de alguma coisa, ou fazendo um esforço vigoroso e diligente para obter algo (cf. 13.45). Cristo menciona dois objetos da nossa busca: (1) O Reino de Deus devemos buscar diligentemente a demonstração da soberania e do poder de Deus em nossa vida e em nossas reuniões. Devemos orar para que o reino de Deus se manifeste no grandioso poder do Espírito Santo para salvar pecadores, para destruir a influência demoníaca, para curar os enfermos e para engrandecer o nome do Senhor Jesus. (2) Sua justiça com a ajuda do Espírito Santo, devemos procurar obedecer aos mandamentos de Cristo, ter a sua justiça, permanecer separados do mundo e demonstrar o seu amor para com todos (cf. Fp 2.12,13).


II – DEFINIÇÃO: “EVANGELHO DA PROSPERIDADE”


Heresia segundo a qual o crente "deve ser rico", “sempre ter saúde”, senão não está abençoado.. Dizem que por ser filho de Deus, temos o "direito" de termos o que quisermos!


III - OS AMIGOS DE JÓ


É a partir do Cap. 2.11-13 que entram em cena os “amigos de Jó”: Elifaz, Bildade e Zofar. Estes, após verem a sua situação deplorável, passado um momento de comoção e pesar e vendo o estado de Jó piorar, começaram a procurar uma justificativa para o que estava acontecendo. Estavam agora, agindo pela razão. Não está errado o cristão procurar saber de Deus o porquê das coisas, desde que não esqueça de reconhecer sua soberania, onisciência, justiça, amor, etc, pois somos muito limitados para entender as coisas de Deus. O Apóstolo Paulo em Ef 3.10 fala da multiforme sabedoria de Deus, o qual tem muitas maneiras de realizar os seus planos em nossas vidas. Formas que geralmente não entendemos, assim como Jó e seus amigos não entenderam.


Todavia, Elifaz, procura como um filósofo a causa de Jó estar passando por tantos infortúnios, tendo por base suas próprias experiências (Jó 4.7,8). Em suma ele conclui que Jó precisava submeter-se a Deus para que fosse abençoado, caso se arrepen-desse (Jó 5.17,27). No final do relato de Elifaz, depois de todo aquele sentimento demonstrado anteriormente, transforma-se em acusações contra Jó (6.14,29).


IV - A DOUTRINA DE BILDADE


Bildade justificava as tragédias ocorridas com seu amigo Jó, acusando-o de haver falhado em sua obediência a Deus e queria provar que Deus só abençoa aqueles que lhe são fiéis e amaldiçoa aqueles que falham. A fim de fundamentar a sua doutrina, evoca Bildade o testemunho dos antigos: “Porque, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas e prepara-te para a inquirição de seus pais. Porque nós somos de ontem e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra” (Jó 8.8,9).


V - A FALÁCIA DE BILDADE


A doutrina de Bildade é recheada de verdades e mentiras misturadas de modo a enganar aos incautos e faltos de sabedoria. Assim são as modernas músicas "evangélicas" com letras bíblicas e mundanas e sons santos e profanos; e Pregações shows, que trazem ocultamente a maligna Teologia da Prosperidade que tem feito ricos pobres da´presença de Deus e dos pobres, ricos sem Deus. (Ler 1 Tm 6.10).


VI - A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE


Há até pelo menos duas décadas, a pregação evangélica, principalmente pentecostal, enfatizava que os cristãos não deveriam se apegar às riquezas materiais, aos interesses terrenos e que os problemas da vida, como enfermidades, perseguições, falta de dinheiro, eram provações divinas.


A afirmação que melhor resume a Teologia da Prosperidade é a que o cristão deve ser próspero financeiramente e viver sempre livre de qualquer enfermidade. Quando isto não acontece, é porque ele deve estar vivendo em pecado, não tem fé ou está vivendo sob o domínio do diabo.


Os principais pregadores da Teologia da Prosperidade no Brasil são: R.R. Soares (Igreja Internacional da Graça de Deus), Edir Macedo (Igreja Universal do Reino de Deus), Jorge Linhares (Igreja Batista do Getsêmani), Rinaldo de Oliveira (possui ministério próprio), Robson Rodovalho (Comunidade Sara Nossa Terra), Valnice Milhomens (Ministério Palavra da Fé).


Estes pregadores têm ensinado que todos os cristãos devem ser ricos financeira-mente, ter o melhor salário, a melhor casa, o melhor carro, uma saúde de ferro, e afirmando que toda enfermidade vem do diabo. E que se o cristão não vive essa vida pregada por eles, é falta de fé ou que há pecado em sua vida.


A soberania de Deus é a doutrina que afirma que Deus é supremo, tanto em governo quanto em autoridade sobre todas as coisas. Entretanto, nos círculos da Confissão Positiva, ela não é levada muito a sério. Verbos como exigir, decretar, determinar, reivindicar, muitas vezes substituem os verbos pedir, rogar, suplicar, clamar, etc.


VII - AS CONTRADIÇÕES DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE


A Teologia da Prosperidade é representada basicamente por 4 pilares. Consulte todas as referências citadas abaixo.

* A Teologia da Prosperidade declara que Deus não diz “não” às orações de seus filhos.” (Ler Dt 3.23-29; 2 Sm 12.15-23; 2 Co 12.7-9);
* A Teologia da Prosperidade diz que devemos orar apenas uma vez por alguma coisa. A oração repetida significa falta de fé. (Ler Mt 26.44; 2 Co 12.8; Gn 25,21; Lc 1.13);
* A Teologia da Prosperidade ensina que sofrimento e significa falta de fé. (Ler 2 Co 4.8,9; 11.23-29);
* A Teologia da Prosperidade ensina que sofrer alguma doença significa estar em pecado ou falta de fé (Ler Gn 48.1; 2 Rs 13.14; 2 Rs 20.1; Is 38.1; Dn 8.27; Jo 11.1; Gl 4.13-15; 2 Tm 4.20; Fl 2.25-27);
* A Teologia da Prosperidade afirma que pobreza não combina com nossa posição de filhos do Rei. (2 Co 8.9; Tg 5.1,6; 2 Tm 6.9,10,17-19).


Refutações para estes falsos ensinos:

* A prosperidade material. Vemos na Bíblia que em local algum o Senhor garante riquezas aos seus servos, exectuando-se as riquezas celestiais. A prosperidade material está à mercê do esforço humano. Para isto serve o ditado: “Quem planta mais, colhe mais”.
* As provações dos justos. Sabemos que muitos servos de Deus passaram por pobreza e até pobreza extrema como é o caso de José, Elias, Amós e Lázaro e até os apóstolos; então, como não podemos colocar à prova a fé dos mesmos, concluímos que também os crentes fiéis passam por situações difíceis.
* A doença nos justos: Sabemos que há várias razões para que alguém seja acometido por doenças. A Bíblia relata 3 razões principais para as enfermidades: 1) pelo homem ainda possuir a natureza humana (Gn 48.1; Dn 8.27; 2 Tm 4.20); 2) por provação (Jó 21-7) e 3) por consequência do pecado (Jo 5.1-14).
* A evidência de uma vida piedosa. Creio que Deus tem um plano para cada um de nós desde que nos submetamos a Ele. Assim Deus chama uns para serem pobres e na sua pobreza fazer uma grande obra para Ele; enquanto também chama pessoas de classe média e alta para O servir. Também vemos que o Senhor chama ricos e os faz pobres, como chama pobres e os faz ricos, tudo está em Seus planos e o que temos que fazer é nos submeter aos mesmos sem murmuração.


Paulo talvez fosse rico antes, mas depois que teve contato com Cristo viveu sem riquezas. Leia Fp 4:11-12 e I Co 4.11-14. Após ter feito esta leitura, responda a seguinte pergunta: “Paulo era um homem sem fé? Fraco? Débil?”


VIII - A JUSTA PORÇÃO DE AGUR


A Teologia da Prosperidade é diabolicamente perversa e mentirosa, porque induz os filhos de Deus a buscar a riqueza, por concluírem ser esta tão importante quanto a salvação.

* A teologia da miséria. Existe a "teologia da miséria" pregada por algumas religiões, que visa a salvação através do sofrimento, o que não está correto pois sendo assim, todos os pobres miseráveis e sofredores seriam salvos sem o sacrifício vicário de Cristo. Jó não era justificado nem pela sua riqueza de antes e nem pela sua pobreza de agora e sim pela sua fé num redentor que esperava ele, vir em sua ajuda. (Ler Ef 2.8).
* A porção de Agur. “Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus” (Pv 30.7-9). Veja o que o Espírito Santo nos ensina sobre o desejo de se tornar rico, usando o apóstolo Paulo: 1 Tm 6.9: “Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição”.


IX - EXEMPLOS E VERSÍCULOS BÍBLICOS QUE COMBATEM CONTRA A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

* Salomão não pediu riquezas... 1 Rs 3.9
* O mendigo Lázaro era salvo, porém... Lc 16.20-23
* Paulo viveu em constante pobreza: Fp 4.11
* Porque Jesus pediu ao rico para desfazer-se dos bens? Lc 18.22
* Os que querem ficar ricos caem em tentações: 1 Tm 6.9
* Não podemos servir a Deus e as riquezas: Lc 16.13
* Igreja Apostólica não tinha membros que se diferenciassem entre si nas posses: At 2.44-45
* A oração que não é atendida: para gastar no luxo: Tg 4.3
* Na oração do Pai Nosso não há indicação de pedirmos além do necessário ("de cada dia..." Mt 6.11)
* A colheita de cem por um é de natureza espiritual! Mt 13.23
* A Bíblia exorta a procurar os melhores dons (1 Co 12.31), a buscar a Deus e Seu Reino (Is 55.6, Mt 6.33), etc. Não há passagem recomendando o acúmulo de bens (veja Pv 30.8-9, Sl 62.10, 1 Tm 6.8)
* O servo de Eliseu pegou lepra pela cobiça... 2 Rs 5.20-27
* Cobiça como pecado: Lc 12.15-21, 1 Jo 2.16
* "Não amar as coisas do mundo", significa não desejá-las!1 Jo .15
* "Não ajunteis tesouro na terra..." Mt 6.19
* A fascinação da riqueza sufoca o crescimento espiritual Mc 4.19
* O amor ás riquezas, raiz dos males 1 Tm 6.10
* Transitoriedade e vaidade (Pv 23.5, Ec 2.18, 5.10)
* Pobres no mundo, mas ricos para Deus (Tg 2.5)
* Prosperidade como resultado da obediência, e não dos "direitos": Dt 7.12-13, 11.13-15, etc.
* A cobiça levou o povo de Israel a desobedecer e ser derrotado: Js 7.1-26
* Jó, um justo, passou por um período de pobreza total: Jó 1.9-12
* "Ganhar o mundo inteiro" ou "perder sua alma"? (Mc 8.36). Veja também Lc 12.34
* Qual o objetivo do evangelho? Prosperidade ou salvação? Veja Jo 20.


X - CONCLUSÃO


A verdadeira prosperidade é ter Cristo no coração. Ele é o nosso supremo bem. A verdadeira prosperidade é ser canal de Deus para abençoar os outros, isso implica em ser abençoado também, pois quem planta sempre colhe e quem planta boas sementes em bons terrenos, sempre colhe bons frutos.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Soli Deo Gloria: Nossa Única Ambição

Soli Deo Gloria: Nossa Única Ambição







O mundo está cheio de pessoas ambiciosas. Mas Paulo disse: "Tem sido minha ambição, deste modo, pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado" (Romanos 15:20). Uma vez que Deus falou de forma tão clara e salvou de forma tão definitiva, o crente é livre para adorar, servir e glorificar a Deus e gozá-lo para sempre, começando agora. Qual é a ambição do movimento evangélico? Agradar a Deus ou agradar a homens?

A nossa felicidade e alegria se encontra em Deus ou em alguém ou algo mais? O nosso culto é entretenimento ou adoração? A meta da nossa vida é a glória de Deus ou a nossa auto-realização? Vemos a graça de Deus como a única base para a nossa salvação, ou ainda estamos buscando alguma parte do crédito para nós mesmos? Estas questões revelam uma flagrante centralização no homem nas igrejas evangélicas e no testemunho geral dos nossos dias.

Robert Schuller diz que a Reforma "cometeu um erro porque estava centrada em Deus, em vez de centrada no homem", e George Lindbeck, de Yale, observa o quão rapidamente Teologia Evangélica aceitou este novo evangelho: "Nos anos cinqüenta, foi necessário existir os liberais para que houvesse aceitação a Norman Vincent Peale, mas como o caso de Robert Schuller indica, hoje os conservadores professos engolem suas idéias"

Muitos historiadores olham em retrospectiva para a Reforma e admiram suas influências de longo alcance na transformação da cultura. A ética do trabalho, a educação pública, o aperfeiçoamento cívico e econômico, um reavivamento da música, das artes, e um sentimento de que toda a vida, de alguma forma, está relacionada a Deus e à sua glória: Esses efeitos levaram historiadores a observar com um senso de ironia como uma teologia do pecado e da graça, a soberania de Deus sobre a impotência dos seres humanos, e uma ênfase na salvação pela graça à parte das obras, poderia ser o catalisador para uma energética transformação moral. Os reformadores não se propuseram lançar uma campanha política ou moral, mas eles provaram que, quando colocamos o Evangelho em primeiro lugar e damos voz à Palavra, os efeitos inevitavelmente se seguem.

Como podemos esperar que o mundo leve Deus e Sua glória a sério se a Igreja não leva? O lema da Reforma, Soli Deo Gloria estava esculpido no órgão da igreja de Bach em Leipzig e o compositor assinava suas obras com as iniciais deste lema. Ele está inscrito sobre tabernas e salões de dança nas áreas antiga de Heidelberg e de Amsterdã, um duradouro tributo a um tempo em que o perfume da bondade de Deus parecia encher o ar. Não foi uma idade de ouro, mas um tempo de espantosa restauração de fé e prática centradas em Deus. Eugene Rice, professor da Universidade Columbia, oferece uma conclusão adequada:

“Muito mais, os pontos de vista da Reforma a respeito de Deus e da humanidade servem de medida para o abismo existente entre a imaginação secular do século XX e a embriaguez do século XVI com a majestade de Deus. Podemos exercer apenas uma concessão histórica ao tentarmos entender como é que as inteligências mais brilhantes de toda uma época encontraram uma suprema e total liberdade para abandonar a fraqueza humana em favor da onipotência de Deus”.

Soli Deo Gloria!


Michael Horton
Reformation Essentials - Five Pillars of the Reformation
Dr. Michael Horton é professor de Teologia e Apologética no Seminário de Westminster Califórnia (Escondido, California)

© Modern Reformation
Este artigo foi publicado originalmente na edição de março/abril de 1994 da revista Modern Reformation e é reproduzida com permissão. Para obter mais informações sobre a Modern Reformation, visite www.modernreformation.org ou ligue para (800) 890-7556. Todos os direitos são reservados.

domingo, 4 de abril de 2010

Sola Gratia: Nosso Único Método

A razão pela qual devemos perseverar nas Escrituras é porque ela é o único lugar que nos diz que somos salvos pela espontânea e imerecida aceitação de Deus. Em "A Noviça Rebelde", Maria (Julie Andrews), desnorteada pela súbita atração do capitão por ela, se expressa de forma extravagante "Nada vem do nada, nada poderia. Então, em algum lugar da minha juventude ou infância, devo ter feito algo de bom”. No fundo, a natureza humana está convencida de que existe uma maneira de nos salvarmos por nós mesmos. Podemos realmente necessitam de assistência divina. Talvez Deus tenha que nos mostrar o caminho, ou até mesmo enviar um mensageiro para nos conduzir de volta, mas nós podemos realmente seguir o plano e fazer as coisas acontecerem.


A Lei está em nós por natureza. Nascemos com uma consciência que nos diz que estamos condenados por essa Lei, mas nossa razão imediatamente conclui que a resposta a esta auto-condenação é fazer o melhor da próxima vez. Mas o Evangelho não está na natureza. Não está alojado em algum lugar em nosso coração, na nossa mente, na nossa vontade, ou nas nossas emoções. É um comunicado que chega até nós como loucura, e nossa primeira resposta, assim como a de Sarah, é rir. Conta-se a história de um homem que caiu de um penhasco, mas durante sua queda, conseguiu se agarrar a um galho. Ele interrompeu sua queda e salvou sua vida, mas logo percebeu que não poderia subir de volta para a borda. Finalmente, ele gritou: "Há alguém aí em cima que possa me ajudar?" Para sua surpresa, uma voz estrondosamente respondeu, "eu estou aqui e posso te ajudar, mas primeiro você tem que largar esse galho”. Pensando por alguns momentos em suas opções, o homem olhou para cima e retrucou: "Há mais alguém aí que possa me ajudar?" Procuramos alguém que nos salve, ajudando-nos a nos salvar a nós mesmos. Mas a Lei nos diz que mesmo as nossas melhores obras são como trapos de imundície; o Evangelho nos diz que é algo em Deus e em seu caráter (benignidade, bondade, misericórdia, compaixão) e não em nós (uma boa vontade, uma decisão, um ato, um coração aberto, etc.) que nos salva.

Muitos na igreja medieval acreditavam que Deus salvasse pela graça, mas também acreditavam que o seu próprio livre arbítrio e cooperação com a graça era "a sua parte" na salvação. A frase popular medieval era, "Deus não negará a sua graça àqueles que fazem o aquilo que podem." A versão atual, claro, é: "Deus ajuda quem se ajuda". Mais da metade dos evangélicos entrevistados achavam que isso era uma citação bíblica direta e 84% pensavam que era uma idéia bíblica, e essa porcentagem crescia entre aqueles que freqüentavam Igrejas evangélicas.

Às vésperas da Reforma, um número de líderes da Igreja, inclusive bispos e arcebispos, se queixavam do crescente Pelagianismo (uma heresia que nega o pecado original e a absoluta necessidade da graça). Contudo, esta heresia nunca foi tolerada na sua expressão plena. No entanto, hoje é tolerada e até promovida no protestantismo liberal em geral, e mesmo em muitos círculos evangélicos.

No Pelagianismo, o pecado de Adão não é imputado a nós, nem a justiça de Cristo. Adão é um mau exemplo, não o representante em quem nos tornamos culpados. Da mesma forma, Cristo é um bom exemplo, não o representante em quem nos tornamos justos. Quantas de nossas pregações estão centradas no seguir a Cristo – embora tão importante - e não na Sua pessoa e na Sua obra? Quantas vezes ouvimos falar sobre a Sua obra em nós comparada com Sua obra por nós?

Charles Finney, o revivalista do século XIX, é um santo padroeiro para a maioria dos evangélicos. E, no entanto, ele negou o pecado original, a expiação vicária, a justificação, e a necessidade de regeneração pelo Espírito Santo. Em suma, Finney era um Pelagiano. Essa crença na natureza humana, tão proeminente no Iluminismo, arruinou a doutrina evangélica da graça entre as denominações protestantes mais antigas (agora chamadas de "linha dominante"), e podemos ver onde isso as levou. E, contudo, evangélicos conservadores estão indo pelo mesmo caminho e têm experimentado essa ênfase centrada no homem, centrada nas obras há algum tempo.

As estatísticas se mostram verdadeiras neste ponto, infelizmente, e mais uma vez, os líderes ajudam a sintetizar o erro. Norman Geisler escreve, "Deus salvaria todos os homens, se pudesse. Ele salvará o maior número possível, de fato, sem violar o seu livre arbítrio."



Michael Horton
Reformation Essentials - Five Pillars of the Reformation

sábado, 3 de abril de 2010

Sola Scriptura: Nosso Único Fundamento

Muitos críticos da Reforma tentaram retratar este item [Sola Scriptura] como o convite ao individualismo, uma vez que as pessoas descobrem por si mesmas, na Bíblia, aquilo em que irá ou não acreditar. "A Igreja não tem importância. Fora os credos e a função de ensino da Igreja! Nós temos a Bíblia e isso é o suficiente”. Mas esta não foi a doutrina dos reformadores no Sola Scriptura - Somente a Escritura. Com relação à abordagens individualista para com a Bíblia, Lutero disse "que isso significaria que cada homem iria para o inferno por conta própria."

De um lado, os Reformadores enfrentaram a Igreja Romana, que considerava a autoridade dos seus ensinamentos como definitiva e absoluta. Os Católicos Romanos diziam que a tradição pode ser uma forma de revelação infalível, mesmo na igreja contemporânea; é preciso uma Bíblia infalível e um intérprete infalível daquele livro sagrado. Do outro lado estavam os anabatistas radicais que não apenas acreditavam que não precisavam da função do ensino da Igreja, mas pareciam realmente não necessitar da Bíblia também, uma vez que o Espírito Santo falava com eles – ou, pelo menos, com seus líderes - diretamente. Em vez de um Papa, o Anabatismo produziu vários mensageiros "infalíveis", que ouviam a voz de Deus. Contra ambas as posições, a Reforma insistiu que a Bíblia era a única autoridade final na determinação da doutrina e da vida. Na sua interpretação, toda a igreja deve ser incluída, inclusive os leigos, e devem ser orientada pelos mestres na igreja. Esses mestres, embora não infalíveis, devem possuir considerável autoridade interpretativa. Os credos eram obrigatórios e as comunidades Protestantes recém-reformadas, rapidamente elaboraram confissões de fé que receberam a concordância ou aprovação de toda a Igreja, não apenas dos mestres.

Hoje, somos confrontados com desafios semelhantes mesmo dentro do evangelicalismo. Por um lado, há a tendência de se dizer, como Lutero caracterizou o problema, "Eu vou à igreja, ouço o que o meu padre diz, e nele eu acredito”. Calvino queixou-se ao Cardeal Sadoleto de que os sermões anteriores à Reforma eram, em parte, uma atividade trivial, e em parte uma narração de histórias. Hoje, este mesmo processo de "emburrecimento" significa que somos, nas palavras de George Gallup, "uma nação de analfabetos bíblicos". Talvez tenhamos uma visão elevada da inspiração bíblica: 80% dos adultos americanos acreditam que a Bíblia é a Palavra de Deus literal ou inspirada. Mas 30% dos adolescentes que freqüentam regularmente a igreja, não sabem nem mesmo por que a Páscoa é celebrada. "O declínio da leitura da Bíblia", diz Gallup, "é em parte devido à convicção generalizada de que a Bíblia é inacessível, bem como a uma menor ênfase na formação religiosa nas igrejas". Assim como a infalibilidade de Roma repousava sobre a crença de que a Bíblia em si mesma era difícil, obscura e confusa, da mesma forma, pessoas hoje querem a “sangria” dos profissionais: o que isso significa para mim e como isso me ajudará e como me fará mais feliz? Mas aqueles que lêem a Bíblia mais do que apenas para meditações devocionais, sabem quão clara ela é - pelo menos sobre os principais pontos que aborda - e como ela acaba por tornar a religião menos confusa e obscura. Mais uma vez, hoje, a Bíblia - especialmente em igrejas protestantes - é um livro misterioso que só pode ser compreendida por um pequeno grupo de estudiosos bíblicos que “estão por dentro do assunto".

Mas também temos o outro lado. Há uma tendência popular em muitas igrejas "evangélicas" de enfatizar a comunicação direta com o Espírito Santo, à parte da Bíblia. Nesses círculos, a tradição e o ministério de ensino da Igreja através dos séculos não só são tratados como falíveis (como os reformadores acreditavam), mas como objeto de escárnio. Os sentimentos de Thomas Müntzer, que se queixou de que Lutero era "um dos nossos escribas que quer enviar o Espírito Santo para a faculdade", encontrariam um espaço nobre nas transmissões das principais rádios e televisões evangélicas desta nação. Calvino disse, a respeito dessas pessoas, "Quando os fanáticos se vangloriam extravagantemente do Espírito, a tendência é sempre a de enterrar a Palavra de Deus para que eles possam dar espaço para as suas próprias mentiras."

O Cristianismo não é uma espiritualidade, mas uma religião. Wade Clark Roof e outros sociólogos têm chamado a atenção para o fato de que os evangélicos de hoje são indistinguíveis das tendências gerais da cultura, especialmente quanto à preferência por pensar em seu relacionamento com Deus mais em termos de uma experiência do que em termos de uma relação que é mediada por palavras. Nossa sociedade é baseada no visual ou na imagem, bem parecida com a da Idade Média, e o Cristianismo, contudo, só pode florescer através de palavras, idéias, crenças, proclamação e argumentos. Não pode haver qualquer comunicação com Deus à parte da Palavra viva e escrita. Tudo na fé cristã depende da Palavra falada e escrita, entregue por Deus a nós através dos profetas e apóstolos.

Além disso, sola Scriptura significa que a Palavra de Deus é suficiente. Embora Roma acreditasse que a Palavra era infalível, a teologia oficial foi moldada muito mais pelas idéias de Platão e Aristóteles, do que pelas Escrituras. Hoje, de modo similar, a psicologia ameaça reformular o entendimento do “eu”, como até mesmo nos púlpitos evangélicos o pecado se torna "vício"; a queda, como um evento, é substituída por um status de "vítima"; a salvação é cada vez mais comunicada como saúde mental, paz de espírito e auto-estima, e a minha felicidade pessoal e auto-realização são o centro do palco, em lugar da santidade e a misericórdia de Deus, sua justiça e amor, sua glória e compaixão. Será que a Bíblia define o problema humano e sua solução? Ou quando realmente queremos fatos, nos voltamos para outro lugar, para uma moderna autoridade secular que vá realmente influenciar o meu sermão? A Bíblia, é claro, será citada para reforçar o argumento. Ideologia política, Sociologia, Marketing e outras "autoridades" seculares não devem jamais ter prioridade na respostas de questões abordadas pela Bíblia. Isto é, em parte, o que significa esta afirmação [Sola Scriptura], e hoje os evangélicos parecem tão confusos quanto a este ponto quanto a igreja medieval.


Michael Horton
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Solus Christus: O Nosso Único Mediador

Na Idade Média, o ministro era considerado como tendo uma relação especial com Deus, na medida em que mediava a graça de Deus e o perdão através dos sacramentos. Mas havia outros desafios. Muitas vezes pensamos em nossa própria época como única, com o seu pluralismo e o advento de tantas religiões. Mas não muito tempo antes da Reforma, o pensador renascentista Petrarca clamava por uma Era do Espírito no qual todas as religiões seriam unidas. Muitas mentes da Renascença estavam convencidas de que havia uma revelação salvífica de Deus na natureza e que, portanto, Cristo não era o único caminho. O fascínio pela filosofia pagã incentivou a idéia de que a religião natural tinha muito a oferecer - na verdade, até mesmo a salvação - para aqueles que não conheciam a Cristo.


A Reforma foi, mais do que qualquer outra coisa, um assalto à fé na humanidade e uma defesa da idéia de que só Deus revela a Si mesmo e nos salva. Nós não o encontramos; Ele nos encontra. Essa ênfase foi a causa do clamor "Somente Cristo!" Jesus era a única maneira de se saber como Deus realmente é, a única forma de se entrar em um relacionamento com Ele como Pai em vez de juiz, e a única forma de ser salvo da Sua ira.

Hoje, mais uma vez, esta afirmação está em apuros. Segundo o sociólogo James Hunter, da Universidade da Virgínia, 35% dos seminaristas evangélicos negam que a fé em Cristo seja absolutamente necessária. De acordo com George Barna, esse é o mesmo percentual para os Protestantes evangélicos e conservadores na América: "Deus salvará todas as pessoas boas quando morrerem, independentemente de terem confiado em Cristo"; e eles concordaram.

Oitenta e cinco por cento dos adultos norte-americanos acreditam que comparecerão perante Deus para serem julgados. Eles acreditam no inferno, mas apenas 11% acham que podem ir pra lá. R. C. Sproul observou que na mesma medida em que as pessoas acham que são suficientemente boas para serem aprovadas na inspeção divina, e se esquecem da santidade de Deus, nessa mesma medida não vêem Cristo como necessário. É por isso que mais de um quarto dos evangélicos "nascidos de novo" entrevistados, concordaram com uma declaração que deveria levantar uma bandeira vermelha, mesmo entre aqueles que poderiam concordar com uma versão mais sutil desta mesma declaração: "Se uma pessoa é boa ou faz coisas suficientemente boas para os outros durante a vida, ela irá ganhar um lugar no céu". Além disso, quando perguntados se concordavam com a afirmação seguinte: "Os cristãos, judeus, muçulmanos, budistas e outros, todos oram ao mesmo Deus, embora eles usem nomes diferentes para esse Deus", dois terços dos evangélicos não acharam que essa afirmação fosse questionável. Barna observa "quão pequena é a diferença entre as respostas das pessoas que freqüentam regularmente os cultos e aquelas que estão sem igreja". Um entrevistado, um Fundamentalista independente, disse: "O que é importante, no caso deles, é que eles cumpriram a lei de Deus como eles a conhecem em seus corações."

Mas essa influência cultural para o relativismo não é apenas aparente nas massas; é auto-conscientemente afirmada por muitos dos próprios mestres do evangelicalismo. Clark Pinnock declara, "A Bíblia não ensina que se deve confessar o nome de Jesus Cristo para ser salvo. A questão que Deus leva em conta é direção do coração, não o conteúdo de sua teologia." Para aqueles de nós que têm alguma noção a respeito da direção do seu coração (cf. Jeremias 17:9), isso pode não ser tão reconfortante como Pinnock supõe.

Dizer Solus Christus, não significa que não acreditemos no Pai ou no Espírito, mas isto enfatiza que Cristo é a única auto-revelação encarnada de Deus e redentor da humanidade. O Espírito Santo não chama a atenção para si mesmo, mas nos leva a Cristo, no qual encontramos a nossa paz com Deus.



Michael Horton
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