DEFESA DA FE.


segunda-feira, 31 de maio de 2010

Quebra de maldição?

Quebra de maldição?

Se precisamos quebrar maldições de nossa ascendência para sermos felizes, então o sangue de Jesus não é suficiente para nos outorgar uma nova vida
Quebra de maldição?

A falácia de que o salvo em Cristo precisa quebrar maldições hereditárias, em campanhas, “encontros tremendos” ou mediante contribuições financeiras, está confundindo muitos irmãos. E esse falso ensinamento tem sido propagado por “gente grande”, pregadores famosos, telefigurões com poder de convencimento sobre os incautos, pessoas incapazes de exercer discernimento devido à falta de conhecimento bíblico (Os 4.6; Mt 22.29).

Sabemos que o Evangelho é simples: para ser salvo e abençoado, basta crer em Jesus, confessá-lo como Senhor (Jo 3.16; Rm 10.9-10) e perseverar em segui-lo (Mt 24.13; 1Co 15.1-2), vivendo em santificação (Hb 12.14). No entanto, há enganadores querendo complicar a simplicidade do Evangelho (2 Co 11.3-4). É como se dissessem: “Se podemos complicar, por que simplificar?”

O que é a falsa doutrina da maldição hereditária? É o ensinamento baseado na crença extrabíblica e antibíblica de que, além das doenças decorrentes de uma predisposição genética, males espirituais são transmitidos de avô para neto, de pai para filho, etc. E esses males só poderão ser quebrados mediante um “trabalho” específico de libertação... Ora, somente o Senhor Jesus, por meio de sua graça e verdade, liberta o ser humano. Não são necessárias fórmulas e receitas para alguém se libertar de supostas maldições hereditárias.

Alguém poderá argumentar: “Há passagens bíblicas, como Êxodo 20.5, que não deixam dúvidas quanto à existência da maldição hereditária”. Mas cada passagem da Bíblia deve ser analisada com base no contexto. Você sabe o que é isso? Quem interpreta a Bíblia com seriedade, sabe que há pelo menos sete tipos de contexto: o geral, o imediato, o remoto, o referencial, o histórico, o literário e o cultural. A Bíblia é análoga. Não podemos aplicar um versículo à nossa vida sem antes entender a sua significação à luz do contexto.

Nesse caso, se acreditarmos que Êxodo 20.5 aplica-se a nós, teremos de admitir que fomos tirados do Egito, literalmente, nos dias de Moisés! Constate isso lendo os versículos 1 e 2. Esse mandamento e as punições extensivas às gerações dos seus infratores foram endereçados aos israelitas, e não a nós! Os mandamentos da Bíblia se dirigem a três povos: judeus, gentios e cristãos (1 Co 10.32), e não devemos interpretá-los a bel-prazer. É a Palavra de Deus que deve nos guiar (Sl 119.105).

Os propagadores da maldição hereditária costumam mesclar conceitos e metódos psicoterápicos com a Bíblia. No entanto, embora a psicologia tenha o seu valor como ciência, a chamada “psicoterapia cristã” é um jugo desigual (2 Co 6.14). Quem cura o nosso íntimo, libertando-nos do passado, é o Senhor Jesus (Jo 8.32,36; Lc 4.18). Segue-se que a psicologia é até útil, desde que não queiramos associá-la à obra do Espírito Santo.

Alguns defensores da heresia em análise têm afirmado que o simples fato de alguém ter recebido de seus pais um nome com significado negativo é suficiente para que tenha uma vida de derrota. Se alguém se chamar Maria das Dores, por exemplo, precisa quebrar essa maldição e se apresentar com outro nome! Ora, se precisamos quebrar maldições de antepassados, para que serve o sangue de Jesus, que nos purifica de todo pecado (1 Jo 1.7)? E a nossa santificação diária (Hb 12.14), para nada contribui?

Se os erros que cometemos se devem a fatores hereditários, por que a Bíblia diz: “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos” (Cl 3.9)? Que culpa tem um servo de Deus do presente cujo avô foi um mentiroso inveterado? Precisamos lutar é contra a nossa própria natureza (Hb 12.4; Gl 5.17) e permanecermos firmados em Cristo. Afinal, “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). E: “se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17).

Amém?

AUTOR:Ciro Sanches Zibordi

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Eu quero a reforma de ontem na Igreja de hoje.

Eu quero a reforma de ontem na Igreja de hoje.

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A Reforma protestante ocorrida no século XVI, transformou a vida da Igreja, trazendo-a de volta à centralidade das Escrituras. Em virtude disto, a tradição produzida pelos papas, cardeais e bispos, que até então, norteava a igreja impondo-lhe conceitos absolutamente antagônicos a Palavra de Deus, foram rechaçadas pelo redescobrimento das maravilhosas doutrinas da graça. A partir de então, as tradições católicas romanas, como também os pronunciamentos “ex-cáthedra” do Papa, não poderiam mais ocupar o mesmo patamar de autoridade das Sagradas Escrituras. Junta-se a isso, o fato que em virtude do redescobrimento da importância da Palavra de Deus, houve também uma revisão plena das doutrinas concernentes aos sacramentos, à obra salvadora de Cristo e outras tantas mais, que haviam sido corrompidas com o passar do tempo.

Quanto à práxis litúrgica, a missa Católica que se caracterizava pela superstição, pelo ritualismo e pela completa ignorância daqueles que participavam da cerimônia, deu lugar a ao culto desprovido de altares, santos e rituais onde a pregação da Palavra de Deus era o mais importante.

O culto reformado diferentemente da missa católica primava pela simplicidade na adoração ao Senhor, desde a arquitetura dos templos até a comunicação com o povo de Deus, que passou a ouvir a exposição das Escrituras em sua própria língua, tornando-se participante ativo do culto, e não um expectador passivo. Além disso, o culto reformado se caracterizava objetivamente pela centralização das Escrituras e ênfase na pregação da Palavra de Deus, que definitivamente, pois fim a venda de indulgências.

Hoje, diante das idiossincrasias e incongruências de parte da Igreja Evangélica Brasileira acredito mais do que nunca que haja a necessidade de pregarmos novamente os valores ensinados pelos reformadores, além obviamente de reconduzirmos as Escrituras Sagradas a um lugar de centralidade litúrgica o que proporcionará algumas transformações imediatas na vida da igreja.
Eu quero a reforma de ontem na igreja de hoje, e você?

Soli Deo Gloria,

Renato Vargens
Fonte: [ Blog do autor ]
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domingo, 23 de maio de 2010

Quem não precisa de teologia? .


Postado por Rev. Geremias Vale

“O homem não sabe em que lugar colocar-se. Está visivelmente perdido e caiu de seu lugar sem conseguir reencontrá-lo. Busca-o por toda parte com inquietação e sem êxito em meio a trevas impenetráveis”. (1) Blaisé Pascal.

“O fim de um teólogo não é deleitar ouvidos, com arguir loquazmente, mas firmar as consciências, em ensinando o verdadeiro, o certo, o proveitoso.” (2) João Calvino.

Lembro de conhecer alguns indivíduos que sentem verdadeiro pavor à Teologia, para eles é até pecaminoso estudar Hermenêutica, Exegese, Homilética e etc... O que dá “IBOPE” (segundo tais pessoas) é ter um grupo musical que execute bem as músicas “gospel” do momento. Nada de pregar sobre: arrependimento; santificação; testemunho cristão, nem pensar em pregar as doutrinas da Graça - aliás, quanto às doutrinas, não se deve nem pensar nelas, quanto mais pregá-las. Este é o espírito anti-dogmático da parcela brasileira da igreja dita “evangélica” que não está nem aí para a Teologia.

Já ouvi certo cidadão dizer que não suporta Teólogos, pois estes já lhe deram muitos problemas. Alguém poderia pensar que Teólogos são pessoas intransigentes, carrancudas e promotoras de divisão, por isso causam problemas. No entanto o que foi constatado é que os problemas que os pobres difamados, que gastam de 4 anos e meio a 9 anos estudando as Escrituras (somente estudo formal acadêmico, a maioria dos Teólogos, no entanto, estuda a vida inteira) causam, é confrontar pessoas que usam “O Príncipe” de Maquiavel como seu próprio texto “teológico”, aprendendo assim através deste piedoso modo de viver e pensar, (nunca, nunca ensinar), para então conduzir seu “Movimento dos Sem Bíblias” da forma como bem entendem.

Surge então a pergunta, quem precisa de Teologia? O que importa é fazer a obra do Senhor. Dizem eles: na verdade, discussões sobre assuntos dogmáticos devem ser descartadas, pois não trazem edificação, temos que ser espirituais, e pessoas espirituais, não lêem livros como: O velho Hodge, menos ainda Franklin Ferreira, tão pouco se familiarizaram com João Bunyan. Estas leituras são para os não-espirituais. Disse certo homem um dia: Não formamos teólogos, formamos obreiros. Quero discorrer sobre isso, enfatizando que algumas pessoas não precisam de Teologia para o que fazem, nem para o que pretendem fazer, sobre isso discorro agora:

Quem não precisa de Teologia?

Os Falsos Apóstolos

Os “Apóstolos” de hoje sentir-se-iam ofendidos se fossem chamados de falsos apóstolos, pois se acham legítimos ministros de Cristo e seus apóstolos. Estes não precisam de Teologia, pois receberam sua autoridade diretamente de Deus, que lhes revela tudo, à semelhança dos apóstolos de Jesus Cristo, incluindo Paulo. Se acham ministros com uma mensagem restaurada de um ministério restaurado, isso parece conhecido, não? Exatamente, os mórmons aparecem nas casas com um “evangelho” restaurado, e com outro livro que afirmam ter a mesma autoridade da Bíblia.

Os Falsos apóstolos com suas doutrinas extravagantes, não precisam de Teologia, isso é coisa de “fanáticos” como Lutero, Calvino, João Wesley e outros tantos. Já se foram os tempos quando os evangélicos lutavam contra pseudo-apóstolos de fora de suas igrejas, hoje, no entanto, é uma febre ser apóstolo. Por que será que quanto mais apóstolos aparecem, tanto maior é o abuso às Escrituras, os absurdos ensinados aumentam e o impacto social diminui ao invés de aumentar, quando falo de impacto social, me refiro ao impacto positivo, como: diminuição da violência, da corrupção e etc... Não falo do impacto negativo, que na verdade tem aumentado, tal como: dólares no exterior, ensino de como arrecadar volumosas quantias de dinheiro flagrado pela TV, escândalos morais, falsas doutrinas, amuletos à semelhança do: sal grosso; banho de sal com arruda, cruz com pedra do sepulcro de Jesus, água do Jordão, ad infinitum.
Agora está pipocando de apóstolos aqui e acolá, da maneira mais natural do mundo, falta pouco para se vender apóstolos nas esquinas. Claro que apóstolos existiram, e agora vamos analisar o caso mais detalhadamente.

1° caso, Efésios 4.11: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores”.

Esse texto de Efésios é amplamente usado pelos defensores do “apostolado”, o texto fica mais claro quando analisado dentro do contexto geral das Escrituras, pois de outra forma seria o princípio da uma heresia. Em outro texto parecido, 1Coríntios 12.28, lemos: “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas”.

2º caso. O único fundamento

Os textos acima citados declaram a existência do ministério apostólico?

Creio que para o período sim, pois o texto diz “primeiramente apóstolos” em segundo lugar “profetas”, então deixemos a Bíblia explicar a própria Bíblia. Apóstolos e profetas são descritos como primeiro e segundo consecutivamente, porque são o fundamento. Veja o que diz Efésios 2.20: “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Jesus Cristo, a pedra angular”. Cristo é a pedra angular de esquina, e ninguém pode lançar outro fundamento (1Coríntios 3.10-11).

3º caso. Matias. Texto: Atos 1.14-26

Matias só aparece aqui.
Lançaram sortes
Não foi Cristo que o escolheu, mas foi por iniciativa de Pedro.
Mesmo assim tinha requisitos, que eram:

Ø Ter acompanhado os apóstolos, todo o tempo em que Jesus estava na terra ensinando, antes da crucificação.
Ø Desde o batismo de João até o dia da ascensão.
Ø E isso se passa no século I.

Tome outro o seu lugar (NVI) encargo (ARA), o seu Bispado (ARC). Liderança (ECA). Não diz no próprio texto usado por Pedro a palavra “Apostolado”, mas bispado, do grego “Episkopen” e não “Apostolous”, será que a Palavra se engana de cargo? Ou é de outros o engano?

Quantos apóstolos há?

Bliblicamente só 12. Veja Apocalipse 21.14.

Mas outros têm se designado apóstolos, embora não o sejam (Ap 2.2):
“Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos”.

Barnabé e Paulo
At 14.14. “Barnabé e Paulo são chamados apóstolos” aqui o sentido de “apóstolos” é enviados, ou missionários, é só ver o contexto, no capitulo 13 eles são enviados à missão e então vão a Chipre, Antioquia da Pisídia e no capítulo 14 eles vão para Icônio, Listra e Derbe e etc... O contexto é todo da missão, assim também Barnabé é apóstolo (missionário). Eles entendiam o sentido das palavras, exatamente; o que os “Apóstolos” de hoje não entendem.

Veja a comparação: o Fulano comprou carne e fez um churrasco. Você entende o que quero dizer por “churrasco”? Creio que sim (Carne assada).

Por sua vez, o cachorro do seu Beltrano tomou um choque de 220 volts e virou churrasco (você entende?). A mesma palavra tem o mesmo uso? (obviamente que não).

Poderia dizer aos defensores dos apóstolos atuais: “entenderam ou querem que eu desenhe?”.

E Paulo?

Paulo é Apóstolo da mesma maneira que os 11 o eram, pois lá vão as suas credenciais:

Apóstolo aos gentios (Rm 11.13).

Pela vontade de Deus (1Co 1.1) não de homens (Gl 1.1).

Viu ao Senhor (1Co 9.1; cf. 9.3 e At 22.6-11, onde descreve essa situação).

Mesmo assim se considerou um abortivo=fora de tempo e isso no século I (1 Co 15.8).

Se Paulo, vendo ao Senhor, e isso no século 1º, mesmo assim considerou-se um abortivo, o que diremos dos tais “apóstolos” de hoje, quando já se passaram quase 20 séculos depois da era dos apóstolos?

2Co 13.8 – Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade.

Gl 4.16 – Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade?

Quem persevera na doutrina dos Apóstolos de Cristo não segue apóstolos de araque (2Co 11.13; At 2.42).

Os Falsos Profetas

Outro grupo que chama a atenção pelo seu desprezo à Bíblia são os falsos profetas. Conheci um dia um homem que se intitulava “profeta”. Ele veio à cidade vizinha de onde eu morava, e causou grande movimento entre muitos pastores que ficaram verdadeiramente eufóricos, por ter um “profeta” visitando a cidade. Na verdade o tal “profeta”, de aparência, era muito semelhante ao personagem Tattoo da série dos anos 70 e 80 chamada: “A Ilha da Fantasia”, só que a semelhança termina aí, pois a apresentação do dito “profeta” foi ridícula, isto é, sua mensagem, se é que poderia referir-me àquilo que ele falou como uma mensagem. Seu discurso foi pedir a alguém um sapato furado (não havia ninguém, por isso não pôde prosseguir com a profecia), mandou as pessoas correr desesperadamente em volta da igreja, falou contra o estudo da teologia, afirmando que era uma verdadeira maldição, e quanto aos teólogos, ele atribuiu-lhes tantos adjetivos detestáveis que não gostaria de repeti-los.

O ministério do tal homem era, segundo ele mesmo, “levantar apóstolos em todo o mundo”, e naquela região seriam quatro ao total, apenas dois deles foram “consagrados”.

Um depende do tempo para colocar na cabeça de suas ovelhas que ele é um apóstolo, o nome do outro ficou oculto, como o último segredo de Fátima.

Usam como base de seus pseudo-ministérios alguns textos fora de contexto, analisemos as referências e vejamos se o sistema não cai.

Ef 4.11.
Como já vimos “profetas estão classificados como fundamento” juntamente com os apóstolos e Cristo. Ef 2.20.

Argumentos a favor do ministério profético:

Mórmons- citam Amós 3.5 – mas Hebreus 1.1, nos informa que antigamente era assim, agora não.

Mateus 11.13, o período dos profetas foi até João.

Mas o caso de Ágabo? (At 21.10-11). Ágabo diz que os judeus entregariam Paulo nas mãos dos gentios, mas em At 23.12-25, está escrito que os judeus o queriam matar e Paulo não foi entregue por eles, mas foi tomado, para estar em segurança.

O fundamento é posto uma única vez.

Jesus predisse que nos últimos dias viriam falsos profetas (Mt 7.15) “ acautelai-vos dos falsos profetas”.

Mateus 24.11 “ surgirão falsos profetas e enganarão a muitos”

Mateus 24.24 “Falsos cristos e falsos profetas operando sinais e prodígios, se fosse possível enganariam até mesmo os eleitos”.

1João 4.1-6.

Os Falsos Pastores

Os falsos pastores, obviamente não irão estudar Teologia, se, no entanto estudarem, é apenas para conseguir um diploma para enfeitar parede. Certa criatura humana numa ocasião disse no púlpito que o estudo mais importante era o de uma certa profissão (coincidentemente, a de um visitante, profissional liberal, que visitava a comunidade naquele dia), e desprezava a teologia dizendo que ninguém precisa dela.

Certamente tal homem não leu D.M.Lloyd-Jones ou Spurgeon, eu ficaria até mesmo muito feliz se soubesse que tal pastor lê a Bíblia.

Os falsos pastores dizem que não precisam de Teologia, pois isso acabaria com o “zelo” espiritual quem eles têm. Mataria o desejo evangelístico de sua igreja, apagaria o fogo do Espírito em suas vidas, então se tornariam mortos, vazios e prolixos.

A espiritualidade que tais homo–não–sapiens defendem nada mais é do que seu modo de vida desregrado e vaidoso, sua maior preocupação é o próprio ventre, sempre preguiçosos. Não visitam os necessitados espontaneamente, somente quando após muito choro e vela são instados, não pela consciência, pois esta já há tempos foi cauterizada. Mas pelos outros que os questionam sobre o seu trabalho pastoral.

Para que estudar Teologia, quando a internet já tem sermões preparados?
Para que estudar Teologia se a preocupação é o entretenimento?
Para que estudar Teologia quando só se fala o que o povo quer ouvir?
Para que estudar Teologia quando se recebe “mensagens eletrônicas” vindas diretamente de Deus?

O que há alguns anos atrás era deboche através do Tim Tones (Personagem interpretado por Chico Anysio), hoje vive em muitos púlpitos através de jargões infelizes e interpretações jocosas das Escrituras.

Quando Deus retirar o fôlego de vida de tais embusteiros, e então se encontrarem diante de Deus para o julgamento final, aí se verá o que parecia ser tão espiritual, quando na verdade era obra da carne, vaidade, obra de demônios e mundanismo, tudo camuflado atrás de uma gravata e paletó.

Como alguém pode perder o que não têm? Certamente há alguns teólogos que não tem compromisso nenhum com Deus, no entanto veja qual é a sua teologia, analise sua crença. Geralmente vejo pessoas sem base nenhuma de fé fazendo todo o tipo de aberração, como profetizar a uma mãe que seu filho nascerá são e forte, e dará muitas alegrias à família, será alguém bem sucedido, tudo ocorrerá bem - e no entanto a criança morreu alguns dia depois do nascimento! Quem consolará tal mãe vitimada por tal “dito ministro do evangelho”.

Boa teologia leva o ser humano a render-se aos pés de Jesus, reconhece a condição caída do homem, sua incapacidade, glorifica a Deus por ser cheio de Graça e puramente, por Deus ser Deus.

Boa Teologia fará o Pastor ir atrás da ovelha que saiu do aprisco, incentivará o zelo evangelístico (“Tenho muito povo nesta cidade”). Atos dos Apóstolos revela que a igreja testemunhava e cooperava com eles o Senhor.

Boa teologia arderá por missões, um bom exemplo é William Carey, outro bom exemplo é David Linvingstone.

Os falsos Pregadores

Um grupo que tem crescido muito em nosso solo pátrio são os falsos pregadores. Falsos, porque sua mensagem não é bíblica, discorrem sobre tudo e qualquer coisa, menos a Bíblia.

Os falsos pregadores, à semelhança dos falsos profetas, se dizem inspirados por Deus, sempre estão descobrindo algo nunca antes visto no texto sagrado, são verdadeiramente a última batatinha do pacote. No entanto o que tenho constatado é que na verdade, o que tais homens pregam, nada mais é do que pensamentos e formulações teológicas incorretas, tudo regado a muito emocionalismo e misticismo.

Muitos pregadores usam palavras de efeito para impressionar a platéia, tais como: “tem um anjo aqui” ou “receeeebaaa”, isso, nos leva a perguntar, receber o quê, afinal de contas?

Falsos pregadores às vezes querem se passar por homens muito espirituais, que têm contato direto com Deus, recebem mais “revelações” em uma semana do que Moisés em toda a sua vida, tem mais “visões” em um único dia do que todos os profetas maiores e menores juntos, durante todo o tempo de seu ministério.

Será que a Bíblia não é mais suficiente? Antes o povo corria atrás de cartomantes e videntes, para muitos que frequentam as igrejas hoje a moda mudou, pois correm atrás de “profetas” para revelar suas vidas, vivem atrás de “pregadores diferentes”, que não deixam ninguém com a consciência pesada, falando de inferno e pecado. Quer encher um auditório? Então chame um “pregador” que cobre bem para discursar e pronto, você terá um mega-evento. Ah já estava esquecendo, contrate algum cantor gospel das paradas de sucesso, para abrilhantar seu evento.

Os falsos pregadores causam um dano terrível à causa do evangelho, pois seus ensinos ludibriam o povo, não estão interessados em pregar a verdade, pois isso não lhes enche os bolsos e não lhes trará fama. São semelhantes em tudo aos falsos profetas de Israel, e também aos falsos pregadores do Evangelho como Montano e Marcião, que arrastaram muita gente após si.

Os determinadores

Os determinadores não precisam estudar teologia, pois todo o poder lhes foi dado nos céus e na terra! Para que estudar quando tudo se torna realidade determinando, ordenando e batendo o pé?

Está precisando de boa saúde? Determine, dizem eles. Precisa de um carro novo? Gere-o pela fé. Comece pensar em uma bicicleta, depois uma moto, siga a sua gestação, então agora você está com oito meses de gravidez de sua “benção” agora sim seu carro novo já está pronto para nascer. Obs: não esqueça de escolher e determinar a cor do carro e dos faróis.

Quando alguém determina e não consegue o que determinou, a culpa é dele mesma. Se não aconteceu, ou a pessoa estava em pecado ou não teve fé suficiente, a culpa nunca recai sobre o “mestre Yoda” que ensina a determinação.

Quantas pessoas se frustraram, pois caíram nas malhas dos determinadores e não conseguiram o que determinaram, com isso acabaram se frustrando com o que pensavam ser o evangelho.

É preciso ter sobriedade para lidar com as inquietações dos seres humanos, o Único que determina as coisas e elas acontecem é Deus, ninguém mais. Nós não determinamos, pedimos, imploramos - se for da vontade dEle, Ele faz (cf. 1Jo 5.14).

Os incendiários

Por incendiários refiro-me àqueles que só querem fogo. Se no culto ninguém gritou, nenhuma pessoa sentiu um arrepio na coluna, se não houve aparição de anjo nem visão de bola de fogo, o culto não foi bom, Deus não estava presente.

Os incendiários não gostam de teologia, pois, a letra mata, e o Espírito vivifica. Teologia é coisa para frios espirituais, não para tochas humanas. A liturgia de uma igreja assim seria:

Oração: fogo no altar, e anjos (hierarquias como Querubins e Serafins são preferíveis) aparecendo.

Louvor: Noiva incendiando e igreja pegando fogo, ou corinhos tais como: “há uma roda de fogo entre nós!”

Oração pelas crianças: Queima as crianças, Senhor!!!!

Pregação: vida cheia de fogo, semeando fogo, plantando fogo, colhendo fogo, e etc....

Estes do fogo, certamente não precisam de teologia, sua vida é um fogo só. Será que na eternidade eles querem ter tanto fogo assim?

Os caçadores de Maldição Hereditária

Experiência pessoal acima de tudo!!! Não importa o que a Bíblia diz, contanto que eu presencie.

Livros sobre quebra de maldição estão por toda a parte, será que é mais fácil acreditar nesta pajelança do que na Bíblia?

Tratam contingências humanas na base do espiritual. Valores; criação; exemplo não são levados em conta, na verdade nem Bíblia é levada em conta, que textos usam? Li um livro que citava talvez uns três versículos de um livro da Bíblia para justificar seu ponto de vista, os versículos foram distorcidos para afirmar o que não dizem.

De onde vêm tais doutrinas? Não da Bíblia, e sim de: entrevistas com demônios; experiências pessoais; paganismo...

Muita gente vem para a igreja e segue acreditando em suas velhas crenças, ex-macumbeiros, ex-satanistas, ex-bruxas e etc... Mal entram na igreja e já começam a dar testemunho do que fizeram, e de como exorcizar tais poderes malignos, como quebrar maldições, vínculos e tantas outras coisas estapafúrdias.

Por que alguns que dizem serem pessoas aptas para quebrar maldição hereditária continuam, eles próprios, doentes?

Jesus se fez maldição por nós ou não? “Maldito é todo o que for pendurado no madeiro”, encaramos isso como lenda ou como verdade absoluta e inquestionável? Se for encarado como lenda, prepare-se para todo o tipo de neurose possível, pois, estarão vendo suas genealogias para caçar alguma maldição, esconjurar algum demônio que tenha permissão de endemonizar alguém.

Refutação da tal doutrina nefanda de maldição hereditária:

1. Deus frustra, pela sua bênção, uma maldição já proferida (Ne 13.2: Porquanto não tinham saído ao encontro dos filhos de Israel com pão e água; antes, contra eles assalariaram a Balaão, para os amaldiçoar, porém o nosso Deus converteu a maldição em bênção. Cf. Nm 23.23 e Sl 109.28).

2. Ele livra da maldição o seu protegido e o justo que não merece (2 Sm 16.12: Porventura, o SENHOR olhará para a minha miséria; e o SENHOR me pagará com bem a sua maldição deste dia.)

3. Deus muda em maldição a bênção de um sacerdote indigno (Ml 2.2: Se não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração, dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e também já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o vosso coração. Cf. Pv 3.33).

4. A eficácia da maldição ou da bênção depende do querer de Deus para que se realize e da nossa resposta humana à sua vontade (Cf. Dt 11.26-32).
Maldição não é um dizer profético negativo sobre alguém, porque isso significaria que qualquer ser humano tem poderes ilimitados para amaldiçoar e para abençoar, como nós acabamos de ver, isso não passa de um verdadeiro disparate.

Para definir as palavras “bênção” e “maldição”, precisamos recorrer à Palavra de Deus. No AT, há pelo menos 2 expressões que interpretam e definem objetivamente a palavra “maldição”. A 1ª é “anátema” (em hebraico, “herem”), que significa ser “proibido, subtraído” do uso comum e profano. O AT conhece 3 tipos de herem:

1° - o herem com promessa, pela qual o homem consagra alguma coisa a Deus (Lv 27.28). Tudo que pode ser objeto de promessa pode cair sob esse herem. Anátema, aqui, não tem sentido negativo.

2° - O herem como medida militar. Consistia na consagração da presa, às vezes de toda a presa junto com o território conquistado a Deus, para assim obter a Sua ajuda no combate (O caso de Jericó).

3° - O herem como castigo divino. Sobretudo pela idolatria, aplicado a indivíduos (Ex 20.4-6; Dt 13.13-18).

No judaísmo posterior, o anátema da sinagoga era uma pena que excluía a pessoa, temporária ou definitivamente, da participação do culto religioso.

A 2ª palavra é “ariah”, que diz respeito à deprecação, usada algumas vezes até como oração. Na Septuaginta, seu uso comum vem associado ao ato de praguejar ou murmurar (no NT, veja Rm 3.14).

No NT, há duas expressões mais comuns para “maldição”: anátema e katara. A 1ª. Anátema, é muito usada, tanto nos evangelhos como nas epístolas paulinas. Algumas vezes aparece com o sentido de:

a) Castigo. At 23.14;
b) Separação de Deus. Rm 9.3; Gl 1.8,9.

2ª. Katara. A melhor definição para essa palavra, “maldição”, é uma sentença que vem da quebra da lei moral de Deus.

Quando Deus pronuncia uma maldição, isto é, em primeiro lugar, uma denúncia contra o pecado (Nm 5.21; Dt 29.19,20).

Não se faz muito esforço para refutar a tal “doutrina” da maldição hereditária, a minha admiração é que ainda existem pessoas que acreditam em tais coisas.

Estes caçadores de maldição hereditária, com certeza não precisam de Teologia, afinal já tem toda a gnose do mundo.

Meus pensamentos e convicções levaram-me a escrever este breve artigo sobre: “quem não precisa de teologia”, certo de que como ser humano que sou, posso estar errado, porém a menos que seja corrigido pela Palavra de Deus e pela razão comum, continuo pensando da mesma forma.

Minha oração sincera a Deus é que todos os Eleitos tenham ousadia de testemunhar de sua santíssima fé nestes dias tão conturbados em que vivemos; fé essa que nos foi dada por Deus, para o louvor de Sua glória.


NOTAS:
1 . PASCAL, Blaisé. Pensamentos. Abba Press, p.138.
2 . COSTA, Hermisten. Calvino de A a Z. Vida, p. 284.

Fonte: [ Frases protestantes ]

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Examine as Escrituras

Se você não quer que a obra da sua conversão venha a ser abortada, uma vez entendido o que lhe é oferecido, ' examine as Escrituras todos os dias para ver se as coisas são de fato assim ou não ' (At 17:11).

Assim fizeram os Bereanos, e o texto 'diz que por causa disso creram ' (At 17:12). Nós não queremos enganá-lo, por isso não queremos que você aceite qualquer coisa que dissermos, mas aquilo que pudermos provar, pela palavra de Deus ser realmente verdade. Não desejamos guiá-lo nas trevas mas, pela luz do evangelho, queremos retirá-lo das trevas. Assim sendo, não recusamos submeter toda a nossa doutrina a um teste justo. Embora não desejemos que você se torne culpado por desconfiar de nós injustamente, ainda assim, não desejamos que aceite este ensinos importantes e preciosos, confiado meramente nas nossas palavras; porque neste caso, a sua fé seria colocada no homem; e, então seria de admirar que viesse a ser fraca, ineficaz, e facilmente abalada. Você pode confiar em um homem hoje e não mais confiar amanhã; um homem pode merecer o maior crédito de você este ano, mas no ano seguinte pode ser que outro homem, com pensamentos contrários, venha a merecer mais crédito aos seus olhos. Assim, nós não queremos que acredite em nós mais do que o suficiente para conduzí-lo a Deus, e para que o ajudemos a entender aquelas palavras nas quais você precisa crer. O nosso desejo, portanto, consiste em que você examine as Escrituras, e teste se as coisas que lhe dizemos são verdadeiras.

A nossa palavra nunca alcançará o seu propósito em você, até que veja e ouça a Deus nelas, e compreenda que é Ele, e não apenas homens, quem está lhe falando. Se você não ouvir ninguém lhe falar, a não ser o ministro, não é de admirar que ouse desdenhar dele; pois ele é um homem frágil e mortal como você mesmo. Enquanto você pensar que a doutrina que pregamos é meramente o produto da nossa própria imaginação ou conjecturas, não é de admirar que não a valorize, nem abandone tudo o que cria anteriormente, pela simples persuasão de um pregador. Mas quando você sondar as Escrituras, e vier a descobrir que o que lhe está sendo pregado é a palavra do Deus dos Céus, ousaria você então desprezá-la? Quando você descobrir que nós não lhe dissemos mais do que fomos ordenados, e que o Deus que falou esta palavra a sustentará, então ela certamente lhe falará mais intimamente; você a considerará, e não mais a ouvirá com descaso.

Se nós vendêssemos mercadorias defeituosas, certamente desejaríamos uma loja escura para esconder os defeitos; e se o nosso ouro ou prata fossem leves ou de má qualidade, nós certamente não recomendaríamos que os pesassem e testassem.Mas quando estamos convictos de que aquilo que falamos é verdade, não desejamos outra coisa, senão teste. Beleza e boa aparência não apresentam nenhuma vantagem sobre uma deformidade repugnante quando ambas encontram-se nas trevas, mas a luz mostrará a diferença. O erro será um perdedor quando houver luz, e assim fugirá dela. Mas a verdade será vitoriosa quando houver luz, e portanto a buscará. Deixe que os papistas escondam as Escrituras do povo, proíbam sua leitura na língua que eles conhecem, e ensinem-lhes a falar de Deus o que não entendem. Nós não ousamos fazer isso, nem o desejamos. Nossa doutrina não é pregada nas trevas; por isso convidamos você à 'lei e aos testemunhos '.

Autor: Richard Baxter
Fonte: [ Mayflower ]

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Nunca vos conheci. .





Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que
faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. Mt 7:21.23


Notadamente esta passagem envolve pessoas religiosas com práticas pentecostais. Tais pessoas afirmam ter caminhado com o Senhor. Mas, a rejeição proferida pelo Senhor cita a prática de iniqüidade.

O termo iniqüidade deve ser entendido como “sem obedecer às leis”; pessoas que não obedecem às regras, os rebeldes. Em contraste com os “que herdarão”, há os “que ficarão fora”. Estes praticam iniqüidade, aqueles fazem a vontade do Pai, postanto iniqüidade é desobediência, não fazer a vontade do Pai.

Traduzida por rebeldia em 1 Jo 3:4: “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia”. E isto é significativo para entender nossos dias. O pecado permeando a vida religiosa, liberdade devocional sem compromisso com a Palavra do Senhor.

A rejeição daquelas pessoas não advém das manifestações de poder alegadas – profecias, expulsar demônios, milagres, disto podemos inferir a conduta religiosa. Nosso Senhor as rejeita por algo que a caracterizava sua religiosidade: rebeldia, insubmissão à vontade do Pai. Foram rejeitados pela devoção à revelia das santas leis do Senhor, devoção pessoal sem atentar para Escritura.

Lendo, observando, convivendo com pessoas que se intitulam crentes percebe-se grande diversidade nos critérios adotados para orientar suas condutas e valores. Há pessoas notadamente seculares que proclamam dos eirados – seus blogs, reuniões, conversas e encontros – hábitos inadequados aos santos. Contudo, consideram-se nos mais altos ideais de maturidade cristã. Ao definiram para si o padrão a ser adotado, violam a liberdade que há em Cristo, tornam-se rebeldes.

São enfáticos no consumo de vinho, no descaso com regras, no desprezo ao outro, na comunhão com as trevas, na irreverência, na audição inadequada, na leitura indigna, na comunhão e no partir o pão, na profanação do santo.

Certa vez recebi a ligação de uma senhora que gostaria de “conhecer mais do Senhor”. Estava à frente de um grupo de outras pessoas em condição idêntica a dela. Perguntei-lhe que igreja freqüentava, e ela, educadamente falou que era mais uma questão a ser resolvida, ou seja, não pertencia a nenhuma. Já antecipei que receberia uma pessoa que se sente acima da igreja. Pessoas assim tendem a criar um cristianismo próprio, a igreja dos santos não é capaz de regulamentar os valores cristãos, está aquém de suas necessidades e propósitos.

Geralmente são pessoas que têm boa formação secular e insistem em colocar as verdades de Deus circunscritas ao seu sistema mental e aos seus interesses. Suas verdades estão fundamentadas em postulados filosóficos com pouco uso das Escrituras. São teólogos de seus fragmentos, não têm profundidade doutrinária, conseqüentemente nenhum pastor, nenhuma pregação edifica suas vidas.

Aspectos mais objetivos e simples das Escrituras, como esperança, salvação, arrependimento, santificação, fundamentos bíblicos são evitados como coisas de somenos. Estão mais inclinadas a temas associados ao pensamento livre, metafísica, sociologia etc. São sem igreja, sem teologia, sem doutrina, sem leis, sentem-se acima das questões fundamentais da fé, são os rebeldes.

Tudo e todos precisam estar condicionados aos seus conceitos e às suas verdades. Não evidenciam mudanças de comportamento, equivocadamente, supõem que o cristianismo é um berço para discursos sem suporte comportamental. Trazem de sua vida “antes de conhecer o Senhor” hábitos e crenças que os mantêm, mesmo que não se ajustem ao padrão do Altíssimo.

Devemos considerar que a passagem registra um evento profético e não apenas um fato possível. A surpresa da sentença prolatada pelo Juiz tem como réplica o orgulho exibido pela ficha de serviços prestados. Mas o desfecho final é significativo: Nunca vos conheci.

Apesar da tragédia do texto, há esperança. O Senhor utiliza um tom de advertência. O tempo verbal utilizado é futuro, portanto ainda a ocorrer. Urge uma avaliação criteriosa da vida que cada um leva, consultar as profundezas de nossos corações para sabermos se de fato o Senhor nos conhece. Servir ao Senhor não traz qualquer garantia de amizade com Ele.

Ele diz: sois meus amigos se fizerdes o que mando.

A Ele honra, glória e louvor de eternidade a eternidade.

Autor: Paulo Brasil
Fonte: [ Através das Escrituras ]

segunda-feira, 17 de maio de 2010

ESSA TAL PROSPERIDADE!

O que é prosperidade? É acumular riqueza aqui na terra? É ser e viver abastado? Hoje prosperidade é sinônimo de conta corrente abarrotada de grana e carros importados na garagem. Outro dia ouvi um comentário de um pastor dizendo o seguinte: “Pastor que tem 2 anos de ministério e ainda não juntou R$2000,00 em sua conta poupança e não tem mais de 1000 membros na sua igreja não tem ministério”.

Essa declaração produziu um sentimento de hojeriza a essa doutrina e teologia da prosperidade. Os motivos? Talvez não caibam nesse artigo. Primeiro, dinheiro no bolso e popularidade nunca foram sinal de aprovação por Deus (vide "jovem rico"), igreja cheia na concepção de Paulo por exemplo era uma besteira sem fim, visto que em Éfeso, na escola de Tirano, Paulo lecionou por 3 anos a teve apenas 12 alunos, entre eles Epáfras, plantador da igreja de Colossos. Bom, já vimos que esse pastor acabou de reprovar o maior evangelista que o mundo já viu. Agora veremos como ele acaba com o ânimo de muitos futuros evangelistas que emergem dos rincões mais remotos do nosso Brasil.

Há uma estatística hoje que diz que 80% dos nossos pastores não têm uma renda mensal superior a 500 reais e que grande parte dos plantadores de igreja nem sustento tem, vivem da misericórdia de Deus através de ofertas esporádicas. Nem por isso, as igrejas do interior morreram, e muitas delas são exemplos vivos de prosperidade sem ter um tostão na sua conta e com um público médio de 50 pessoas.

Essas declarações são absurdamente ofensivas ao evangelho de Jesus, que viveu de forma simples enquanto estava encarnado por aqui. Prosperidade é conseqüência de vida com Deus que traz consciência de que temos que administrar bem nossas finanças, é resultado da preservação da nossa saúde por parte de Deus, é viver de forma simples sabendo que aquele que é fiel no pouco Deus o colocará sobre muito. E o muito será dado pra ser distribuído e não acumulado! Viva a fraternidade, abaixo a teologia da prosperidade e as falácias dos seus profetas.

E no mais, tudo na mais santa paz!

Você deseja ser Rico? - João Calvino

Os que desejam ser ricos... (1Tm 6.9,10). Havendo exortado Timóteo a viver contente e a descartar a ansiedade pelas riquezas, o apóstolo agora o adverte sobre quão perigoso pode tornar-se um incontrolável anelo por elas, especialmente nos ministros da Igreja, os quais constituem a principal preocupação do apóstolo aqui. Não são as riquezas em si a causa dos males que Paulo menciona aqui, mas o profundo apego a elas, mesmo quando a pessoa seja pobre. E aqui ele descreve não só o que geralmente sucede, mas o que quase sempre inevitavelmente sucede. Pois todos quantos têm como seu ambicioso alvo a aquisição de riquezas se entregam ao cativeiro do diabo.

E mui veraz o que diz o poeta pagão: 'Aquele que quer ser rico, também quer ser rapidamente rico." E assim, segue-se que todos quantos violentamente desejam ficar ricos são arrebatados por sua própria impetuosidade. Essa é a fonte de sua loucura, ou, melhor, desses loucos impulsos que por fim os mergulharão na ruína. Esse é um mal universal, mas ele se revela muito mais conspicuamente nos pastores da Igreja, pois a avidez os irrita tanto que não se deterão diante de nada, por mais disparatado que seja, tão logo o brilho da prata ou do ouro ofusque seus olhos.

Porque o amor ao dinheiro... Não é preciso ser exageradamente cauteloso em comparar outros vícios com este. É verdade que a ambição e o orgulho às vezes produzem frutos piores que os da cobiça; não obstante, a ambição não provém da cobiça. O mesmo é verdade a respeito das paixões sexuais. Mas não era a intenção de Paulo incluir sob o tema da cobiça todo gênero de vício que nos seja possível nomear. O que então ele quis dizer? Simplesmente que inumeráveis males provêm dela, justamente como amiúde usamos a mesma forma de expressão quando dizemos que a discórdia, ou a glutonaria, ou a embriaguez, ou qualquer outro vício dessa espécie produz todo tipo de males. E é especialmente verdade no tocante à vil avidez por lucros, que não há males que este não produza farta e diariamente: incontáveis fraudes, falsidades, perjúrio, impostura, extorsão, crueldade, corrupção judicial, contendas, ódio, envenenamentos, homicídios e toda sorte de crimes. Afirmações desse gênero ocorrem com muita freqüência nos escritores pagãos, e aqueles que aplaudem as hipérboles em Horácio ou em Ovídio não têm direito algum de se queixar, dizendo que a linguagem de Paulo é extremamente extravagante. Diariamente a experiência comprova que o apóstolo simplesmente descreveu os fatos como realmente são. Lembremo-nos, porém, de que os crimes que procedem da avareza podem também provir, e com freqüência provêm, da ambição, ou da inveja, ou de outras más disposições.

E nessa cobiça alguns se desviaram da fé. O termo grego, [oregomenoi], aqui, não é usado com propriedade, ao dizer o apóstolo que eles amaram intensamente o dinheiro; no entanto, não há dificuldade alguma quanto ao significado, ou seja, que a avareza é a fonte do maior de todos os males - a apostasia da fé. Os que sofrem dessa praga gradualmente se degeneram até que renunciam completamente a fé. Daí as dores de que ele fala, pois tomo a sua expressão como sendo os medonhos tormentos da consciência que geralmente fustigam os homens que não mais acalentam qualquer esperança; embora Deus conte também com outros métodos para atormentar os cobiçosos e convertê-los em seus próprios atormentadores.

Fonte: [ O Calvinista ]

domingo, 16 de maio de 2010

Por que a Crença no Inferno é Fundamental?- John Piper

Hoje é o de dia de comunicações rápidas. Amanhã é o dia dos negócios. A eternidade é o dia da verdade. Se você vive somente para este mundo, se importará pouco com a verdade. “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos”. Se isso é tudo que existe, podemos muito bem chamar de “verdade” as idéias que protegem nossos apetites. Mas, se você vive para a eternidade, rejeitará as modas populares e efêmeras, para se tornar eternamente relevante.

Temos de valorizar a verdade acima do sucesso temporário. Onde a verdade é minimizada e as pessoas não estão nela arraigadas e fundamentadas, o sucesso é superficial, e a árvore cresce oca, embora floresça no sol da prosperidade. Que Deus nos dê um amor humilde e submisso pela verdade da Palavra de Deus, na profundeza e plenitude dela.

Ouçam a advertência de Paulo a respeito de nossos dias: “Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (2 Tm 4.3). “[Eles] perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos” (2 Ts 2.10).

Considere uma verdade que não é popular e tem sido abandonada por muitos que têm sobre a sua tenda a bandeira de “evangélico” — a verdade a respeito do inferno. Oh! que grande diferença existe quando uma pessoa crê no inferno — com tremor e lágrimas! Existe uma seriedade permeando toda a vida, uma urgência em todos os esforços, um condimento de profunda seriedade que tempera tudo e faz com que o pecado sinta-se mais pecaminoso, e a santidade mais santa, a vida mais preciosa, os relacionamentos mais profundos e Deus muito mais importante.

Entretanto, como em toda geração, existem novos abandonos da verdade. Clark Pinnock, um teólogo canadense que insiste em se chamar evangélico, escreveu:

A princípio fui levado a questionar a crença tradicional no tormento eterno e consciente, porque me era moralmente repugnante e por considerações teológicas mais amplas, e não por consideração de textos bíblicos. Não é lógico dizermos que um Deus de amor afligirá pessoas para sempre, por causa de pecados cometidos no contexto de uma vida finita... É tempo de os evangélicos se levantarem e afirmarem que o ensino bíblico moralmente apropriado sobre o inferno é a aniquilação, e não o tormento eterno.

Dorothy Sayers, que faleceu em 1957, expressou um antídoto necessário para este tipo de abandono da verdade:

Parece existir um tipo de conspiração, especialmente entre os escritores de meia idade que possuem uma tendência vagamente liberal, para esquecer ou anular de onde procede a doutrina sobre o inferno. Encontramos freqüentes referências à “cruel e abominável doutrina medieval do inferno” ou “a grotesca e ingênua imagem medieval de vermes e fogo”.

O caso, porém, é exatamente o contrário. Encaremos os fatos. A doutrina do inferno não é “medieval”; é uma doutrina ensinada por Cristo. Não é um artifício do “clero medieval” para atemorizar o povo e fazê-lo dar dinheiro à igreja. O inferno é o julgamento deliberado de Cristo sobre o pecado. A imagem de vermes que não morrem e de fogo inextinguível deriva-se não da “superstição medieval”, e sim do profeta Isaías; e foi Cristo quem a usou enfaticamente... Ela nos confronta no mais antigo e menos “editado” dos evangelhos; está explícita em muitas das parábolas mais familiares e implícita em muitas outras. Esta figura tem, nos ensinos de Cristo, uma dimensão maior do que alguém possa perceber, até que comece a ler todos os evangelhos, em vez de selecionar e ler somente as passagens mais consoladoras. Ninguém pode se livrar desta doutrina, sem despedaçar o Novo Testamento. Não podemos repudiar o inferno, sem repudiarmos a Cristo.

Eu acrescentaria: existem muitas outras coisas que, abandonadas, também equivalerão ao eventual repúdio de Cristo. Não é por causa de uma lealdade ultrapassada que amamos as verdades da Escritura — nem mesmo as mais severas. É por causa do amor a Cristo — e por causa do amor para com o seu povo —povo esse que somente o Cristo da verdade pode salvar.



Extraído do livro:
Penetrado pela Palavra, de John Piper
Copyright: © Editora FIEL 2009.

sábado, 15 de maio de 2010

PR. SILAS MALAFAIA SE DESLIGA DA CGADB

03: 30 da manhã de hoje: 15/05/10, Silas anunciou sua saída da CGADB.

Ele "explicou" como a CGADB funciona, enrolou, avisou que irão surgir muitas fofocas, e deixou bem claro que está saindo por causa de uma "visão" dada por Deus, que não irá revelar agora, e que estando na CGADB não poderia seguir. A tal "visão" é segundo ele, tremenda, de conquista e de grande impacto, e que não vai demorar para sabermos e entendermos que é coisa de Deus.

Malafaia também confirmou que mudou o nome da Assembléia de Deus da Penha, para AD Vitória em Cristo, e que o fez apenas para tirar o nome de bairro, e que a tal "visão" é algo extraordinário e que era necessária esta mudança. Falou também que não aceitará nenhum pastor que venha de divisões, pois não está dividindo, e deu um aviso:

"Quem está usando o nome Vitória em Cristo vai tratando de retirar, pois ele já o patenteou há muito tempo, e não vai permitir, enquadrando na lei os teimosos"



sexta-feira, 14 de maio de 2010

PRA QUE OS OUTROS POSSAM VIVER - JULIANO SON



PASTORES GAY PROCESSAM CANTOR EVANGELICO

O líder e fundador da Igreja Cristã Contemporânea, Marcos Gladstone, recorreu ontem ao Ministério Público contra o que classifica de música evangélica homofóbica. Casado há quatro anos com o também Fábio Inacio, os dois lideram a denominação, que é voltada para o público gay. O pastor teria se sentiu ofendido ao ver que uma imagem da cerimônia de união dos dois foi usada num vídeo da música “Adão e Ivo”, que critica o homossexualismo, no Youtube.

De autoria de Toinho de Aripibú e interpretada pelo cantor evangélico Emanuel de Albertin, a música diz que “se Deus tivesse feito homem pra casar com outro (homem) não seria Adão e Eva, tinha feito Adão e Ivo”. No vídeo, sobre a foto do casamento de Marcos e Fábio na cerimônia de casamento aparecem dizeres ofensivos como “cena desprezível, horrível e abominável”.

— O que mais me deixou indignado foi eles (autor e intérprete da música) acharem que não vai ter punição — diz Marcos, que também entregou a representação à OAB e à Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos.


Assista o vídeo que desencadeou a polêmica:

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Condene o falso ensino

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Por: Martyn L. Jones

Note a maneira pela qual o falso ensino é denunciado no Novo Testamento, e a linguagem empregada com relação aos falsos mestres. Observem, em particular, o modo como o nosso Senhor o faz. Pois todo o clima da opinião atual é completamente avesso a isso. Acho divertido notar, nas resenhas de livros, que um ponto quase sempre salientado é se o escritor foi inteiramente positivo ou não. Nunca devemos ser negativos; nunca devemos criticar outros conceitos. Isso é considerado como sub-cristão. O que importa é o espírito. Portanto, jamais devemos criticar, e muito menos denunciar qualquer coisa. Os conceitos totalmente divergentes devem ser considerados como "percepções" valiosas que apontam na direção da verdade.

O fato é que, naturalmente, em nosso errôneo entendimento do Novo Testamento e do seu ensino, estamos exaltando uma espécie de gentileza e polidez, que não há como encontrar ali, nem mesmo no Senhor Jesus Cristo. Vejam, por exemplo, o que Ele diz em Mateus 7:15-27. Diz Ele que há falsos mestres que Ele só pode comparar com "lobos vestidos de ovelhas". Não se pode imaginar castigo mais severo. Ele Se refere a homens que negam a verdade, mas dão a impressão de que a pregam. Ele nos põe de sobreaviso contra eles. São "falsos profetas", "falsos mestres", pessoas que alegam que Lhe pertencem e que dizem: Senhor, Senhor, não temos feito isto, isso e aquilo em Teu nome? Ele responde que eles são mentirosos e que no grande dia do juízo Ele lhes dirá: "Nunca vos conheci"! Jamais Lhe pertenceram. Não se pode imaginar ensino mais forte que esse.

Ou vejam o que Ele ensina em Mateus 24:24-26. Ali Ele emite uma advertência muito importante para os Seus seguidores e para todos os cristãos através dos séculos: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: eis que ele está no deserto, não saiais: eis que ele está no interior da casa, não acrediteis". Aqui Ele nos adverte dos mestres falsos e enganosos. Mais uma vez, a linguagem é muito forte.

Em Efésios 4 vemos a mesma coisa. Aí está este grande apóstolo, cheio do espírito de amor e, lembremo-nos, "falando a verdade em amor" (VA); mas, como vimos, a linguagem que ele emprega é, "que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia nos enganam fraudulosamente...". Isso é falar "a verdade em amor". Inclui denunciar esses falsos mestres na Igreja e mostrar claramente que espécie de gente eles são e que espécie de coisas eles fazem. Ele os descreve como animais predatórios que ficam à espera para "enganar". Falar a verdade em amor inclui uma clara exposição do erro e de tudo o que possa ser nocivo aos "bebês em Cristo".

O apóstolo utiliza linguagem ainda mais,forte em seu discurso de despedida dos presbíteros da igreja de Éfeso: "Olhai pois por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão ao rebanho; e que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós" (Atos 20:28-31). Essa é a linguagem! "Lobos"! "Lobos cruéis"! Em 2 Coríntios 11:13-15 ele os chama de "falsos apóstolos" parecidos com o diabo, que "se transfigura em anjo de luz". Em Gaiatas 1:8 ele diz: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho... seja anátema", isto é, seja amaldiçoado.

Tudo isso vem sob o título, "falando a verdade em amor". Por que essa linguagem é abominada hoje, e é considerada como sub-cristã? Porque desapareceu a idéia da verdade como algo que se pode definir, e a estamos substituindo por uma flébil e sentimental idéia de unidade e comunhão. Em Filipenses 3:18-19 o apóstolo escreve: "Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas". Essas pessoas estavam na Igreja e se apresentavam como mestres da verdade do evangelho, mas o apóstolo não hesita em denunciá-las como "inimigos da cruz de Cristo". Por quê? Porque estavam negando esta doutrina essencial nalgum ponto.

Devemos falar a verdade em amor acerca dessas pessoas para que os "meninos" na fé sejam protegidos da sua nefanda influência. Os termos empregados com relação a tais pessoas são extraordiná¬rios em sua força e em sua variedade. Ele fala de "filosofias e vãs sutilezas"; "tradição dos homens" (Colossenses 2:8); "clamores vãos e profanos" (1 Timóteo 6:20); palavras que "roem como gangrena (câncer)" (2Timóteo 2:17). O apóstolo Pedro fala em termos igualmente fortes de "fontes sem água" (2 Pedro 2:17). São os que parecem ter algo, porém na realidade não têm nada. O que há em seu evangelho? Qual é o seu conteúdo? Insistem em tagarelar sobre o amor; entretanto, de que amor falam? Onde está a sua salvação? Qual o sentido dos termos que empregam?

Observem também a linguagem usada por Judas. Examinem a linguagem usada nas cartas às igrejas, em Apocalipse, capítulos 2 e 3.0 Novo Testamento fala de pessoas levadas a extraviar-se pela "operação do erro" e de pessoas que acreditam na "mentira" (2 Tessalonicenses 2:11). Nele os falsos profetas são classificados como "cães", como pessoas que ensinam e proferem "heresias de perdição", cujos caminhos são perniciosos, pessoas "mentirosas". Ele se refere ao falso ensino como gangrena, como câncer que corrói os órgãos vitais. Esse é o ensino do Novo Testamento. Tudo isso, no entanto, é abominado hoje em dia, e é considerado como sendo uma completa negação do espírito de amor e de comunhão, de fato uma negação do espírito de Cristo.

Noutras palavras, este ensino moderno sobre a unidade afastou--se tanto do Novo Testamento que qualquer elemento polêmico presente na pregação e no ensino da verdade lhe causa aversão. Como digo, é-nos dito que jamais devemos ser negativos, que sempre devemos ser positivos. O homem admirado é o que diz: não sou polemista, sou simplesmente um pregador do evangelho! Alguns evangelistas e outros crentes conservadores são elogiados por aqueles que são muito liberais em sua teologia porque não "atacam" o liberalismo e o modernismo. É isso que é objeto de admiração. E o elemento polêmico é tido como uma negação do espírito cristão. Nunca devemos criticar; sempre devemos ser bondosos e afáveis. Concordo que sempre devemos ser bondosos e afáveis, que sempre devemos "falar a verdade em amor". Contu¬do, sempre devemos "falar a verdade em amor". Devemos, como o faz o Novo Testamento, "batalhar pela fé". Devemos expor o erro e denunciá-lo, em vez de só querer agradar os homens. O Novo Testamento está repleto desse ensino, como já provei.

Foi isso que se fez no tempo da Reforma. É isso que se faz sempre nos tempos de avivamento e renovação, porque em tais ocasiões há um retorno ao Novo Testamento. O erro é desmasca¬rado, exposto e denunciado. Isso foi feito, igualmente, no tempo dos puritanos. Nestes dias em que a "gentileza", a "atitude amiga" e a "comunhão" são elevadas à posição suprema às custas da verdade, lembremos que a exortação dirigida aos mestres e aos crentes neotestamentários não foi que eles deviam estar prontos a concordar com qualquer coisa por amor da unidade e da comunhão. A exortação dirigida a eles em 1 Coríntios 16:13-14é: "Vigiai, estai firmes na fé: portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos. Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade (ou amor)". Devemos ser varonis, devemos ser fortes, devemos permanecer firmes na fé que temos. Devemos saber que temos um alicerce debaixo dos nossos pés, e devemos saber o que ele é. Não devemos cavalgar nuvens; não devemos ficar no ar; devemos "estar firmes" num fundamento sólido, reconhecível, definível. Somos exortados a "batalhar energicamente pela fé" (VA) (Judas 3).

Em 2 João se nos diz que não devemos receber em casa, nem "saudar" a um falso mestre, e que fazê-lo é "ter parte nas suas más obras" (versículos 10-11). Em 2 Tessalonicenses 2:15 o apóstolo utiliza estas palavras: "Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa". Tradições ensinadas verbalmente e por escrito! Algo definível, algo concreto, algo claro, algo que é inconfundível. Isso foi escrito a pessoas como os tessalonicenses, a cristãos novos na fé. E por essa fé temos que batalhar energicamente, com toda as nossa forças, com todo o nosso poder.

Em Ti to 3:10-11 o apóstolo resume tudo de novo numa declaração por demais importante: "Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o. Sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado". Não devemos ser "gentis" e "amistosos" com ele. Se ele persistir em ser um herege depois da primeira e da segunda admoestação, devemos rejeitá-lo. Ele é um perigo para a Igreja, e nós temos que excluí-lo. Esse é o claro e explícito ensino do Novo Testamento, em toda parte. Naturalmente, tudo isso é inteiramente inevitável, em vista da natureza da verdade concernente à salvação, e da natureza da unidade que impera na Igreja. Contudo, isso está muito longe do atual ensino popular que, não somente tolera a doutrina de homens que negam o claro ensino do Novo Testamento concernente à Pessoa e obra do nosso Senhor, mas até os exalta e os elogia como cristãos notáveis, dignos da emulação dos crentes novos.

Fonte: [ Blog Martyn L. Jones ]
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terça-feira, 11 de maio de 2010

O Julgamento de Deus e o Grande Trono Branco (Paul Washer)

Voltemos ao verdadeiro evangelho .

Paulo o apostolo (o ultimo dos apostolo de verdade, escolhido por Deus) nos disse que mesmo se um anjo nos pregasse outro evangelho, este evangelho seria anátema (MALDITO)

O que seria outro evangelho? Outro evangelho é um evangelho diferente daquele deixado por Jesus e que Ele ordenou a seus seguidores de irem e anunciarem.

O verdadeiro evangelho é puro e simples. Ele esta descrito nas paginas de nosso manual de fé e pratica a bíblia sagrada.

É um evangelho de milagres, pois alguém consegue mostrar um milagre maior que este, pegar um pecador que alem de merecer estava condenado eternamente e torna-lo um salvo com vida eterna garantida ao lado de Deus?

Mas este milagre perdeu a importância para muitos que preferem milagres secundários como cura e prosperidade.

Jesus cura, claro que sim,mas mais importante que uma cura física que ele pode realizar esta na cura da alma doente e condenada a morte.

Jesus dá prosperidade, claro que sim, mas o que é prosperidade? Muito dinheiro no bolso? Prosperidade é viver com Deus e feliz por saber que ele cuida de nos e portanto não necessitamos andar ansiosos por coisa alguma, pois assim como o Pai cuida dos lirios do campo e das aves cuida de nós.

Prosperidade é ser feliz tendo muito ou pouco, vivendo num pais do primeiro mundo como a Noruega onde segundo pesquisas o povo tem o melhor nível de vida, como viver no Haiti ou Etiópia onde as condições são precárias. Mas a prosperidade não consiste no ter e sim no ser, e ser filho de Deus é o que é importante, independente das circunstâncias.

O verdadeiro evangelho é o evangelho onde toda honra e gloria é dada ao Senhor Jesus, é o evangelho que busca uma vida santa, é o evangelho do amor, evangelho que busca ajudar o que tem necessidade, que anuncia as boas novas de salvação ao mundo, que chora com os que choram, que adora em espírito e verdade.

Já o outro evangelho é aquele que foge da cruz, que promete bênçãos pregando um Jesus que mais parece um Aladin e sua lâmpada magica.

E pior, o falso evangelho é aquele que esfola o povo pedindo dinheiro o tempo todo, dinheiro este gasto em tantas coisas como luxo para os lideres, aviões, mansões, templos que dão status ao líder, emissoras de tv sem compromisso com o evangelho e tantas outras coisas.

Falso evangelho é aquele que desafia o povo a fazer prova com Deus, claro que dando primeiro e provando depois pois se falhar pode-se culpar a fé das pessoas. È o falso evangelho que tem a petulância de desafiar a Deus, esquecendo-se quem é quem nesta historia. Falso evangelho é anular a graça de Deus usando a abusando da lei para fazer o povo dizimar. Falso evangelho é manipular textos bíblicos e usar textos totalmente fora do contexto para induzir o povo a contribuir. Falso evangelho é aquele que se preocupa mais com estrutura (templos, comunicação, luxos...) do que com pessoas, o verdadeiro templo do Espírito Santo.

A bíblia diz que o povo erra por falta de conhecimento e por falta de conhecimento o povo erra seguindo este falso evangelho e seus lideres. A bíblia não é mais lida e estudada, basta a pregação, que esta mais para auto ajuda do que evangelho de Jesus. O medo de julgar faz as pessoas aceitarem tudo pacificamente e os mercenários colocando medo no povo fazem a festa. Esquecem-se que todo cristão tem a unção do Espírito Santo e ficam com medo de questionar a quem que eles pensam ser ungidos, mesmo que a bíblia não fale em unção ministerial no NT e sim em dons ministeriais.

A mistura de fé com politica é vergonhosa e as negociatas de bastidores entre lideres evangélicos e políticos vergonhoso.

Bem que Paulo falou sobre os falsos que fariam negócios com o rebanho de Jesus.

Mais e mais pessoas estão decepcionados com a igreja (organização) e acabam se afastando tanto da organização como da igreja verdadeira o organismo vivo de Jesus de quem Ele é cabeça.

O nome de Deus é blasfemado pelos ímpios que veem este falso evangelho e pensa que evangelho é isso.

SALVOS POR JESUS vamos dar um basta nisto. VOLTEMOS AO EVANGLEHO PURO E SIMPLES O SHOW TEM QUE PARAR!

por :Laudinei
Fonte: [ Exemplo Bereiano ]
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domingo, 9 de maio de 2010

JOSE LUIS MIRANDA, O ANTI CRISTO NA MIRA DA JUSTIÇA

Por Johnny T. Bernardo

Para desespero dos que acreditam que José Luiz de Jesus Miranda é mesmo a reencarnação de Jesus, há inúmeras denúncias de enrequicimento ilícito e problemas conjugais envolvendo o líder portoriquenho. Essas denúncias foram trazidas à tona pelo jornal Miami Herald, que investigou a fundo o Ministério Cresciendo em Gracia, organização essa fundada em 1986 por Miranda. Tais denúncias põem em cheque uma vez por todas as pretensões de Miranda, pois revelam fatos até então desconhecidos do público em geral e dos seguidores da seita. Há uma brindagem no sentido de impedir que tais informações cheguem ao conhecimento de brasileiros e colombianos, povos alvos no trabalho de proselitismo na América do Sul.

As poucas informações disponíveis em português revelam todas uma mesma faceta de José Luiz de Jesus Miranda: um falso profeta. Não há, entretanto, nada que mostre a cronologia dos erros e as denúncias que correm contra ele em tribunais nos Estados Unidos, Colômbia e América Central. Nos próximos artigos iremos delinear cada uma dessas denúncias e apresentá-las ao povo brasileiro. São denúnicas sérias, e que poderão levar a outras em curso no território nacional.

Contradições

A vida de José Luiz de Jesus Miranda é recheada de contradições e mentiras. Seus discípulos tentam ao máximo que podem esconder tais contradições, alegando que seu líder não tinha convicção (à época) de sua verdadeira vocação. Mesmo diante das negações, existem documentos que provam que Miranda jamais poderia ser Jesus (pelo menos não o do Novo Testamento).

A revelação

Segundo José Miranda, sua trajetória como "Cristo" teria começado em 1973, em Massachusetts, EUA, quando dois anjos (ou pessoas, segundo algumas versões) apareceram e revelaram que ele era o Messias, o Cristo reencarnado que deveria trazer salvação completa aos homens. Foi a partir daí que ele começou a sua trajetória "messiânica", buscando convencer a quem lhe desse ouvidos que ele era o Cristo "reencarnado" e que somente através dele o homem poderia alcançar a vida eterna. Foi por essa época que ele fez uma de suas mais criticas afirmações: "Eu sou maior que Jesus... eu ensino melhor que Jesus". Obviamente, tal declaração é rechaçada pelos adeptos da seita que afirmam que José Miranda jamais disse ser Jesus. O reconhecimento - da divindade de Miranda - se deu, segundo eles, pela própria Igreja Crescendo em Gracia.

Um Jesus diferente

Se José Luiz de Jesus Miranda é mesmo Jesus (ou maior que este, segundo declarações feitas pelo próprio Miranda), ele é um Jesus diferente. Os relatos que temos de sua juventude não são nada que se possam chamar de condutas "típicamente messiânicas".

Entorpecente - era viciado em heroína

Roubo - permaneceu encarcerado durante anos devido um roubo (ou furto) praticado em território portoriquenho.

Direção perigosa - ele aparece em uma lista da NNDB como uma das personalidades americanas pegas dirigindo embriagado.

FONTE: PULPITO CRISTAO.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

É o ministério A Voz da Verdade uma igreja evangélica?

O unicismo é hoje uma das doutrinas que mais causa transtornos aos evangélicos brasileiros. Dentre os assim chamados "sabelianistas" (defensores ou seguidores da doutrina de Sabélio), a Igreja "Evangélica" A Voz da Verdade é uma das que mais se destacam em nosso país; são exclusivistas e não medem palavras ao nos chamar de “desviados”. Embora não possa ser comparada a Igreja Tabernáculo da Fé – que também professa o unicismo – a IEVV é, sim, uma seita.

Origem

A IEVV foi fundada por Freud Moisés, após uma revelação que o tornaria conhecido como o “homem que encontrou Jesus no cinema”. Filho de libaneses, converteu-se em 1953. Antes foi um farrista, um jogador viciado, mulherengo e sem paz. Teve um chamado “especial”, Jesus apareceu-lhe na tela de um cinema e disse que o faria pescador de almas. Transformado e arrependido começou a anunciar que existe somente um Deus e seu nome é Jesus. Dezenove anos depois, em 1973, Freud Moisés daria inicio ao conjunto Voz da Verdade, na antiga Igreja Pentecostal Unida do Brasil, da vila Paraíso, Santo André (SP). Depois de alguns conflitos surgidos entre o conjunto e a Igreja local, envolvendo questões de usos e costumes, se desligam, para fundar, na rua Casa Branca, 168, no bairro do mesmo nome, a Igreja Evangélica Voz da Verdade. Ali permaneceu, até se mudar para o seu atual endereço, no antigo cinema Tangara II, no Studio Center, no centro de Santo André. [1]

Como parte de seu programa anual, realizam periodicamente acampamentos em que são ministrados estudos e outras atividades da Igreja, sempre regadas ao som do conjunto A Voz da Verdade.

Declaração doutrinária

O Estatuto da Igreja Evangélica A Voz da Verdade (IEVV) assim declara:

1. Quando a Bíblia se refere a Deus, esta falando no Espírito Santo que é o Pai, criador e sustentador de tudo;
2. Jesus tanto é o Pai, como é o Filho;
3. Antes da manifestação de Jesus como homem, não havia Filho de Deus (somente os anjos eram tidos como filhos de Deus);
4. Jesus pode ser Pai e também Filho? É muito lógico que sim, pois Ele é Deus. [2]


Literatura

A única “obra” impressa pela IEVV é o pequeno livrete “Revelação do Amor”, de Rita de Cássia Moisés. Com um total de 48 páginas, esboça de maneira superficial a doutrina unicista. É uma obra que, diferente do livro A Unicidade de Deus – de David K. Bernard -, não pode ser considerada uma “jóia” da literatura unicista. Dentre os principais temas abordados, destacamos:

1. Conheça a Bíblia Sagrada;
2. Cristo, a Palavra Viva;
3. Quem afinal é o Senhor?
4. Quem é Deus senão o Senhor?
5. A natureza de Jesus: divina e humana;
6. O que Deus diz de si mesmo?
7. O batismo segundo a Bíblia;
8. O mistério de Deus: Cristo;
9. Deus estava em Cristo reconciliando o mundo com sigo mesmo;
10. Deus em Jesus.


Escândalos

Para refrescar um pouco a memória dos que acreditam que o conjunto tem algum compromisso com as igrejas evangélicas, vejamos a seguinte linha cronológica de escândalos envolvendo A Voz da Verdade.

a. No dia 11 de maio de 1993, o CLC (Centro de Literatura Cristã) enviou uma carta para o Ministério Voz da Verdade suspendendo a distribuição do seu material, até que o referido explicasse a possível evidência de louvores a deuses estranhos. A resposta foi dada pelo pastor da Voz da Verdade cinco dias depois dizendo que não precisava do CLC e que seria um favor o CLC não adquirir seu material: "Não precisamos do Centro de Literatura Cristã; vocês e nada são a mesma coisa!". [3]

b. Inconformado com as verdades reveladas na lição 5 da revista da Escola Dominical, intitulada "Seitas Modalistas", do segundo trimestre de 1997, em que o pastor Esequias Soares da Silva menciona o conjunto Voz da Verdade com sua igreja na lista das seitas unicistas, o pastor Freud Moisés telefonou para o pastor Esequias ameaçando levar o caso aos tribunais. Após isso, o conjunto resolveu produzir um CD, distribuído gratuitamente para os crentes, com três estudos bíblicos defendendo o unicismo. [4]

c. Um certo jornal de Bauru, edição de julho de 1999, pág. 10 publicou a seguinte manchete: “Voz da Verdade diz que não é seita”. Tratava-se da apresentação do conjunto por ocasião do lançamento do seu CD – “Quando Deus se cala”. Estiveram presentes, segundo o jornal, cerca de 1500 pessoas, que pagaram de R$ 8,00 a R$ 10,00 pelo ingresso. O gasto total foi de R$ 12.000,00 e só o Voz da Verdade cobrou R$ 4,5 mil livre. Na entrevista concedida por um dos integrantes da banda, afirmou ele: “Atualmente o grupo Voz da Verdade tem sido perseguido por um fantasma: o boato de serem uma seita que prega heresias. Comentários, no mínimo, maldosos sendo que até agora ninguém provou que isso seria verdade. [5]

d. Nenhum outro escândalo teve maior repercussão do que o ocorrido em maio de 2001. Por ocasião do Fest-Gospel 2001, o pastor Carlos A. Moisés desafiou os pastores presentes a provarem que Deus tem sócio. Argumentou que quem acredita na doutrina da Trindade acredita nos ensinos pregados pelo Papa. Questionados pelo CACP via e-mail, o Pr. Carlos A. Moisés enviou a seguinte resposta: "Primeiramente, eu gostaria de lhe informar que quem vos escreve é o mesmo que estava gritando no palco em São José do Rio Preto. Em segundo lugar, não estou nem um pouco preocupado... você e nada pra mim é igual a NADA. Alguém, como você, que nega o nome de JESUS não é merecedor de minha apreciação. Se a tua igreja não cantar, MILHÕES de igrejas cantarão por todo o Brasil, por isso você não faz DIFERENÇA. O dia que você conseguir fazer com que as igrejas de todo o país parem de cantar nossos hinos, aí você será um vencedor”.

Esse é o conjunto que o pastor Samuel Ferreira diz tanto gostar. Rasgue então sua Bíblia e entre para as fileiras unicistas, ou então testemunhe firmemente sua crença. Como diz o professor Esequias: a doutrina da Trindade é uma questão de vida ou morte. Infelizmente poucos líderes parecem levar isso a sério, abrindo suas portas e permitindo que o conjunto faça de suas ovelhas consumidores de suas músicas e CDs, além de embutir em sua mente a crença em um deus que se manifesta ao homem através de máscaras ou manifestações.


Referências Bibliográficas

1. MOISES, R.C. Revelação do Amor, A Voz da Verdade, pág. 6.
2. A Igreja Evangélica a Voz da Verdade e o Unicismo, Defesa da Fé, ano 3, número 20, março de 2000, pág. 54.
3. Manual de Apologética Cristã, Esequias Soares da Silva, CPAD, pág. 334
4. Ibidem, pág. 333
5. Igreja Evangélica A Voz da Verdade. Será? Natanael Rinald, revista Defesa da Fé, março de 2000, pág. 52

quinta-feira, 6 de maio de 2010

0 O púlpito liberal

O liberalismo é a pior enfermidade que pode acometer a vida de uma igreja. Não há paralelo na história do cristianismo para esse tipo de mal, capaz de descaracterizar por completo a fé cristã. Sem dúvida, é outra religião. Por onde passou, deixou rastro de devastação. Pelos frutos se conhece a árvore. Olhe para o cenário espiritual europeu.


Pode-se perceber que uma igreja se tornou liberal não apenas por aquilo que prega, mas também por aquilo que deixa de pregar. Pode acontecer de não se detectar faltas graves nos ensinamentos desses homens, porém, quem conhece teologia e teme a Deus, observará com clareza, que esses falsos profetas não pregam certas doutrinas -eminentemente cristãs e protestantes-, mas odiadas por eles.


No púlpito liberal, por exemplo, não se ouvirá nada sobre, inerrância e inspiração das Sagradas Escrituras; morte de Cristo como propiciação pelos nossos pecados; necessidade de arrependimento e fé no sacrifício de Cristo para a redenção do pecador; juízo final, como resposta inevitável da santidade divina ao desamor humano; igreja pura, que não negocia a verdade em nome do amor ecumênico. Interessante observar, que eles põe forte ênfase no compromisso social da igreja, mas pouco fazem. Na verdade, porque não crêem no que pregam. Seus cultos são bastante tradicionais, revelando um conservadorismo freudiano -verdadeira compensação para as inverdades que ensinam e pecados que praticam.


Há pastores sagazes o suficiente para saber que, se pregarem na igreja o que pregam na academia, morrerão de fome. Creio que, na maioria dos casos, esses homens estão em busca de uma teologia que justifique sua forma de viver. Há um forte componente sexual na elaboração desses sistemas teológicos, fidelíssimos ao racionalismo iluminista do século 19. Escravos de um universo intelectual socialmente construído, posto hoje em descrédito por uma nova linha de pensamento, que arrasou com alguns dos seus fundamentos, chamada de pós-modernidade.


O liberal tenta destruir o fundamento da esperança cristã. Um membro de igreja liberal, preso numa cama aguardando a morte, tem como fonte de consolação uma bíblia - segundo a teologia liberal, repleta de erros -, tornando-se entregue, portanto, ao arbítrio e desespero humanos, que faz o moribundo catar num mar de incertezas, umas poucas verdades, que talvez possam trazer sentido para o seu desespero.


Andar com Cristo é andar na luz e servir a um Deus que nos permite dizer: eu sei em quem tenho crido. Não vejo sentido em Deus contemplar o ser humano no seu desespero metafísico e moral, e lhe dar como resposta, um livro repleto de erros. É isso o que a teologia liberal ensina, e por isso deve ser reprovada por aqueles que crêem na veracidade de Deus.


Antonio C. Costa
In: Palavra Plena
Via: [ Cinco Solas ]

segunda-feira, 3 de maio de 2010

VOZ DA VERDADE E ASSEMBLEIA DE DEUS DO BRAS: TEOLOGIA DA PROSPERIDADE E DOUTRINA UNICISTA CELEBRAM ECUMENISMO.

Por Johnny Torralbo Bernardo

A cantora solo e integrante do conjunto A Voz da Verdade, Lydia Moisés, foi recebida com aplausos e euforia na sede da Assembleia de Deus do Brás (17), onde lançou o DVD Desafio. Para celebrar a unidade na diversidade, deram as mãos e cantaram ao som do conjunto o pastor Samuel Ferreira (filho do presidente das Ass. de Deus Madureira, Manoel Ferreira), Marcos Feliciano e o garoto propaganda da A.D. do Brás, Pastor Dilmo dos Santos. No site do conjunto A Voz da Verdade encontramos o seguinte depoimento.


"No dia 17 de abril de 2010 foi gravado o DVD Desafio na Igreja Assembléia de Deus do Brás. Uma igreja linda, toda cercada de vidro, com uma acústica perfeita, com a disposição certa das cadeiras para que o povo pudesse louvar a Deus e acompanhar da melhor forma possível tudo que foi feito no palco.

Não preciso dizer que adorei a igreja, que é digna de receber o Rei dos Reis "Jesus" e dirigida por pessoas abertas à propagação da palavra de Deus. Pessoas que não se importam com placas de igreja e que enfrentam qualquer obstáculo em prol do evangelho de Jesus Cristo.

Fiquei feliz ao sentir que a unidade do corpo de Cristo ainda é possível, num tempo em que há tanta divisão e contendas em nosso meio. O Pr. Samuel Ferreira , Pr. Dilmo, Pr. Carlos e Pr. José Luiz deram início à gravação de modo descontraído e alegre. Pr. José Luiz agradeceu aos pastores por terem cedido, de maneira tão carinhosa, o local para a gravação ..."


Celebrando a unidade na diversidade - esse foi o tom do encontro do conjunto com os pagãos da A.D.Brás. Pagãos? sim, quem garante isso são os integrantes da banda, que sempre fizeram questão de mostrar sua aversão aos crentes trinitaristas - adeptos da doutrina babilônica da Trindade. Mas os tempos são outros - afinal, Freud Moisés já foi para o céu. O que manda agora é money no bolso, é tudo o que eu quero. Money no bolso, saúde e sucesso - diria a música Fama, de Beth Lamas. O conjunto A Voz da Verdade aprendeu isso rapinho - e, pelo que tudo indica, os pastores da A.D. do Brás também não ficam isentos de culpa. É preciso celebrar a unidade - diria Samuel Ferreira que não esconde sua admiração pela banda. Mas e as altas reuniões realizadas em madrugadas adentro contra a Ass. de Deus de Perus? Pois é, pelo visto ninguém comenta sobre isso.


Escândalos envolvendo o conjunto Voz da Verdade:

Para refrescar um pouco a memória dos que acreditam que o conjunto tem algum compromisso com as igrejas evangélicas, vejamos a seguinte linha cronológica de escândalos envolvendo A Voz da Verdade.

a. No dia 11 de maio de 1993, o CLC (Centro de Literatura Cristã) enviou uma carta para o Ministério Voz da Verdade suspendendo a distribuição do seu material, até que o referido explicasse a possível evidência de louvores a deuses estranhos. A resposta foi dada pelo pastor da Voz da Verdade cinco dias depois dizendo que não precisava do CLC e que seria um favor o CLC não adquirir seu material: "Não precisamos do Centro de Literatura Cristã; vocês e nada são a mesma coisa!". [3]

b. Inconformado com as verdades reveladas na lição 5 da revista da Escola Dominical, intitulada "Seitas Modalistas", do segundo trimestre de 1997, em que o pastor Esequias Soares da Silva menciona o conjunto Voz da Verdade com sua igreja na lista das seitas unicistas, o pastor Freud Moisés telefonou para o pastor Esequias ameaçando levar o caso aos tribunais. Após isso, o conjunto resolveu produzir um CD, distribuído gratuitamente para os crentes, com três estudos bíblicos defendendo o unicismo. [4]

c. Um certo jornal de Bauru, edição de julho de 1999, pág. 10 publicou a seguinte manchete: “Voz da Verdade diz que não é seita”. Tratava-se da apresentação do conjunto por ocasião do lançamento do seu CD – “Quando Deus se cala”. Estiveram presentes, segundo o jornal, cerca de 1500 pessoas, que pagaram de R$ 8,00 a R$ 10,00 pelo ingresso. O gasto total foi de R$ 12.000,00 e só o Voz da Verdade cobrou R$ 4,5 mil livre. Na entrevista concedida por um dos integrantes da banda, afirmou ele: “Atualmente o grupo Voz da Verdade tem sido perseguido por um fantasma: o boato de serem uma seita que prega heresias. Comentários, no mínimo, maldosos sendo que até agora ninguém provou que isso seria verdade. [5]

d. Nenhum outro escândalo teve maior repercussão do que o ocorrido em maio de 2001. Por ocasião do Fest-Gospel 2001, o pastor Carlos A. Moisés desafiou os pastores presentes a provarem que Deus tem sócio. Argumentou que quem acredita na doutrina da Trindade acredita nos ensinos pregados pelo Papa. Questionados pelo CACP via e-mail, o Pr. Carlos A. Moisés enviou a seguinte resposta: "Primeiramente, eu gostaria de lhe informar que quem vos escreve é o mesmo que estava gritando no palco em São José do Rio Preto. Em segundo lugar, não estou nem um pouco preocupado... você e nada pra mim é igual a NADA. Alguém, como você, que nega o nome de JESUS não é merecedor de minha apreciação. Se a tua igreja não cantar, MILHÕES de igrejas cantarão por todo o Brasil, por isso você não faz DIFERENÇA. O dia que você conseguir fazer com que as igrejas de todo o país parem de cantar nossos hinos, aí você será um vencedor”.

Esse é o conjunto que o pastor Samuel Ferreira diz tanto gostar. Rasgue então sua Bíblia e entre para as fileiras unicistas, ou então testemunhe firmemente sua crença. Como diz o professor Esequias: a doutrina da Trindade é uma questão de vida ou morte. Infelizmente poucos líderes parecem levar isso a sério, abrindo suas portas e permitindo que o conjunto faça de suas ovelhas consumidores de suas músicas e CDs, além de embutir em sua mente a crença em um deus que se manifesta ao homem através de máscaras ou manifestações.