DEFESA DA FE.


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Jean Willys incentiva o massacre dos corpos de cristãos enquanto parte da liderança cristã escraviza as suas mentes?




Hoje tomei um belo susto no Facebook ao ver a imagem a seguir. E poupando a proeminente figura pública cristã que compartilhava a referida , preservo o autor e me limito a reproduzir parte do trecho do clamor acompanhando a mensagem:

Veja que grave! O dep @Jeanwillys_real incitando ódio contra cristãos Literalmente ..Meus DEUS onde isso vai parar... Quem vai processar este maluco....



Mantenho a coisa assim, impessoal, tendo em mente a prudência. Afinal,  não foi apenas ali que eu vi a mesma IMAGEM FALSA acompanhada de protestos absolutamente indignados, raivosos e ensandecidos. (e até justificados, se a imagem fosse verdadeira!)

Nem a dica da assinatura (cartmanMandaARealSemVaselina) na reprodução do snap do twitter do deputado e ativista LGBT foi capaz de alertar os incautos irmãos de que se tratava de uma montagem de humor duvidoso. 

O clima de jihad entre os cristãos evangélicos e os gays está tão extremo, atiçado pela liderança bucéfala, Silas Malafaia à frente, que a mentira dos lobistas gays que acusam os cristãos de homofobia ainda vai acabar se tornando verdade, a medida que os ânimos se exaltam com o querosene jogado pelos “caciques e pajés” dos dois lados.

E nós, que fomos resgatados por Cristo, não para sermos inimigos dos pecadores e, tão pouco, achados por opressores, seja de que grupo for, mas, ao contrário, para sermos portadores das boas novas, sermos luz do mundo e sal da terra, seguimos horrorizados com o caminho que a Igreja toma.


Pesquisa recente, realizada pelo Barna Group, nos EUA, sobre a percepção que jovens não-cristãos tinham sobre o que é ser cristão apontou como principal resposta que ser cristão é ser anti-homossexual.

Triste conclusão a de que os cristãos são mais conhecidos pelo que são contra do que pelo que são a favor.

Essa com certeza não era a percepção que as pessoas tinham ao encontrar Jesus.

É isto mesmo: O mundo está careca de saber sobre o que nós somos contra. Está na hora de testemunharmos ao mundo, no discurso e na ação, acerca do que somos a FAVOR!

É preciso apear a liderança que não tem sido capaz de orientar os crentes a serem o instrumento de transformação do mundo. Cortar as figueiras que não dão frutos de honra, mas que esfregam trapos imundos na imagem da igreja!


“É preciso tapar-lhes a boca, porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância” (Tt.1:11).

É preciso resgatar a agenda de Cristo e enterrar as agendas dos desejos de prosperidade egoístas de muitos crentes,  a agenda de líderes gananciosos e enganadores e o anseio geral de travar uma guerra pelo imperialismo cultural gospel, para a qual, não  se encontra em parte alguma das Escrituras uma convocação.

Esta liderança raivosa e belicosa nos arrasta para longe de Cristo. 

Somos instrumentos do Amor do Pai e, para isto, nos santificamos. A nossa santificação é para o serviço ao próximo e não para a nossa vangloria e, tanto menos, para envergonhar o próximo neste bullying de quem se acha campeão da moral e dos bons costumes e, na verdade, se emprega ao mais descarado exercício de hipocrisia atestado por frequentes escândalos sexuais e a corrupção ética e moral que a mídia esfrega na nossa cara todos os dias. E este site testemunha e reverbera!

“Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Colossenses 2.23).

- Está todo mundo se achando melhor que aqueles que estão na esbornia, não é? Olhem as traves nos seus olhos, bando de velhas corocas e safadas!




Jean Willys falou besteira. Das boas. Mostrou todo o seu preconceito e também o cansaço da batalha que comprou e da vida errada que ele mesmo escolheu. Contudo, a besteira que ele falou foi outra e que também merece resposta (imagem abaixo), mas se operarmos com a mentira, não iremos a lugar algum:





O tweet REAL de Jean Willys se referia a este texto em seu blog:


Mas não é porque Ahmadinejad é um tirano teocrata homofóbico que as análises de Foucault sobre a revolução iraniana se invalidam. Só alguém de repertório cultural estreito e incapaz de interpretação pode achar que as análises de Foucault se invalidam com Ahmadinejad.

Mais ainda: fundamentalistas cristãos brasileiros só estão protestando contra Ahmadinejad porque este não tolera outras religiões no Irã, mas, aqui no Brasil, os fundamentalistas cristãos TAMBÉM NÃO TOLERAM os adeptos do Candomblé e da Umbanda. Logo, se parecem com Ahmadinejad! Se ele massacrasse APENAS homossexuais, os fundamentalistas cristãos do Brasil certamente estariam apoiando o teocrata iraniano! Logo, fundamentalistas cristãos, se invadirem meus perfis em redes sociais pra me cobrar crítica a Ahmadinejad, receberam criticas (merecidas) também a vocês!


E não há mesmo muitos "cristãos" se comportando assim?

E não está cheio de crente por ai batendo palma pra maluco se propondo a ser o homofóbico que poucos tem coragem de ser em público?

Então, calem-se!

Aqui mesmo no Genizah, em matérias com críticas ao comportamento de certos líderes ou em matérias de comportamento encontramos mais comentários homofóbicos de leitores "escapados"da nossa  a moderação do que gostaríamos de admitir.

Entre a carne e o espírito, entre a Graça e a queda, entre a Igreja separada e a perdição, entre os valores do Alto e as riquezas e afetos do mundo há, e sempre haverá, a tensão da  batalha e do  ambiente de grande sofrimento em que nos encontramos, MAS...

Já nos entregamos a morte com Cristo!


Se fomos alertados acerca de eventual perseguição e martírio, também está muito claro, na mesmas Escrituras, que tudo o que nos for imposto o será por nosso Amor a Cristo e nunca em função de nosso ódio a quem quer que seja.

Não fomos chamados a perseguir, ainda que nos sobrevenha a perseguiçãotão pouco a molestar, mesmo se formos molestadosmas a pregar a verdade, amar e doutrinar aqueles que o Espirito Santo levou ao arrependimento e entregou a Cristo e, se assim permitir o Altíssimo,  que venha a perseguição!

Temos a proteção de Jesus, não precisamos de cães raivosos na porta das nossas igrejas!


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A habilidade do falso profeta é esta mesmo ( Só não vê quem não quer)

Nos desviar da sã doutrina e, por conseqüência, do centro da vontade do Senhor. Vai dai, que a igreja se empenha hoje na defesa da sua liberdade de expressão contra os gays, na criação de crendices e mandingas para a geração de riquezas e prosperidade financeira e no fomento dos enormes egos que nos lideram, ainda que na esperança egoísta de um dia, ter parte na sucessão de cargos, benesses e honras eclesiásticas. E a missão integral da igreja, minha gente?


Na semana passada, Silas Malafaia atirou para todos os lados até conseguir uma explicação que lhe aprouvesse a justificar a retirada de sua petição de apoio do ar pelo AVAZZ. (LEIA AQUI). Finalmente, terminou achando os bodes expiatórios ao gosto dos seus seguidores: um ex-secretário do PT e os LGBTs.

Há causas e causas e ninguém aqui está discutindo a necessidade de tomar posições bíblicas diante da sociedade, mas creio que o fomento do ódio está cegando o juízo e ninguém nem mais confere, minimamente, uma notícia ou pondera mais nada.

Não fomos chamados para uma guerra cultural a ser travada na mídia e no Congresso Nacional, mas para uma revolução de amor que transformará o mundo pela grandeza da obra de Cristo em nossas vidas

REPETINDO: A obra de Cristo em nossas vidas!


A massa evangélica caminha apressada para imbecilização completa. Estamos nos transformando em pequenos Malafaias e não mais somos os pequenos Cristos, que fomos chamados a ser!

Ai, não! Parem com isto!



Danilo Fernandes

FONTE : geniza

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

CAIO FÁBIO SOBRE O BONECO DO CANTOR TALLES, O TALLECO: ESTÁ EM CURSO A SÍNDROME DE LÚCIFER



THALLECO: SÍNDROME DE LÚCIFER?



Caio Fábio

O assunto em questão não me gera interesse, normalmente. Mas, neste caso, chama a atenção, em meio a um turbilhão de outras loucuras, pelo nível do surto narcisístico do cantor pastor artista boneco de si mesmo.

Nem o Padim Ciço admitiria que se fizessem réplicas industriais de si mesmo a fim de serem vendidas pela venda em si mesma. Ou seja: para erótico-infantilizar as fãs.

O que me assusta é o nível de doença psicológica e espiritual. Neste caso a doença espiritual, o Narcicismo [que é uma disfunção de natureza querubínica, segundo o profeta Isaías] precedeu tudo, pois, mesmo que se apenas na superficialidade, a alma experimenta qualquer coisa de Jesus, quando se entrega ao culto de si mesma em nome de Jesus, o aprofundamento da necessidade psicológica de idolatria, é profunda.

A Síndrome de Lúcifer é o que está em curso. E, neste caso, tem contornos de grotesca ilustratividade!

Também se pode ver o que o ambiente mágico/pentecostal/evangélico associado a uma vida de sonhos e aspirações de grandeza estimulados pela teologia endêmica da prosperidade [...] produz numa pessoa que, além de tudo, pense que ser alguém, é ser rico e famoso.

Minha oração não é pelo boneco, que é como o pastor cantor se trata e se retrata. Mas sim por alguma pessoa que por trás dessa bonecalização ainda lateje…, pedindo eu a Deus que o leve a se enxergar; e a ver o mal que faz a si mesmo; e a tantos outros, os quais ficam mais doentes do que os próprios ídolos aos quais cultuam.

Via: Blog do Pastor Guedes

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

BAGUNÇA DE RENÊ TERRA NOVA E BENNY HINN ACABOU NA POLICIA



Manaus - Joshua Benjamin Hinn, filho do pastor norte-americano Benny Hinn, juntamente com os seguranças Caleb Andrew Shirk e Konstantins Konstantinovs foram presos em flagrante por policiais militares, acusados de agredirem com socos e pontapés o deficiente auditivo Hestepheson Marques Araujo.

A prisão ocorreu no sábado por volta de por volta das 22h, quando Hestepheson tentou chegar perto do pastor Benny Hinn, para abraçá-lo, durante uma programação na arena Povos da Amazônia (antiga Bola da Suframa), da igreja do apóstolo Renê Terra Nova.

Seguranças, Caleb e Konstantins terminam na Delegacia em Manaus.
De acordo com os policiais, o filho do pastor, juntamente com os seguranças americanos Caleb e Konstantins, ao perceberam a aproximação de Hestepheson, que é surdo e mudo, o imobilizaram e o espancaram dentro de container / trailler que foi instalado no local do evento. A Polícia Militar foi acionada e prendeu em flagrante os seguranças e o filho do pastor, que afirmaram que não sabiam que rapaz era surdo e mudo, e queriam que ele falasse porque queria abraçar o pastor.

Hestepheson deixou o local em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e deu entrada no Pronto-Socorro 28 de Agosto. Os seguranças foram apresentados no 3ª Distrito Integrado de Polícia, no bairro Petrópolis, Zona Sul de Manaus. O consulado americano em Manaus foi acionado e acompanhou os depoimentos dos acusados, que negaram a acusação, e afirmaram que dentro do container estavam apenas tentando conversar com a vítima.

João Batista Costa de Araújo, pai de Hestepheson, juntamente com o seu filho e uma tradutora de sinais, estiveram na delegacia, onde os responsáveis da programação com Benny Hin tentaram convencer a vítima a não prestar queixa.
Joshua Benjamin Hinn e os seguranças  na Delegacia.
De acordo com a fonte, diante da negativa de representação, o delegado plantonista, Arnon Barbosa Queiroz, registrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência e liberou todos os acusados. Da delegacia, o filho de Hinn e os seguranças, seguiram direto para o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, para deixar Manaus rumo aos Estados Unidos.

Fontes do Portal do Holanda informaram que foi feito um acordo, com um alto valor, para não ocorrer divulgação do fato e a vítima esquecer o incidente.


Fonte: Portal Holanda

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Uma "igreja ateísta" no norte de Londres está se provando um sucesso entre os não-crentes. Alguns, no entanto, acreditam que a iniciativa pode se tornar uma nova religião.



Inaugurada no mês passado como ponto de encontro para ateus, a Assembleia de Domingo é, nas palavras de seu mestre de cerimônias, o comediante Sanderson Jones, "parte um show de pessoas batendo os pés, parte igreja ateísta e em geral uma celebração da vida".
Em um domingo pela manhã, o grupo de mais de 300 pessoas se reúne no espaço de uma igreja desconsagrada para a celebração.
Ao invés de hinos, os não-religiosos ficam de pé para cantar músicas de Stevie Wonder e da banda Queen.
Há uma leitura de Alice no País das Maravilhas e uma palestra de um físico de partículas, Dr. Harry Cliff, que explica as origens da teoria da matéria escura.
Parece uma apresentação de comédia stand-up. Jones e a co-fundadora Pippa Evans fazem piadas uns com os outros e animam a plateia como os veteranos do circuito de stand-up que eles são.
No entanto, há momentos mais sérios.
O tema desta manhã é "fascinação" - uma reação, segundo Jones, à crítica de que os ateus não conhecem esse sentimento.
Os participantes têm que abaixar as cabeças por dois minutos em contemplação ao "milagre" da vida e, em seu sermão de encerramento, Jones fala sobre como a morte de sua mãe influenciou sua jornada espiritual e sua determinação por aproveitar ao máximo cada segundo, consciente de que a vida é muito breve e que nada virá após dela.

Espírito de comunidade

Foto fornecida por uma frequentadora do evento.
Celebração de ateus tem palestras científicas e músicas pop
A audiência - em sua maioria jovem, branca e de classe média - parece entusiasmada por ser parte de algo novo e fala do vazio que sentiam nas manhãs de domingo quando decidiram abandonar a fé cristã. Poucos se identificavam ativamente como ateístas.
"É uma boa desculpa para nos reunirmos e termos um pouco de espírito de comunidade, mas sem o aspecto religioso", diz Jess Bonham, uma fotógrafa.
"Não é uma igreja, é uma congregação de pessoas não-religiosas."
"Eu acho que as pessoas precisam desse sentimento de conexão porque todos são muito individualistas agora, e se sentir parte de algo é o que as pessoas estão precisando no mundo", diz Gintare Karalyte, outra frequentadora.
O número de pessoas que se declaram "sem religião" na Inglaterra e no País de Gales aumentou de cerca de 7 milhões em 2011 para 14,1 milhões, de acordo com o último censo no país, em 2011.
Isso faz dos dois países alguns dos mais seculares do mundo ocidental.
Pessoas como o escritor Richard Dawkins e o comediante Ricky Gervais transformaram em "moda" a ideia de ser mais assertivo sobre não ter fé religiosa e de pensar sobre o que significa ser ateísta.
O escritor Alain De Botton, que já propôs a criação de um "templo para ateus" em Londres, revelou também nessa semana um Manifesto para Ateístas, listando 10 virtudes para os que não tem fé.
Ele diz querer promover virtudes "esquecidas" como resiliência e humor. De Botton teve a ideia em resposta à crescente sensação de que ser virtuoso se tornou "uma noção estranha e deprimente".
Os comentários de De Botton parecem ecoar o mantra da Assembleia de Domingo: "viva melhor, ajude com frequência, se maravilhe mais".
Ele diz que um novo tipo de terapeutas seculares deve ocupar as posições de sacerdócio e acredita que o ateísmo deveria ter suas próprias igrejas, mas diz: "Elas não deveriam ser chamadas assim, porque ateísmo não é uma ideologia em torno da qual qualquer pessoa pode se reunir. É muito melhor chamá-la de algo como humanismo cultural".

Risco de 'se transformar em religião'

Bispo Harrison | Foto: BBC
Bispo evangélico acha que Assembleia de ateus é início de jornada espiritual até religião
No entanto, existe a preocupação entre alguns não-crentes de que o ateísmo esteja se tornando uma religião em si mesmo, com seu próprio código de ética e sacerdotes autointitulados.
Sanderson Jones insiste que não está tentando fundar outra religião, mas alguns membros de sua congregação discordam.
"Vai se tornar uma religião organizada. É inevitável. Um sistema de crenças vai se estabelecer. Haverá uma estrutura, uma perspectiva ética sobre a vida", diz o arquiteto Robbie Harris, frequentador da assembleia.
Ele acredita que Evans e Jones tem "uma grande responsabilidade" se a Assembleia de Domingo "continuar tendo tanto sucesso como tem agora".
"Existe o perigo de que ela se torne 'da moda' e se torne centrada em uma pessoa só. Você pode acabar se colocando como um pregador, esse é o perigo."
"Eu acho que Sanderson deveria se afastar e se ver como mediador ou facilitador, no que ele obviamente é bom, e somente levar pessoas para falar ou ler", diz Sarah Aspinall, que também frequenta o grupo.
Jones diz que as assembleias estão no início e que as próximas serão menos sobre ele e mais sobre as experiências de membros da congregação. Ele rejeita a ideia de que esteja dando início a um culto.
"Eu não acho que sou um pregador carismático. Eu só fico muito entusiasmado com as coisas e quero dividir isso com as pessoas", afirma.
Ele diz ainda que ficou surpreso com a reação do público da Assembleia de Domingo e que está explorando a possibilidade de fazer reuniões semelhantes em outros locais do país.
As doações dos membros da congregação irão ajudar a pagar por ela. "Eu queria fazer isso porque pensei que seria algo maravilhoso", diz Jones.
Ao lado da igreja desconsagrada onde se reúnem os ateus fica a igreja evangélica de São Paulo e São Judas, onde cerca de 30 pessoas se reuniram no mesmo domingo para cantar músicas gospel e fazer leituras da Bíblia.
Mas o bispo Harrison, um pregador cristão há 30 anos, disse que não vê os vizinhos como ameaça e prevê que sua jornada espiritual eventualmente os levará a Deus.
"Eles tem que começar de algum lugar",
fonte: BBC

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O próximo Papa será a Besta do Apocalipse?





Hermes C. Fernandes

Desde o anúncio que Bento XVI renunciará seu pontificado no dia 28 deste mês, as redes sociais têm sido invadidas por estudos escatológicos que afirmam que o próximo Papa será ninguém menos que a Besta do Apocalipse. Ora, já vivi o bastante para não dar qualquer crédito a este tipo de especulação profética. 

Muita coisa já foi dita e escrita acerca das bestas do Apocalipse, criando-se todo um folclore acerca do assunto. Basta que surja algum novo personagem proeminente no cenário político ou religioso mundial, para que seja considerado forte candidato ao posto. Homens como Hitler, Mussolini, John Kennedy, Ronald Reagan, Gorbachev, são alguns deles. Nem o Papa João Paulo II foi poupado. Há quem acredite que depois da renúncia do atual Papa, seu predecessor ressuscitará e retornará ao cargo. 

O inegável é que não falta imaginação. Mas será que tais especulações merecem algum crédito? Teriam apoio bíblico? 

Vamos procurar, à luz das Escrituras, identificar essas bestas, e saber qual o seu papel  na execução dos propósitos de Deus.

A Besta que emerge do Mar

A primeira Besta vista por João surge do mar. Dentro da simbologia apocalíptica, o mar representa os gentios, como podemos conferir em Ap.17:15: “As águas que viste (...) são povos, multidões, nações e línguas.” O termo “besta” vem do grego “therion”, e significa um grande e feroz animal que, simbolicamente, representa um poderoso reino. Daniel fala de quatro bestas, que representariam os quatro grandes impérios que dominariam o mundo. Já em Apocalipse, encontramos apenas duas bestas, a que emerge do mar, e a que aparece sobre da terra. A primeira besta do Apocalipse equivale à quarta besta do Livro de Daniel, isto é, o poderoso Império Romano. É interessante que, de acordo com as descrições de João, esta besta possui características inerentes a cada uma das quatro bestas do Livro de Daniel.


1. Dez Chifres - Representam os reis das dez províncias romanas, responsáveis por manter a união da Roma Imperial.


2. Semelhante ao Leopardo - Representa a velocidade com que o reino grego alcançou suas conquistas.

3. Pés como de urso - Representa a força, estabilidade e consolidação, características encontradas no Império Persa.

4. Boca como de leão - Representa a ferocidade ameaçadora da monarquia babilônica.

Como se não bastasse reunir as principais características dos impérios que o antecederam, João afirma que “o dragão deu-lhe o seu poder, o seu trono e grande autoridade” (Ap.13:2b). Foi no tempo de Nero que Roma insurgiu-se contra a Igreja pela primeira vez. É interessante frisar que durante um tempo de seu reinado, Nero parecia um homem sensato, coerente, seguidor fiel dos ensinos de Sêneca. Repentinamente, Nero ficou irreconhecível, transformando-se num homem cruel, capaz de mandar executar a própria mãe. Era como se houvesse sido possuído pelo próprio Satanás. No documento cristão primitivo conhecido como Ascensão de Isaías, lemos que Belial [1] “descerá do seu firmamento sob a forma de um homem, de um rei ímpio, assassino de sua própria mãe”. [2] Roma agora, seria a agência oficial de Satanás em sua pretensão de dominar a terra, ao mesmo tempo que seria o instrumento da Justiça Divina sobre o povo rebelde que recusara a oferta de salvação na pessoa do Messias.

João vê “uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas a sua chaga mortal foi curada”(v.3a). A besta tinha 7 cabeças, que segundo a explicação dada a João, seriam sete reis, sendo que, cinco já haviam caído, um existia, e outro ainda não era chegado. Confira a relação dos sete, e identifique o imperador em questão.



1- Augusto

2- Tibério (14-37 d.C.)
3- Calígula (37-41)
4- Cláudio (41-54)
5- Nero (54-68)
6- Vespasiano (69-79)
7- Tito (79-81)

A “cabeça golpeada de morte”, certamente é uma alusão a Nero, que por não suportar a pressão sofrida por parte do Senado, que o considerava inimigo público, preferiu suicidar-se, ferindo-se na garganta com uma espada. Com a morte de Nero, o Império Romano ficou em frangalhos. Muitos cristãos que sobreviveram à perseguição neroniana, e que agora eram oficialmente proscritos, devem ter entendido os horrores que sobrevieram a Roma como um ato de juízo divino. Tudo indicava que Roma estava com os seus dias contados. Eclodiam revoltadas em várias províncias. As tropas do Reno tentaram estabelecer seu comandante, Vergínio Rufo, como o novo imperador. Foi aí que descobriu-se que “um imperador podia ser feito fora de Roma”[3]  A Guarda Pretoriana posicionou-se a favor de Galba, que ironicamente, acabou assassinado pelos próprios pretorianos que o exaltaram. Oto, que era governador na Espanha, cortejando as simpatias das tropas locais, foi declarado imperador. Mas as legiões do Reno nomearam Vitélio, e marcharam sobre a Itália. Em meio a este tumulto, as províncias orientais proclamaram Vespasiano como o legítimo imperador de Roma. Antes que se findasse o ano de 69, as tropas de Vitélio foram derrotadas, e Vespasiano tornou-se o único imperador de Roma. Enfim, o conturbado Império, como a Fênix, parecia renascer das cinzas. Por isso, Vespasiano é considerado o sexto imperador, vindo logo após Nero. A Besta se recuperara da chaga mortal que a atingira na cabeça. Por isso, “toda a terra se maravilhou, seguindo a besta”(v.3b). Roma voltara a ser o que era antes.

Vespasiano deu origem a uma segunda dinastia em Roma, a Flaviana ( a primeira começou com Augusto César e terminou com Nero ). Ele foi sucedido por Tito, o mesmo que comandou a destruição de Jerusalém, que por sua vez foi sucedido por Domiciano, seu irmão.

Ainda sobre o conturbado hiato entre as duas dinastias, representadas por Nero e Vespasiano, centenas de anos antes, Daniel anteviu tais acontecimentos. Leia atentamente o seu relato:
"Então tive o desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro, e as unhas de bronze - animal que devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobrava. Também tive desejo de conhecer a verdade a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça, e do outro que subia, diante do qual caíram três, isto é, daquele chifre que tinha olhos, e uma boca que falava com vanglória, e parecia ser mais robusto do que os seus companheiros (...) Disse-me ele: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis. Depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá três reis.” DANIEL 7:19-20, 23-24.
Para que Vespasiano se firmasse como o único Imperador de Roma, três outros precisariam ser abatidos, Galba, Oto e Vitélio. Vespasiano trouxe de volta a harmonia ao Império. As províncias se unificaram novamente, e a Pax Romana revigorou-se.

Tanto Daniel quanto João dizem que a Besta recebeu “uma boca para proferir arrogâncias e blasfêmias, e deu-se-lhe autoridade para continuar por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu. Também foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los. E deu-se-lhe poder sobre toda tribo, língua e nação”(Ap.13:5a,6-7 compare com Dn.7:8b, 20-22,25). [4]

A perseguição aos cristãos iniciada por Nero, só foi retomada por Domiciano, o segundo filho de Vespasiano. Cada um dos atributos apresentados acima são inerentes a ele.  Entre muitas coisas excentricidades, Domiciano insistia com a ideia absurda de que era “deus”, e por isso, deveria ser adorado. Aliás, foi esse o estopim que deflagrou uma perseguição sem precedentes à Igreja Cristã. João nos informa em seu relato, que “todos os que habitam sobre a terra a adorarão, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos, ouça. Se alguém deve ir para o cativeiro, para o cativeiro irá. Se alguém deve ser morto à espada, necessário é que à espada seja morto. Nisto repousa a perseverança e a fidelidade dos santos”(vs.8-10). A partir daí, os algozes já não seriam os judeus, propriamente, mas a Roma Imperial.

A Besta que subiu da Terra

Para identificarmos a segunda besta, precisamos identificar sua origem. Enquanto a primeira emerge do mar (nações gentílicas), a segunda sobre da terra, que é uma alusão clara a Israel. Trata-se de uma estrutura de poder originária da nação judaica. Esta besta se apresenta com dois chifres “semelhantes aos de um cordeiro”, o que denota uma estrutura de apelo religioso. Se os dez chifres da primeira besta representam dez reis, é plausível inferir que os dois chifres da segunda besta representem duas autoridades religiosas, ou mais provavelmente, duas facções religiosas. Se for assim, podemos identificá-los com os dois principais e mais influentes grupos religiosos da época: os escribas [6] e os fariseus [6].

João diz que aquela besta se apresentava como um cordeiro, “mas falava como dragão”(v.11). Isso se encaixa bem na descrição que Jesus deu de alguns líderes religiosos judeus de Sua época. Jesus, o verdadeiro Cordeiro de Deus, afirmou que eles não entendiam a Sua linguagem. “Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo”, declarou Ele, “e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira”(Jo.8:44). Por trás da aparência de cordeiro, havia uma natureza diabólica. Pele de cordeiro, voz de dragão! Foi Jesus quem os denunciou, dizendo: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de intemperança (...) Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos, e de toda imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade (...) Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?”(Mt.23:25,27-28,33). Jesus chega a chamá-los de “filhos do inferno”(Mt.23:15).

Está mais do que claro que a segunda besta nada mais é do que o judaísmo apóstata, com os seus dois principais partidos religiosos, os escribas e os fariseus. Sua hipocrisia era tamanha, que eles se diziam defensores dos interesses romanos. Por isso é dito que a segunda besta “exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença, e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada”(13:12). Exemplos disso podem ser encontrados em diversos episódios, onde os judeus afirmavam total lealdade ao poder imperial. Quando Pilatos tentava soltar Jesus, os judeus em uníssono gritavam: “Se soltares a este, não és amigo de César. Qualquer que se faz rei se opõe a César”(Jo.19:12b). No dia da preparação da Páscoa, Pilatos tentou pela última vez dissuadir os judeus. Trazendo Jesus perante eles, disse: “Eis o vosso Rei. Mas eles gritaram: Fora! Fora! Crucifica-o! Perguntou-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso Rei? Responderam os principais sacerdotes: Não temos rei, senão César. Finalmente Pilatos o entregou para ser crucificado”(vs.14b-16). Quão caro lhes custou tal hipocrisia! [7]


Uma interpretação alternativa plausível seria identificar os dois chifres daquela besta como sendo“os falsos cristos” e os “falsos profetas” (Mt.24:24). A diferença entre eles é que, geralmente, os falsos cristos se opunham ao domínio romano, prometendo liberdade do jugo imperial aos judeus, apresentando-se assim como os verdadeiros “messias” (2 Pe.2:19). Pedro os chamou de “falsos mestres”(2 Pe.2:1). Já os “falsos profetas”, geralmente, eram aliados de Roma, e tinham como pretensão promover o culto ao imperador. Não podemos ignorar que alguns poderiam receber qualquer uma dessas alcunhas.

Não importa se os dois chifres representavam os escribas e fariseus, ou os falsos cristos e falsos profetas, ou os dois grupos ao mesmo tempo. O fato é que a segunda besta nada mais é do que a representação do judaísmo apóstata, responsável direto pela crucificação do Senhor Jesus.

Infelizmente esta interpretação conhecida como 'preterista parcial' não é tão conhecida pela igreja brasileira. Nomes reverenciados pelos cristãos protestantes criam que boa parte das profecias contidas no Apocalipse já havia se cumprido, entre as quais, as que se referem às bestas. Homens como C.H. Spurgeon, John Owen, Jonathan Edwards, e, atualmente, R.C.Sproul, Gary North, e tantos outros subscrevem tal interpretação. Aqui no Brasil tem prevalecido a escola de interpretação dispensacionalista, surgida a pouco mais de 200 anos com John Darby, e difundida através dos comentários de rodapé da Bíblia de Scofield. 

Baseado nisso, posso afirmar que não há com que nos preocupar com relação ao próximo Papa. Pelo menos, não no que tange a tal especulação.

Em vez disso, deveríamos nos preocupar com sua proposta. Se será linha dura como Bento XVI e João Paulo II, ou se será mais aberto ao diálogo. Se manterá a agenda conservadora ou proporá uma mais progressista em resposta às demandas da pós-modernidade. Se reverá seu reposicionamento quanto à ordenação feminina, ao aborto, à homossexualidade, aos métodos contra-conceptivos, ou seguirá firme seu atual posicionamento. Sem dúvida, há valores que devem ser mantidos, ao passo que há outros que necessitam revisão. Particularmente, torço para que se eleja um papa latino-americano, quiçá um brasileiro, que esteja mais alinhado com as aspirações dos nossos povos e que, ao mesmo tempo, não tenha medo de promover um retorno às Escrituras e o rompimento com dogmas que não sejam por elas amparadas

Fonte:  Hermes Fernandes

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Como deveriam ser os debates sobre homossexualidade


debate-gay
Bom, eis que volta o debate sobre a homossexualidade. Algumas considerações rápidas:
1) Um discurso sem amor, sem graça e sem evangelho não é uma resposta cristã. Moralismo, mesmo em defesa da família, não é uma resposta cristã.
2) A prática homossexual é pecaminosa. Orgulho também. Farisaísmo também. Todos enviam a pessoa para o inferno e Cristo pode salvar cada um daqueles que se arrependerem e crerem no Evangelho.
3) Um cristão deve, sim, abandonar a prática homossexual. Agora entenda, isso não é como trocar de camiseta. Ame mais do que julgue. Você tem tentações heterossexuais (e muitas vezes cai nelas) e nem por isso acha que está cortado da graça. Não seja hipócrita.
4) Estude o assunto antes de falar besteira.

Trevin Wax – Como deveriam ser os debates sobre homossexualidade

Apenas uma vez, eu gostaria de ver uma entrevista na TV mais ou menos assim:
Apresentador: Você é um pastor cristão, e diz que acredita na Bíblia, o que significa que você deveria amar todas as pessoas.
Pastor: É isso mesmo.
Apresentador: Mas me parece que você e a sua igreja têm uma posição um tanto quanto sem amor, quando se trata dos gays. Os homossexuais são bem vindos em sua igreja?
Pastor: É claro. Nós cremos que o evangelho é uma mensagem relevante para cada pessoa desse planeta, e nós queremos que todos ouçam o evangelho e encontrem a salvação em Jesus Cristo. Então, em nossa igreja, nossos braços estão estendidos para pessoas com qualquer tipo de histórico, todo tipo de raça, todo tipo de etnia e cultura. Somos um lugar para todos os tipos de pecadores, e pessoas com todos os tipos de problemas.
Apresentador: Mas você disse “somos um lugar para pecadores”. Então você acredita que a homossexualidade é pecado, certo?
Pastor: Sim, acredito.
Apresentador: Então como você concilia o mandamento de amar todas as pessoas com uma posição sobre o homossexualismo que alguns diriam ser radicalmente intolerante?
Pastor (sorrindo): Se você acha que a minha posição sobre homossexualismo é radical, espere até ouvir no que mais eu acredito! Eu creio que um casal de adolescentes que fazem sexo no banco de trás do carro estão pecando. O casal heterossexual que não é casado mas moram juntos ali na esquina, para mim, está pecando. De fato, qualquer atividade sexual que ocorre fora da aliança do casamento entre um marido e sua esposa é pecado. Mais ainda, Jesus leva essa ética sexual um passo além e vai ao cerne do assunto. Isso significa que cada vez que eu simplesmente desejo sexualmente outra pessoa, estou pecando. A visão radical de Jesus sobre o sexo nos mostra todos como pecadores sexuais, e foi por isso que ele veio morrer. Jesus veio para salvar pecadores, homo e heterossexuais, e transformar nossos corações, mentes e comportamentos. Porque ele morreu por mim, eu devo tudo a ele. E como seguidor de Jesus, procuro obedecer tudo que ele diz sobre sexo e moralidade.
Apresentador: Mas Jesus não condenou o homossexualismo diretamente, não é mesmo?
Pastor: Ele não precisava. Ele foi diretamente à questão do coração e intensificou os mandamentos contrários a comportamentos imorais do Antigo Testamento. Assim, Jesus não condenou o adultério, por exemplo, da mesma forma que um dos Dez Mandamentos. Jesus condena até mesmo o desejo que leva ao adultério, com o propósito de nos oferecer corações transformados que começam a bater no ritmo de seus mandamento radicais.
Apresentador: Você diz que ele condenou o adultério, mas ele decidiu não condenar aquela mulher que foi pega em adultério.
Pastor: Sim, mas ele disse a ela “vá, e não peques mais”.
Apresentador: Mas quem é você para condenar alguém que não se alinha com as suas crenças pessoais sobre sexualidade?
Pastor: Quem sou eu? Ninguém. Não é de importância alguma o que eu penso sobre essas coisas. Essa conversa sobre homossexualismo não tem nada a ver com as minhas crenças pessoais. É sobre Jesus e o que ele diz. Eu não tenho direito de condenar ou julgar o mundo. Esse direito pertence a Jesus. Minha esperança é segui-lo fielmente. Isso significa que tudo que ele diz em relação a práticas sexuais é o que eu creio ser verdadeiro, amável e muito melhor para a felicidade do ser humano – mesmo quando parece estar longe das murmurações da cultura atual.
Apresentador: Mas você está julgando. Você está dizendo para todos os gays que estão nos assistindo que eles são pecadores.
Pastor: Eu não estou falando apenas dos gays. Estou apontando Jesus como resposta para toda pecaminosidade sexual.
Apresentador: Mas você está se referindo aos gays. Por que você está tão focado assim nos homossexuais?
Pastor (sorrindo): Com todo o respeito, foi você quem trouxe esse assunto.
Apresentador: Você está dizendo que não é possível ser gay e cristão?
Pastor: Não. Estou dizendo que você não pode ser um cristão genuíno sem arrependimento. Todos – incluindo eu – são culpados de pecar, mas o cristianismo se baseia no arrependimento. Concordamos com Deus sobre nosso pecado, deixamos essa prática para trás e corremos para Jesus. Quando se trata de cristianismo, esse debate não é sobre homossexualismo contra outros pecados. É se o arrependimento é ou não integral para a vida cristã.
Apresentador: Mas você enxerga porque um homossexual nos assistindo pode pensar que você está o atacando pessoalmente? Você está dizendo que há algo de errado com ele.
Pastor: Eu penso que o ensinamento de Jesus sobre sexualidade nos mostra que há algo de errado com todos nós – algo que só pode ser consertado pelo que Jesus fez por nós na cruz, em sua ressurreição. Dito isso, eu entendo porque as pessoas podem pensar que estou atacando-as pessoalmente. A maioria das pessoas que se sentem atraídas pelo mesmo sexo acreditam que nascem com essas tendências. É por isso que elas normalmente veem essa atração como algo central em suas existências, e assim se identificam com o rótulo de “gay”. Então quando alguém questiona seu comportamento ou desejo, eles entendem como um ataque ao que há de mais central em si mesmos. Isso normalmente não é a intenção da pessoa que discorda do comportamento homossexual. Mas é assim que se entende. Eu compreendo isso.
Apresentador: Se é verdade que uma pessoa nasce com uma ou outra orientação sexual, então como é possível ser amável condenar a orientação de alguém?
Pastor: Bem, nós realmente não sabemos com certeza sobre a atração sexual ser inata e decidida desde o nascimento. Tudo que temos é o testemunho de pessoas que dizem ter experimentado desejos homossexuais desde a infância. O cristianismo ensina que todas as pessoas nascem com uma inclinação para o pecado. É possível que algumas pessoas terão uma propensão ao abuso do álcool ou ataques de ira, enquanto outros uma propensão a outros pecados. De qualquer forma, cristãos acreditam que as pessoas são mais do que seus instintos sexuais. Nós acreditamos que a dignidade humana é diminuída sempre que definimos nós mesmos por comportamentos e desejos sexuais. Pense nisso: homens casados, às vezes, são atraídos por muitas mulheres que não são sua esposa. Isso significa que eles devem se auto-intitular como polígamos? De forma alguma. E você certamente não consideraria agressivo por parte dos cristãos encorajar homens casado a não agirem conforme seus desejos, em um esforço para permanecerem fieis às suas esposas. Esse é o cristianismo, afinal de contas.
Apresentador: Não, ainda parece que você está dizendo para as pessoas não serem honestas com quem elas são.
Pastor: Só parece assim porque você acredita que o desejo sexual reflete o centro da identidade de alguém. Ajudaria se você e outros que concordam com você entendessem que, ao me pressionar para aceitar o comportamento homossexual como normal e virtuoso, vocês estão indo contra o próprio centro da minha identidade como seguidor de Jesus. O rótulo mais importante para mim é “cristão”. Minha identidade – em Cristo – é central para quem eu sou. Então eu poderia dizer a mesma coisa e chamar você de intolerante, preconceituoso e agressivo por tentar mudar uma convicção que está no cerne de quem eu sou, como cristão. Eu não digo isso porque eu não acredito que seja a sua intenção. Mas você também não deveria pensar que a minha intenção é atacar um homossexual ou causar danos a ele simplesmente porque eu discordo.
Apresentador: Mas o problema é: sua posição cultiva o ódio e encoraja o bullying.
Pastor: Eu reconheço que algumas pessoas trataram de forma equivocada os homossexuais no passado. É um vergonha que qualquer um faça chacota, provoque ou agrida outro humano feito a imagem de Deus. Dito isso, eu penso que devemos deixar mais uma coisa clara, no que tange o discurso civil: discordar não é odiar. Eu espero que ainda possamos ter uma conversa de verdade nesse país sobre pontos de vista diferentes sem retratar um ao outro da pior forma possível. A ideia de que discordar do comportamento homossexual necessariamente resulta em perigo aos gays é elaborada para encerrar as conversas e imediatamente definir um ponto de vista (nesse caso, o ponto de vista cristão) como fora dos limites. Como cristão, eu devo amar meu próximo e buscar o bem dele, mesmo quando não concordo 100% com ele. Mais ainda, a figura de Cristo morrendo na cruz por seus inimigos necessariamente afeta a forma como eu penso sobre essa e outras questões.
Por Trevin Wax. Copyright © 2013 The Gospel Coalition, Inc. All rights reserved. Original:How I Wish the Homosexuality Debate Would Go
Tradução: Filipe Schulz | iPródigo



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Falsos Profetas descrito por uma Jornalista


Por Rachel Sheherazade  - ÂNCORA DO JORNAL DO SBT

Por fora pele de cordeiro, por dentro lobos devoradores, eles são os falsos profetas, que podem ser pastores,mas também padres, rabinos, pais de santo, monges beneditinos, com discursos arrebatadores e promessa de maravilhas, vendem indulgencias, perdão, prosperidade, cura, mas por baixo do verniz de santidade, muito alem do marketing das aparências  esta a verdadeira essência que cedo ou tarde se revela, é que as obras falam mais que as palavras. 

Quem não quiser ser iludido por esses mentirosos que envergonham as religiões e escandaliza à Deus que aprenda com as escrituras, por seus frutos os conhecereis




Silas Malafaia “negou a graça e pisou na cruz”, afirma Caio Fábio



Silas Malafaia “negou a graça e pisou na cruz”, afirma Caio FábioSilas Malafaia “negou a graça e pisou na cruz”, afirma Caio Fábio
Os pastores Caio Fábio e Silas Malafaia já cerraram fileiras no passado. Nos últimos anos têm se atacado mutuamente pelos seus programas, o primeiro na internet e o outro na T enquanto ainda repercutia em diversos meios a entrevista de Silas Malafaia à jornalista Marília Gabriela no SBT, Caio usou seu site para o tipo de desabafo que lhe é peculiar. Desejando responder às perguntas que muitas pessoas lhe enviaram, disse que por estar viajando para Israel, não se limitou a comentar a entrevista. Deu sua opinião sobre a vida e a teologia de Silas.
Começou classificando Malafaia de “seletivo e malandro” em suas colocações. Classificou a teologia do líder da Vitória em Cristo de seletiva, pois se ateria mais ao Velho Testamento. Chamou de blasfêmia a afirmação feita no programa de Gabi que “a Bíblia manda que os pastores sejam ricos”. Pois para ele, o pastor da Assembleia de Deus faz uma “leitura seletiva, maldita, perversa” dos textos.
Ao comentar sobre a fortuna pessoal de Malafaia, acusou: “Tudo que ele tem está em nome de “laranjas”. Manda ele me processar. Eu sei como funciona o “esquema”. No fim tudo é dele. O avião é da “igreja”, mas, no fim, a “igreja” é dele. Aprendeu com Macedo. A escola é velha. Num país sério estaria na cadeia. Estelionatário e mentiroso”. Sobre a homossexualidade, assunto que já gerou rixa entre os dois, acredita que “Malafaia odeia sim. Tudo nele é ódio. Até para falar de amor ele odeia. Se constrange quando se pede que ele repita algo sobre amor aos gays. As bases “científicas” dele são as de um burro”.
Caia Fábio disse estar em paz quando faz esse tipo de colocação e que sabe que será criticado pelos evangélicos que concordam e gostam do ministério de Silas.
Curiosamente, chamou a entrevistadora Gabi de “a profetiza de Deus!”, pois “Reconheceu as “heresias”. Disse que não é possível que Deus responda a dinheiro”. Por fim, fez um alerta “Ai de ti Silas! Grande é o juízo que pesa sobre a tua alma angustiada!… Silas e Evangelho estão tão distantes um do outro como o diabo está de Jesus… Negou a Graça. Pisou na Cruz”.
Fonte: Gospel Prime