DEFESA DA FE.


terça-feira, 30 de março de 2010

O Duro Amor de Lutero

O Duro Amor de Lutero








Todos nós precisamos de um Martinho Lutero em nossa vida de vez em quando - um amigo que não tem medo de permanecer sobre as promessas do evangelho e esfregar na nossa cara as verdades do evangelho quando preferimos chafurdar na auto piedade.

Aqui vai parte de uma carta de Lutero a seu amigo Filipe Melachnton (27 de junho de 1530):

“Essas grandes preocupações pelas quais você diz estar sendo consumido, eu as odeio veementemente; elas dominam o seu coração, não por conta a grandeza da causa, mas em razão da grandeza da sua incredulidade...

Se a nossa causa é grandiosa, o Seu autor e campeão é grandioso também, pois não é nossa causa. Por que você está, então, sempre atormentando a si mesmo?


Se a nossa causa é falsa, vamos desistir, mas se é verdadeira, por que devemos fazer dele um mentiroso quando nos ordena manter um coração despreocupado?


Lança o teu fardo sobre o Senhor, diz Ele. O Senhor está perto de todos os que o invocam com o coração partido. Será que ele falar em vão ou a animais?...


Que bem você pode produzir com a sua vã ansiedade?


O que o diabo pode fazer mais do que nos matar? E depois disso?


Peço a você, tão combativo em todas as outras coisas, lute contra si mesmo, o seu pior inimigo, que fornecerá a Satanás armas contra você mesmo...


Oro por você sinceramente, e estou profundamente angustiado por você continuar sorvendo preocupações como uma sanguessuga e tornando, assim, as minhas orações vãs.


Cristo sabe se é estupidez ou a bravura, mas não estou muito preocupado, na verdade uma coragem maior do que eu esperava.


O Deus que é capaz de ressuscitar os mortos também é capaz de defender uma causa cambaleante, ou levantar um caído e torná-lo forte.


Se não somos instrumentos dignos de realizar Seu propósito, ele encontrará outros.


Se não somos fortalecidos por Suas promessas, a quem mais, em todo o mundo, podem elas pertencer?


Mas dizer mais alguma coisa, seria chover no molhado."


FONTE:Reforma & Razão

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