DEFESA DA FE.


terça-feira, 30 de março de 2010

O Duro Amor de Lutero

O Duro Amor de Lutero








Todos nós precisamos de um Martinho Lutero em nossa vida de vez em quando - um amigo que não tem medo de permanecer sobre as promessas do evangelho e esfregar na nossa cara as verdades do evangelho quando preferimos chafurdar na auto piedade.

Aqui vai parte de uma carta de Lutero a seu amigo Filipe Melachnton (27 de junho de 1530):

“Essas grandes preocupações pelas quais você diz estar sendo consumido, eu as odeio veementemente; elas dominam o seu coração, não por conta a grandeza da causa, mas em razão da grandeza da sua incredulidade...

Se a nossa causa é grandiosa, o Seu autor e campeão é grandioso também, pois não é nossa causa. Por que você está, então, sempre atormentando a si mesmo?


Se a nossa causa é falsa, vamos desistir, mas se é verdadeira, por que devemos fazer dele um mentiroso quando nos ordena manter um coração despreocupado?


Lança o teu fardo sobre o Senhor, diz Ele. O Senhor está perto de todos os que o invocam com o coração partido. Será que ele falar em vão ou a animais?...


Que bem você pode produzir com a sua vã ansiedade?


O que o diabo pode fazer mais do que nos matar? E depois disso?


Peço a você, tão combativo em todas as outras coisas, lute contra si mesmo, o seu pior inimigo, que fornecerá a Satanás armas contra você mesmo...


Oro por você sinceramente, e estou profundamente angustiado por você continuar sorvendo preocupações como uma sanguessuga e tornando, assim, as minhas orações vãs.


Cristo sabe se é estupidez ou a bravura, mas não estou muito preocupado, na verdade uma coragem maior do que eu esperava.


O Deus que é capaz de ressuscitar os mortos também é capaz de defender uma causa cambaleante, ou levantar um caído e torná-lo forte.


Se não somos instrumentos dignos de realizar Seu propósito, ele encontrará outros.


Se não somos fortalecidos por Suas promessas, a quem mais, em todo o mundo, podem elas pertencer?


Mas dizer mais alguma coisa, seria chover no molhado."


FONTE:Reforma & Razão

segunda-feira, 29 de março de 2010

Art Katz - E eles O crucificaram

A Nova e a Velha Cruz

Meditação – 10 motivos e 10 métodos

Meditação – 10 motivos e 10 métodos

Dez motivos para a meditação

Eis dez razões por que você deveria fazer da meditação na Escritura parte da sua vida cristã.

1. A meditação detém o pecado
Se guardarmos a Palavra de Deus no coração ela deterá o pecado na sua raiz (Sl 119.11).

2. A meditação dá início ao bem
A meditação acerca de mandamentos e exortações práticas da Bíblia lembra-nos os nossos deveres cristãos. Aquilo em que pensamos é o que finalmente fazemos (Pv 23.7).

3. A meditação guia e renova a oração
A meditação nos versículos da Escritura abre novos tópicos e áreas para a oração.

4. A meditação faz da falta de sono uma bênção
O salmista transformou a horas “perdidas” da insônia num banquete que sacia a alma (Sl 63.5-6).

5. A meditação não desperdiça tempo
É mais proveitosa do que, digamos, assistir tevê, e fará você mais feliz (Sl 1.1-3).

6. A meditação lhe deixa pronto para testemunhar
Ao enchermos o coração com Deus e sua Palavra estaremos mais bem preparados para responder a todos que pedirem a razão da esperança que há em nós (1Pe 3.15).

7. A meditação auxilia na sua comunhão com outros
Você pode edificar outras pessoas na comunhão com elas, podendo sugerir um versículo para discussão e apresentar algumas ideias a respeito dele.

8. A meditação aumenta a comunhão com Deus
Deus encontra-se com o seu povo mediante as Escrituras. Quem nunca medita na Escritura jamais se encontrará com Deus e caminhará com ele.

9. A meditação revive a vida espiritual
“Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz” (Rm 8.6).

10. A meditação tem ainda muitos precedentes e exemplos bíblicos (Sl 19.14; 39.3; 77.12)
“Seja-lhe agradável a minha meditação; eu me alegrarei no SENHOR” (Sl 104.34)

Dez Métodos de meditação

1. Limite-se
— Para começar a praticar a meditação, separe não mais do que cinco ou dez minutos
— Comece com um único versículo ou parte de um versículo

2. Varie
— Em alguns dias, escolha um versículo teológico; em outros, um texto prático ou devocional

3. Escreva
— Escreva o texto num cartão pequeno
— Coloque-o num lugar onde possa acessá-lo regularmente (carteira ou bolso?)

4. Memorize
— Memorize o texto em blocos de duas ou três palavras
— Diga-o em voz alta
— Defina momentos específicos ao longo do dia para relembrar o versículo (café/refeições)

5. Mantenha o foco
— Identifique as palavras-chave e procure-as num dicionário (português ou Bíblia)
— Substitua algumas palavras por significados paralelos ou mesmo opostos

6. Questione
— Pergunte ao versículo (quem, o quê, onde, quando, por quê, como?)

7. Explique
— Como você explicaria o versículo a uma criança ou a alguém sem formação cristã

8. Ore
— Use o versículo ao orar (adoração, confissão, graças, súplicas)

9. Revise
— Guarde os cartões e todo domingo releia-os e teste sua memória acerca deles

10. Pratique
— Que não seja apenas um exercício intelectual, mas que leve à prática (creia, arrependa-se, tenha esperança, ame, etc.)



Autor: Dr. David Murray
Fonte: Head Heart Hand

sábado, 27 de março de 2010

A letra mata e a teologia enterra. Será?

A letra mata e a teologia enterra. Será?

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Por Renato Vargens

Volta e meia eu ouço da boca de algumas pessoas que o crente não deve se preocupar em conhecer ou estudar teologia, mesmo porque, segundo estes a letra mata. Para os que defendem este tipo de pensamento, o estudo sistemático da Bíblia e de suas doutrinas contribuem para a extinção do fogo do Espírito Santo na vida da igreja.

Ora, lamentavelmente essa famosa expressão paulina tem sido quivocadamente utilizada pelos combaterores da teologia. Como comumente acontece no aparecimento de desvios teológicos , usa-se um texto fora do contexto, para justificar distorcidas práticas doutrinárias. Infelizmente a expressão em questão, tirada da segunda epístola de Paulo aos Coríntios, tem sido usada por algumas pessoas que argumentam que não devemos seguir o que está escrito na Bíblia e sim as "revelações" do Espírito de Deus.

"E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo, como não será de maior glória o ministério do espírito?" 2 Co 3:6-8


Caro leitor, ao escrever este texto, Paulo estava falando sobre a superioridade da nova aliança sobre a antiga. A morte causada pela letra realmente é espiritual, porém, é bom salientar que se trata de uma alusão ao código escrito da lei mosaica. A lei mata porque demanda obediência irrestrita, mas não proporciona poder para isso. É representada pelas tábuas de pedra (3.3). Por outro lado, o espírito vivifica porque escreve a lei de Deus em nossos corações, trazendo-nos a vida em medida muito maior do que realizava sob a antiga aliança. É representado pelas tábuas da carne (3.3). Portanto, como podemos ver, o texto ão fundamenta, em qualquer instância, a rejeição de se estudar teologia.

Pois é, um dos problemas mais graves da igreja é a ignorância.

Que Deus tenha misericórdia de sua Grei!

Pense nisso!

Renato Vargens
Fonte: [ Blog do autor ]

quarta-feira, 24 de março de 2010

Uma breve exortação sobre a liberdade cristã, nossos hábitos e a glória de Deus.

Uma breve exortação sobre a liberdade cristã, nossos hábitos e a glória de Deus.

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"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus". 1 Cor. 10.31

O versículo acima é uma exortação segura que lembra-nos de que todos os nossos atos devem ser voltados à glória de Deus. Isto é certo e bom.

Mas, ler esse texto em seu contexto ajuda-nos a entender como o apóstolo Paulo chegou a tal conclusão.

A questão que ele vinha tratando desde o capítulo 8, era sobre a indevida associação do cristão com a idolatria. Ele trata isso com muita seriedade, e alerta ao cristão, usando o exemplo das "coisas sacrificadas a ídolos" como uma forma inaceitável de associação do cristão com a idolatria. Paulo usa uma linguagem forte ao dizer que tais práticas significam "provocar o zelo do Senhor" e "associar-se a demônios". Estabelecer esse ponto era muito importante, dada a aparente presunção dos coríntios de que aquela comunhão intencional com o que havia de pior naquela cultura pagã era uma questão de somenos importância.

Uma vez estabelecido este ponto, o apóstolo passa a demonstrar que a liberdade cristã da qual desfrutamos não pode dar margem para que cometamos abusos ou causemos, indiretamente, mal a nossos irmãos na fé.

A questão da unidade no corpo de Cristo, na igreja, portanto, é uma das grandes preocupações do apóstolo Paulo nesta passagem. É esse ponto que analisaremos, buscando refletir como ele toca sensivelmente em questões que envolvem o nosso convívio com os cristãos hoje em dia – sobretudo diante da realidade multifacetada e polarizada do cristianismo de confissão evangélica de nossos dias.

Nesta passagem de 1 Coríntios 10.31, Paulo está tratando a respeito de práticas (neste caso ele cita uma específica, mas há aplicação para outras) que conquanto em si e por si mesmas não sejam [aparentemente] pecaminosas, podem, de alguma maneira, causar escândalo ou tropeço para outrem. É interessante notar que em outro lugar Paulo lida com uma questão muito semelhante, em suas exortações em Romanos 14, particularmente os versos 22 e 23.

"A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. Bem aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provem de fé; e tudo o que não provem de fé, é pecado".

No caso de Romanos 14.22,23, ele faz a mesma aplicação de 1 Cor. 10.31. Os versículos que lemos, são uma conclusão da exposição que Paulo faz a partir do capítulo 14 até ao capítulo 15.

O exemplo que o apóstolo Paulo usa para frisar um valor maior e estabelecer um princípio no relacionamento entre os irmãos em Cristo, é sobre algo que estava presente em várias das igrejas às quais ele ministrava, sobretudo aquelas de maioria gentílica e que estavam mais expostas à cultura fortemente pagã daqueles tempos, como a igreja em Corinto, na Grécia, e a de Roma.

No texto de Romanos, Paulo usa dois exemplos, que são justamente o da comida e da guarda dos dias (Rm. 14.1-5), para estabelecer qual deve ser a conduta do cristão diante de certas controvérsias, oriundas da diversidade que há entre eles:

1) É bom frisar que a referência que Paulo faz em Romanos a respeito dos dias e da alimentação é diferente da que ele faz em Gálatas 4.10 e em Col. 2.16-23, pois, nestes casos, a referência a estes assuntos está ligada a utilização deles como uma adulteração da mensagem do evangelho. Quando princípios básicos do evangelho estão em jogo, a atitude de Paulo é sempre zelosa e severa.

2) Neste caso, a referência a este problema dos dias e da alimentação, aparentemente, não era a respeito de algo que ferisse os pontos "cardeais" do evangelho, mas, estava ligada à força ou fraqueza relativas à fé no evangelho.

É importante estabelecer esta distinção a fim de que entendamos bem qual a mensagem do apóstolo nesta situação. Em outras palavras, Paulo não estava preocupado, neste contexto, com a questão da alimentação ou dos dias em si, mas com a maneira como nos comportamos diante de situações em que nos deparamos com posições e pensamentos diferentes dos nossos, sobre assuntos que não fazem parte essencial do evangelho, mas que fazem parte da vida cristã.

A exortação do apóstolo estabelece alguns princípios de grande valor, os quais devemos, como cristãos, observar:

* Temos de identificar, em nossas próprias vidas, se a nossa "comida" ou "seleção de dias", de alguma maneira, ofende a um irmão nosso que é fraco na fé (ou novo na fé):

Paulo não estava preocupado em debater os exemplos que ele mesmo mencionou (Rm.14.2-5), mas, o seu claro objetivo era admoestar aos cristãos a que não permitissem que estas diferenças de opinião viessem a ser motivo de contenda entre eles, ou ainda, viesse a se constituir como tropeço para aquele mais fraco na fé e, por outro lado, intolerância por parte daquele que, tendo mais esclarecimento, e, portanto, liberdade para certas práticas, tenha causado o escândalo ao seu irmão.

É muito melhor fortalecermo-nos na unidade do que distanciarmo-nos na diversidade que há entre nós. Os versículos 7 e 8 de Rom.14 evidenciam esta verdade.

Então, a primeira grande verdade que podemos perceber destes dois textos tão ricos, está ligada à nossa percepção e sensibilidade quanto ao nosso próximo: devemos "acolher o que é débil na fé". Isto significa, que embora tudo – o que não é pecado – nos seja licito, nem tudo nos convém. E, que em nome do amor cristão, não devemos procurar nossos próprios interesses – I Cor. 13.5 – antes, se for necessário, devemos "abrir mão" de certas práticas que, mesmo não sendo pecaminosas, afetam ou podem afetar a vida do nosso próximo, então, por amor a eles, temos de fazer isto.

Temos de ser sensíveis às carências e dificuldades de compreensão de nossos irmãos. Será que estamos dispostos a abrir mão de nossa “comida” para não causar tropeço a alguém? O ponto aqui é compreender que estas coisas, o amor ao nosso irmão e nosso uso da liberdade cristã, são coisas que tocam na glória do Senhor, ou seja, a forma como lidamos com essas coisas glorificarão ao Senhor – ou o ofenderão.

Pensar nessas coisas pode ser algo que venha a nos ajudar a considerar sobre nossos hábitos e práticas com relação a nós mesmos.

Deus requer de nós, como já vimos, que façamos tudo com consciência limpa, diante das Escrituras – do Logos, portanto, d’Ele mesmo - de nossos irmãos, e, diante de nós mesmos; mais ainda, requer que tudo seja para a glória dEle.

Esta afirmação do apóstolo, deve nos levar a refletir se nossos hábitos glorificam a Deus. Ainda que eles (nossos hábitos) não sejam questionados (julgados) pelos outros, devemos, conforme nos exorta a Palavra em 2 Cor. 13.5, examinar a nós mesmos para sabermos se estamos de fato na fé.

Esta consideração é importante e necessária, e, a análise de nossas práticas diante de nossos irmãos, conforme acabamos de ver, deve nos levar a refleti-las também diante de nós mesmos.

A pergunta a se fazer é a seguinte: Temos glorificado a Deus no nosso comer e beber?, ou seja, nos nossos hábitos?

Vejamos esta questão da seguinte maneira:

Temos ouvido muitas vezes pessoas dizendo que deixam de fazer certas coisas, coisas que até consideram importantes, porque não têm tempo para elas. O dia possui 24 horas para todas as pessoas, inclusive para o presidente do Brasil ou para o presidente dos EUA, enfim, todos absolutamente dispõem da mesma sucessão de segundos, minutos e horas, que nos provê a sensação de passado, presente e futuro e chamamos tempo. Todos, igualmente, dispõem do mesmo tempo.

O nosso dia a dia é preenchido, por assim dizer, por nossos hábitos, e, nossos hábitos, são constituídos por nossas prioridades. Logo, nossos hábitos revelam aquilo que priorizamos mais em nossas vidas.

Hábito é a disposição adquirida pela repetição dum ato, uso, costume.

Rotina: Seqüência de atos, usos, observadas pela força do hábito.

A rotina é, portanto, uma seqüência de hábitos durante o tempo.

Todos nós temos hábitos, invariavelmente. Nossa rotina é formada por uma sucessão de hábitos, e, nossos hábitos são constituídos pela repetição de certos atos, e, estes atos são determinados de acordo com a nossa vontade, e, a nossa vontade está submetida à nossa natureza.

O problema reside no fato de que em nós há uma luta de nossa velha natureza - aquela que herdamos de Adão no nosso nascimento natural, e aquela da qual somos revestidos a partir do nosso novo nascimento em Cristo. Martinho Lutero, a este respeito, disse que somos: simul Justus et pecator. "Ao mesmo tempo justo e pecador".

Temos de cuidar, portanto, para que nossos hábitos estejam agora vinculados à nossa nova natureza, a fim de que possamos cumprir a exortação de Paulo em 1 Cor. 10.31: fazer tudo para a glória de Deus, e Rm. 14.23, fazer todas as coisas pela fé.

Esta não é uma tarefa fácil. Vemos isto no dilema vivido pelo apóstolo Paulo em Rm. 7.24 e 1 Cor. 9.27, onde vemos a dualidade entre a carne (sarx) – onde a o corpo (soma) físico é ilustrado como meio de expressão do pecado - e a ação do Espírito Santo em nossos corações (Rm. 9.28).

Pensemos, pois, em nossos hábitos na forma de indagação, e respondamos com franqueza a nós mesmos:

* O que preenche nosso tempo e nosso pensamento

Temos de considerar esta pergunta da seguinte maneira:

As práticas que constituem nossos hábitos podem ser que em si mesmas, ou, como fim, não sejam pecaminosas, mas, quando se integram à nossa rotina, e, de alguma maneira sufocam outras práticas que deveriam estar em primeiro lugar, aí pecamos. A ênfase recai, portanto, nas nossas prioridades; naquilo que escolhemos fazer com nosso tempo. De alguma maneira, nossos hábitos revelam quem nós somos, pois revelam as escolhas que fazemos diariamente. Devemos lembrar que nossas escolhas estão submetidas à nossa vontade e nossa vontade está submetida à nossa natureza.

Mais uma vez, a conclusão é que devemos avaliar nossa prática, nossos hábitos, nossa preferência e nosso procedimento com nosso irmão sob a ótica daquilo que honra a Deus e o glorifica. Essa é a pedra de toque, afinal de contas.

Autor: Thiago Santos
Fonte: [ Editora Fiel ]

domingo, 21 de março de 2010

DEBATE SOBRE HOMOSSEXUALISMO























É antiético citar nomes de pregadores famosos?

É antiético citar nomes de pregadores famosos?


Por Marcos Batista Lopes

A Bíblia diz que são muitos os enganadores que viajam pelo mundo (2 Jo 7-8) e também a Palavra de Deus recomenda para termos cuidado com os falsos profetas (Mt 7.15). Devido à mentalidade pós-moderna, parece ser inadmissível fazer citações errôneas de certas pessoas. Infelizmente esta mentalidade anticristã é aceita por inúmeros lideres em nossos dias. O que devemos observar é que os apóstolos não pensavam assim, ao contrario alertavam a Igreja sobre aqueles que não andavam em sinceridade e integridade cristã, mesmo que estes fossem lideres (Gal. 2.11; 1 Tm 1.19,20; 2 Tm 2.16-18; 2 Tm 4.10,14).

Então sendo assim não há problema algum citar os nomes daqueles lideres ou não, que não andam conforme a doutrina, é o que veremos a seguir.

O mundo evangélico americano contemporâneo foi dividido quando um homem chamado Kenneth E. Hagin se projetou na mídia cristã. Hagin plagiou os ensinos de um pastor apostata, chamado E. W. Kenyon que se envolveu com as seitas metafísicas, onde chegou a declarar: “A única coisa que falta à Ciência Cristã é o sangue de Cristo”. (www.posword.org/articles/kenyon/index.shtml)

Foram centenas de falsos ensinos e declarações que ofendem a ortodoxia Bíblica, um ministério que trouxe somente prejuízos para toda a Igreja Cristã. Sua vida se encerrou no ano de 2003, deixando um rastro de heresias que infectou quase toda a religião cristã contemporânea. Ele um dos principais mentores de ensinos que nas décadas de 60 e 70 fez surgir novas correntes doutrinarias como a Teologia da Prosperidade assim como ensinos da metafísica fazendo com que a maioria das Igrejas Cristãs da America do Norte, fossem envenenadas pelas heresias da confissão positiva.

Em pouco tempo esta “heresia destruidora” chegaria ao Brasil e ganharia força varrendo o Brasil de norte a sul, trazendo prejuízos incalculáveis e irreversíveis. Sem sombra de duvidas que as Igrejas Neopentecostais são as importadoras desta teologia, mas ninguém mais contribuiu para estas idéias serem vinculadas no Brasil do que o Missionário R.R. Soares com a Editora Graça Editorial, divulgando os ensinos de Kenneth Hagin.

Dentre os mais variados ensinos estão os chamados “chavões” inventados pelos mestres da fé, dentre eles: “eu ordeno, eu determino, eu reivindico, eu amarro, eu comando, profetize isto ou aquilo, profetize para si mesmo, etc, etc”.

Existem hoje milhares de seguidores de Kenneth Hagin em todo o globo, assim também como inúmeros pesquisadores cristãos que desmascararam seus falaciosos ensinos apresentando-o como um falso profeta, com provas irrefutáveis. Certo pastor com muita propriedade diz como os livros de Kenneth Hagin fizeram sucesso no Brasil: “...Embora outros “grandes” evangelistas dessa linha teológica não tenham logrado êxito no Brasil, Kenneth Hagin, de repente tornou-se um dos maiores Best Sellers. Com livros extremamente simples, ele conseguiu influenciar os rumos da igreja no Brasil mais que qualquer outro líder religioso nos últimos tempos.” [1]

Dentre os variados pressupostos para descobrir um falso profeta, como por exemplo, seu estilo de vida, podemos avaliar se uma pessoa é ou não um falso profeta, pelos seus ensinos que são seus frutos (Mt 7.20).

É observável que um dos “frutos” daquele que se diz um mensageiro de Deus são certamente seus ensinos. Iremos verificar dentre os inúmeros ensinos de Hagin, algumas de suas citações para observar “seus frutos”. Hagin não tolera ser questionado:

“ Se um pastor não aceitar essa mensagem, então lhe sobrevirá julgamento..haverá ministros que não a aceitarão e cairão mortos no púlpito”

Conclusão

Lideres da prosperidade geralmente são famosos estão na mídia, são populares e agradam a todos. Porém não estão andando conforme a simplicidade do evangelho, devemos rejeitá-los por suas más obras, que são teologias manipuladas por espíritos malignos (I Tm 4.1). Os que querem ser ricos contrariam a Bíblia (1 Tm 6.9), os que ensinam prosperidade contrariam a Bíblia (I Cor 15.19), e os que pregam tesouros na Terra (MT 6.19,20) estão contrariando os ensinos de Cristo e devem ser evitados, pois mesmo sendo populares e aparentemente bem sucedidos, são apóstolos de satanás com toda sorte de engano e astucia (2 Pd 2.1-3; 2 Tm 2-4; 2 Cor. 11.3-5).


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Fonte: NAPEC via Bereianos Apologética Cristã Evangelica

sexta-feira, 19 de março de 2010

MUSICAS CRISTOCENTRICAS







MUSICAS CRISTOCENTRICAS

NOSSAS IGREJAS ESTAO VIVENDO DIAS ONDE O EVANGELHO CRISTOCENTRICO E O LOUVOR CRISTOCENTRICO ESTAO FICANDO DE LADO, E OQUE TEM SIDO EXALTADO E O HOMEM.
OU SEJA UM EVANGELHO ANTROPOCENTRICO, ONDE AS MENSSAGENS TEM SIDO OQUE O HOMEM QUER OUVIR E NAO OQUE DEUS QUER FALAR, E OS LOUVORES TEM SIDO PARA ENCHER O EGO DO HOMEM, (EU,MEUS SONHOS,BENDITO SEREI,VITORIA SABOR DE MEL,ETC)
TENHO POSTADO NO MEU BLOG MUITAS MENSSAGENS CRISTOCENTRICAS ATRAVES DE HOMENS COMPROMISSADOS COM A MENSSAGEN DA CRUZ , POR ISSO VENHO ATRAVES DESSA FAZER UM ESPECIAL DE LOUVORES CRISTOCENTRICOS, QUE VOCE AO OUVIR POSSA SER EDIFICADO E SEU CORAÇAO MAS VOLTADO A MENSSAGEM DA CRUZ.














quinta-feira, 18 de março de 2010

DESMASCARANDO A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE - PAULO ROMEIRO



















perseguicao religiosa

Porque todo cristão deve ser um apologista?

Porque todo cristão deve ser um apologista?

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Uma das respostas à pergunta em epígrafe é: simplesmente porque não há cristianismo à parte da apologética. Basta uma pequena olhada na história da Igreja para chegarmos a tal conclusão. E para observarmos que a apologética é tão antiga quanto a própria história eclesiástica.

Principiando pelos apóstolos, passando pelos pais da Igreja e pelos reformadores, até desembocar em nossos dias, percebemos que a defesa da fé cristã tem permeado os séculos.

Na leitura da Epístola aos Gálatas observamos o apóstolo Paulo combatendo veementemente os judaizantes, os quais vinham tumultuando as igrejas da Galácia e de Antioquia com os ensinamentos de que era necessário que os gentios se tornassem judeus para obterem a salvação. Nas demais epístolas paulinas também é patente a preocupação do apóstolo com a pureza dos ensinamentos cristãos e com a conservação e disseminação da sã doutrina.

Mas na Bíblia, a defesa da fé não está presente só nos escritos de Paulo. Parte das epístolas do Novo Testamento foi escrita com o intuito de combater o gnosticismo, heresia surgida no período apostólico cujos adeptos afirmavam serem detentores de conhecimentos secretos que os colocavam à frente dos cristãos comuns. Possuíam uma cosmovisão dualista, na qual conviviam lado a lado o mundo espiritual e o mundo material, com a conotação de “o bem” e “o mal”. É possível constatar conteúdo antignosticismo nas seguintes porções do NT: nas epístolas joaninas, nas Cartas de Paulo aos Colossenses, em trechos da Carta de Paulo aos Efésios, na epístola de Judas e no evangelho de João.

Partindo para os pais da Igreja, peguemos como exemplo apenas Agostinho, quase que unanimemente tido como o maior teólogo cristão desde o apóstolo Paulo. Em seus escritos o bispo de Hipona combateu o dualismo metafísico do maniqueísmo, o cismático donatismo, os desvios do pelagianismo, além de deixar-nos um incontestável legado que, podemos afirmar, é o esboço da teologia protestante como hoje a conhecemos.

Já no período da Reforma, o que dizer das 95 teses de Lutero, nas quais o então monge agostiniano refuta os principais erros do catolicismo romano e apresenta sua defesa da justificação pela fé?

Mas, é claro: não podemos nos esquecer de Jesus, nosso exemplo-mor, o apologista por excelência. O Mestre foi (e é) incisivo. Nunca colocou “panos quentes” ao criticar os erros da religião de sua época que, por sinal, são os mesmos erros da religião hodierna: farisaísmo, exploração da fé alheia, hipocrisia. No Evangelho segundo escreveu Mateus, a expressão “ai de vós, escribas e fariseus hipócritas” é repetida nada menos que sete vezes. Jesus ali utiliza outros termos não menos contundentes, tais como “condutores cegos”, “insensatos e cegos”, “fariseu cego”, “sepulcros caiados”, “serpentes” e “raça de víboras”.

Além disso, nos orientou a ter cautela quanto aos falsos líderes religiosos (Mateus 7.15, 24.11).

Se ser cristão é ser seguidor de Cristo, devemos imitá-lo em tudo. Sem sombra de dúvida, Ele quer isso. Quer que sejamos nobres como os bereianos (Atos 17.11). Críticos, racionais, e não "vaquinhas de presépio" dizendo "Amém" para tudo, inclusive para os erros e heresias.

A Palavra de Deus nos exorta a “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Judas v. 3). O que é esse batalhar pela fé? É estar convicto de nossas crenças e combater por todos os meios possíveis as heresias e as distorções do Evangelho. É saber que aquele que professa o cristianismo está num campo de batalha, onde está travada uma luta ferrenha contra inimigos espirituais que se utilizam de meios materiais visando a propagação de “um outro evangelho”, o qual, por todas as formas, deve ser refutado.

Por essas e outras tiro o chapéu para e procuro espelhar meu ministério em homens de Deus como Hank Hanegraaff, Norman Geisler, Paulo Romeiro, Natanael Rinaldi e tantos outros que dedicam ou dedicaram sua vida ao combate às heresias internas e externas. As internas, aliás, são as mais preocupantes.

Como podemos nos calar ao ver o Jesus verdadeiro e a fé bíblica sendo substituídos por invencionices e doutrinas ilegítimas? Como ficar quieto ao ver a igreja sendo ameaçada por chagas malignas como a Teologia da Prosperidade e seu comércio da fé, o Triunfalismo, e por tantas seitas pseudocristãs?

Apontar o erro não é pecado. Tampouco o é discordar daquilo que não está de acordo com as Escrituras. É ser coerente, racional. E é também um ato de amor para com o próximo (Tiago 5.19,20; II Timóteo 2.24,25; Judas 22,23). Afinal, muitos estão hoje crendo em outro Jesus, seguindo o evangelho errado, com um pensamento errado acerca da salvação e, por conseguinte, se persistirem no erro vão passar a eternidade no céu errado. Não queremos isso pra ninguém. Nem Jesus, Aquele cujo desejo é que “todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (I Timóteo 2.4). Por isso, sigamos defendendo o cristianismo bíblico. Batalhando pela fé que uma vez foi dada aos santos. Combatendo o erro e apontando O CAMINHO correto.

Soli Deo Gloria!

Autor: Alessandro Cristian
Fonte: [ Blog do autor ]

quarta-feira, 17 de março de 2010

PECADORES NAS MAOS DE UM DEUS IRADO - J. Edwards ULTIMA PARTE

PECADORES NAS MAOS DE UM DEUS IRADO - J. Edwards



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Católicos alemães pedem saída do Papa após casos de abuso sexual contra menores.

Católicos alemães pedem saída do Papa após casos de abuso sexual contra menores.


O movimento católico progressista alemão Iniciativa Igreja de Baixo (IKvU, na sigla em alemão) pediu a saída do papa Bento XVI em decorrência dos recentes casos de pedofilia surgidos na Alemanha e que envolvem religiosos do país.

"Seria um gesto purificador se [Joseph] Ratzinger dissesse: 'sou um obstáculo a uma purificação da Igreja. Me demito'", declarou o diretor do movimento, Bernd Goehring, segundo informações do jornal Financial Times Deutschland.

Entre as críticas citadas pelo religioso estava o caso surgido na sexta-feira, no qual um padre pedófilo foi transferido para Munique na época em que Bento XVI era arcebispo de Munique e Freising, tendo continuado a exercer seu trabalho pastoral na região.

O então vigário-geral da arquidiocese, Gerhard Gruber, que atualmente possui 81 anos, assumiu toda a responsabilidade sobre a questão, afirmando que a decisão de transferir o padre acusado de abusos sexuais contra menores partiu unicamente dele.

Uma nota divulgada no site do arcebispado dizia que o Papa ordenou somente que o sacerdote fosse acolhido em uma casa paroquial para fazer terapia, e que foi Gruber, "afastando-se desta decisão", quem o designou sem limitações a uma paróquia de Munique.

Para Goehring, a admissão do ex-vigário-geral é uma manobra tática. "Do nosso ponto de vista, é uma questão de responsabilidade moral", informou ele.

Ontem, o padre envolvido no caso, identificado como Peter H, foi contestado por alguns fieis da paróquia de Bad Tölz, na região da Baviera.

Atualmente com 62 anos, o religioso foi transferido em 1980 da diocese de Essen, na Renânia do Norte-Vestefália, onde cometeu violências contra menores. Ele continuou a abusar de crianças após a transferência e foi condenado a 18 meses de prisão em 1986.

H recebeu o cargo de pároco de Bad Tölz em 2008, mas os fieis souberam de seus antecedentes somente após a denúncia feita pelo jornal Süeddeutsche Zeitung. Como ele não celebrou a missa dominical, alguns fieis se manifestaram querendo saber onde o sacerdote estava; outros protestaram e houve aqueles que deixaram a Igreja durante o confronto.

Também recentemente surgiram denúncias de abusos sexuais cometidos durante os anos 1970 e 1980 em escolas jesuítas alemãs, além de suspeitas no coro da catedral de Regensburgo, que foi dirigido pelo irmão do Pontífice, Georg Ratzinger, durante trinta anos.

Em referência aos casos de pedofilia, o vice-presidente do parlamento local, Wolfgang Thierse, membro do Comitê Central dos Católicos Alemães, declarou que "a credibilidade da Igreja está vacilando de modo muito grave" e pediu "maior honestidade" a Bento XVI.

"A consternação dos crentes é enorme", disse o congressista a uma emissora pública, dizendo-se favorável ao relançamento do debate sobre o celibato. Segundo ele, "a Igreja deve ser mais honesta e severa consigo mesma e isto vale também para o Papa".

sexta-feira, 12 de março de 2010

David Wilkerson - O Amor de Deus

Pastores da Igreja Mundial presos fazendo contrabando de armas.

Pastores da Igreja Mundial presos fazendo contrabando de armas.

A Polícia Rodoviária Federal fez a apreensão de cinco fuzis 5.56 que tinham como destino São Gonçalo/RJ. A apreensão ocorreu na tarde de ontem (10) em Miranda/MS, na localidade chamada de Guaicurus, nome do Posto da PRF, na rodovia BR-262.

A fiscalização se deu a partir do desenvolvimento da Operação Formiguinha, que visa coibir os crimes praticados por pessoas alocadas por grupos criminosos para o trafico de drogas e armas dos países vizinhos para os grandes centros do país. A meta também é reforçar a região e proporcionar maior sensação de segurança aos cidadãos das áreas fronteiriças.

Ao ser abordado o veículo GM/Vectra placas HTA2052 – Três Lagoas/MS, que estava sendo ocupado por duas pessoas que identificaram como sendo pastores da Igreja Mundial, sendo o condutor S. B. F. N., 42 anos e o acompanhante F. F. M., 31 anos.

Na abordagem eles disseram aos Policiais Rodoviários Federais que tinham ido até Corumbá/MS (que faz fronteira com a Bolívia) para fazer uma pregação aos fiéis, porém ambos estavam visivelmente nervosos e apresentaram contradições sobre informações a respeito do que fizeram naquela cidade.

Ao ser realizada uma minuciosa revista no veículo, os Policiais Rodoviários Federais encontraram as sete armas de fogo, de fabricação norte-americana, marca Bushmaster, Modelo M-15, Calibre 5,56, que estavam escondidos em compartimento de fundo falso nas portas dianteira e traseira e assento traseiro do veículo.

As armas estavam desmontadas para que pudessem ser acondicionadas e envolvidas por material adesivo plástico. O condutor disse, preliminarmente, aos Policiais Rodoviários Federais, que iriam encontrar uma pessoa em Campo Grande e que os dois iriam em seguida viajar para Niterói/RJ, destino final das armas, e seria entregue para traficantes de um morro na região.

Os Policiais Rodoviários Federais se diligenciaram para Campo Grande/MS e encontraram a pessoa apontada pelo condutor, sendo F. J. S. F., 36 anos, próximo a sua residência no Bairro Nova Bandeirantes, que por sua vez também se identificou como sendo pastor da mesma Igreja.

O veículo, as armas e o trio foram encaminhadas para a sede da Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande/MS, para os devidos procedimentos da Polícia Judiciária.

OBS: EM 2003 O LIDER DESSA IGREJA VALDEMIRO SANTIAGO TAMBEM FOI PRESO PELO MESMO MOTIVO VEJA A MATERIA ABAIXO........

Bispo evangélico é preso com armas e munição




Beneficiado por um alvará de soltura, foi posto em liberdade, nesta quarta-feira, o bispo evangélico Waldemiro Santiago Oliveira, de 39 anos, da Igreja Mundial, preso durante uma blitz em Sorocaba (cem quilômetros a oeste de São Paulo), por levar no porta-malas do carro uma escopeta, duas carabinas e munição.

Outras duas armas e mais munição foram apreendidas em vistoria à casa do bispo. Foram apreendidos, no total, 148 cartuchos.

Oliveira alegou que as armas eram de caça e estavam sendo levadas para um amigo, numa fazenda próxima. Os policiais deram voz de prisão ao bispo, indiciado em flagrante por porte ilegal e, em razão das características das armas, sem direito a fiança.

Oliveira poderá responder também por crime ambiental, se ficar comprovado que usava as armas para caçar, como declarou aos policiais.

FONTE: http://www.estadao.com.br/arquivo/cidades/2003/not20030423p6799.htm

0 Alerta contra erros

0 Alerta contra erros
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Por John MacArthur
Por que muitos evangélicos agem como se os falsos mestres na igreja nunca pudessem ser um problema sério nesta geração? Muitos parecem estar convencidos de que “rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (Apocalipse 3.17).

Na verdade, a igreja hoje é possivelmente mais suscetível aos falsos mestres, aos sabotadores doutrinários, e ao terrorismo espiritual que qualquer outra geração na história da igreja. A ignorância bíblica dentro da igreja parece ser mais profunda e mais espalhada que em qualquer outra época desde a Reforma Protestante. Se você duvida, compare o sermão típico de hoje com um sermão aleatoriamente escolhido de qualquer grande pregador evangélico anterior a 1850. Também compare a literatura cristã de hoje com quase tudo publicado por editoras evangélicas há cem anos ou mais.

O ensino bíblico, mesmo nos melhores lugares hoje, tem sido deliberadamente facilitado, feito tão vago e raso quanto for possível, supersimplificado, adaptado ao mínimo denominador comum – e então formatado para criar apelo em pessoas com déficit de atenção.

Os sermões são quase sempre breves, simplistas, cobertos de referências à cultura pop o quanto for possível, saturados com anedotas e ilustrações. (Piadas e histórias engraçadas retiradas de experiência pessoal têm vantagem em relação a referências e analogias retiradas da própria Escritura). Os tópicos típicos de sermão são grandemente ajustados para favorecer questões antropocêntricas (como relações pessoais, vida de sucesso, autoestima, listas de como fazer, e por aí vai) – até a exclusão de muitos dos temas doutrinários da Escritura que exaltam a Cristo. Em outras palavras, o que muitos pregadores contemporâneos fazem é virtualmente o oposto do que Paulo descreveu quando disse que nunca deixou de “anunciar todo o conselho de Deus” (Atos 20.27).

Não apenas isso, mas aqui está como Paulo explicou sua abordagem como ministro do Evangelho, mesmo entre os pagãos incrédulos da mais libertina cultura romana:

E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. (1 Coríntios 2.1-5)

Note que Paulo deliberadamente se recusou a adaptar sua mensagem ou ajustar seu anúncio para se encaixar no padrão filosófico ou gostos culturais dos coríntios. Quando ele diz mais tarde na epístola, “e fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus… Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei … Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns” (1 Coríntios 9.20-22), ele estava descrevendo como se fez um servo de todos (v.19) e um companheiro daqueles a quem tentava alcançar. Em outras palavras, ele evitou se fazer uma pedra de tropeço. Ele não estava dizendo que adaptou a mensagem do Evangelho (que ele claramente disse que é uma pedra de tropeço – 1.23). Ele não adaptou os métodos para ser agradável aos gostos de uma cultura mundana.

Paulo não pensava em satisfazer as preferências de uma geração em particular, ele não usou qualquer artifício para ganhar atenção. Qualquer que seja o antônimo que você possa pensar para a palavra showman, esse provavelmente seria uma bela descrição do estilo do ministério público de Paulo. Ele queria deixar claro a todos (incluindo aos próprios convertidos de Corinto) que vidas e corações são renovados por meio da Palavra de Deus, e nada mais. Desta forma, eles começariam a entender e apreciar o poder da mensagem do Evangelho.

Traduzido por Josaías Jr
Fonte: [ iPródigo ]
Via: [ Ministério Batista Beréia ]


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terça-feira, 9 de março de 2010

Paul Washer - Como é no paraiso?

A Maravilhosa noticia do evangelho

A Maravilhosa noticia do evangelho
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Por: Renato Vargens


Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação daquele que crê: primeiro do judeu, e também do grego." Romanos 1:16


A Epístola de Paulo aos Romanos é considerada por alguns como a Pérola do NT. Todos os seus 16 capítulos fazem com que cada um de nós desenvolva um estado de perplexidade quanto à grandeza, poder e magnificência de Deus. Sem dúvida alguma podemos afirmar que a carta de Paulo aos Romanos é uma espécie de Manifesto Cristão, de duração eterna.

Na minha persperctiva acredito, que todo cristão deveria conhecer bem a mensagem desta carta. A história registra que Crisóstomo, pregador do século V pedia que esta carta fosse lida para ele em voz alta uma vez na semana. Agostinho, não teria sua vida nas mãos de Deus se não fosse sua milagrosa conversão através da Carta aos Romanos. Lutero considerava o que há de mais puro no evangelho e lendo-a foi inspirado por Deus para se insurgir contra os caminhos enganosos que seguia a igreja no século XVI. John Wesley um dos maiores avivalistas da Europa teve seu encontro com Deus através desta carta. John Stott afirma que a epístola aos Romanos é o manifesto mais completo e coerente que se encontra no NT.

Ora, nela o apóstolo Paulo expõe todo o conselho de Deus; o pecado e a perdição do homem, a morte de Cristo para salvá-lo, a fé em cristo com único requisito para ser aceito por Deus, a obra do Espírito Santo para o crescimento em santidade, o lugar de Israel no propósito de Deus e as implicações éticas do evangelho. Alias este livro trata do evangelho!

Ao ler o livro de Romanos somos tomados pela convicção que o evangelho é muito mais que elucubrações humanas. De fato , as boas novas da salvação eterna ultrapassam todos as concepções naturais elaboradas pelos homens quanto ao que seja o evangelho, senão vejamos:


1) O Evangelho é de Deus. Cf. Rm 1:1; II Ts 1:08; I Tm 1:11; Rm 1:9; II Co 4:04; – Veja bem, o evangelho não é meu, nem tampouco de minha denominação, nem de particular elucidação. O evangelho pertence exclusivamente a Deus. O evangelho começa e termina com Deus. Com o que Deus é não com o que queremos ou pensamos necessitar.

2) O Evangelho é a mensagem de Deus para a humanidade. Recebê-lo é receber o próprio Deus.

3) O Evangelho é o meio da graça de Deus se manifestar em nossas vidas e conseqüentemente em toda sociedade humana.

4) O Evangelho é a Boas nova de Deus. A palavra Evangelho significa “boa nova". Você já se deu conta que o homem tem uma grande atração por notícias? Na verdade existem centenas de agências especializadas em divulgar notícias. E o Interessante que a maioria das notícias que ouvimos sobre assuntos relativos ao homem e sua sociedade são ruins.: a violência, a ausência de Paz, o desamor o desequilíbrio social. Enfim, se repararmos, as novas que recebemos cotidianamente nem sempre são boas. Contudo mesmo em meio ao caos instalado na sociedade devido ao pecado, o evangelho continua sendo a grande e melhor notícia.

As boas novas do evangelho é que Jesus morreu na cruz em meu lugar. E ao morrer na cruz ele estava tomando sobre si todas as nossas iniqüidades (Is 53:02) , isto é , estava assumindo o lugar que era nosso, estava levando sobre si todas as nossas maldições, e proporcionando por intermédio do seu sangue reconciliação do homem com Deus. Colossensses nos ensina que Jesus Cancelou ( Eksaleipho – apagou) o escrito de dívida que era contra nós que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial. O texto diz que o Senhor removeu inteiramente encravando-o na cruz. O sacrifício de Jesus foi suficiente para perdoar todas as nossas transgressões e nos purificar de Todas as nossas iniqüidades. (Hb 9:14; Hb 10:11; Rm 5:8-9)

5) O evangelho não é uma discussão ou debate é uma proclamação!

6) O Evangelho são as boas novas sobre o que Jesus Cristo fez em sua morte e ressurreição. Em I Coríntios 15:3-4 temos uma definição infalível do Evangelho.O Evangelho é composto de três fatos:Cristo morreu;foi sepultado;ressuscitou dentre os mortos.Estes fatos nos apontam o amor imensurável de Deus. Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito pra morrer no meu e seu lugar. Cristo fez tudo isto movido por amor e graça. Isto ele fez, para nos tornar justos diante de Deus .Ele morreu para nos livrar da maldição, fazendo-Se maldição por nós. Sua morte foi em nosso lugar.

7) O Evangelho são as boas novas porque revela o jeito pelo qual Deus faz de uma pessoa injusta, um justo.

8) O Evangelho é a proclamação alegre da atividade redentora de Deus em Jesus Cristo a favor do homem escravizado pelo pecado.

9) O Evangelho não é o produto de uma igreja desnorteada que medita sobre a relevância teológica da sexta-feira santa. É pelo contrário Poder de Deus. Cf. Rm 1:16 – Isto porque, como instrumento do espírito Santo, convence (I Ts 1:05) e converte (Cl 1:06). Ele não pode ser algemado (II Tm 2:09). Embora sejam boas novas, sofre uma forte resistência por parte de um mundo rebelde.

Pense nisso!

Renato Vargens
Fonte: [ Blog do autor ]

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quarta-feira, 3 de março de 2010

O diabo veste Armani - Líderes evangélicos e suas extravagâncias

A Verdade Acima Da Unidade - Martinho Lutero

A difícil vida de um apologista

A difícil vida de um apologista
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por Johnny T. Bernardo
do INPR Brasil




Ser apologista hoje em nosso país não é uma tarefa das mais fáceis. Poderíamos citar inúmeros motivos, mas acredito que apenas um sintetiza a realidade que vivemos: falta de apoio. É esse o motivo pelo qual não só apologistas, mas também missionários e escritores nacionais desistem de suas chamadas e entram muitas vezes em caminhos tortuosos.
Infelizmente pouquíssimas igrejas e pastores incentivam o trabalho apologético, seja por falta de interesse ou por achar que dialogar com sectários é uma prática antibiblica e/ou desnecessária.

E o que dizer de algumas editoras? Inúmeras obras de cunho apologético são rejeitadas todos os meses por editoras evangélicas. Quando o autor procura saber o motivo da recusa, no máximo recebe como resposta: “seu livro não se enquadra em nosso cronograma editorial”. Mas será mesmo esse o motivo? É óbvio que não. Há interesses financeiros envolvidos. Motivo? Os evangélicos não se interessam por livros que falam sobre seitas.

Você já parou para pensar quantos livros de autores nacionais são publicados todos os anos? Não é preciso muito esforço para se certificar desse fato: veja o catálogo de qualquer editora evangélica e verá que não estamos mentindo. Mas não pense você que eles estão preocupados com “qualidade”. Não é o texto em si que chama a atenção de um editor: é o nome do autor que será colocado na capa. Se ele for de origem norteamericana a probabilidade de publicação é de 95%; se for nacional, 5% - e isso quando chega a essa porcentagem!

Recentemente tive o desprazer de ouvir da boca de um editor evangélico que o mais importante em uma obra é a capa, não importando o conteúdo. Disse ele: “se nós fizermos uma capa bonitinha, o povo ira comprar”. Perguntei então se o leitor não ficara decepcionado com o conteúdo do livro. Com a cara mais deslavada - com o perdão da expressão - ele simplesmente se limitou em responder: “não importa, o livro já estará vendido”. Soa lógico isso? Ou melhor: é ético?

Eu sou um dos que tiveram a “sorte” de ver meu livro jogado no lixo por uma editora “evangélica.” Não satisfeito com a resposta, enviei ao referido editor uma carta manifestando meu descontentamento. Vejamos um pequeno trecho:


“Caro editor...

Graça e paz

Venho por meio desta manifestar meu descontentamento com relação à reprovação do meu título. Sinceramente não entendo o que acontece com as editoras evangélicas brasileiras. Por que somente autores norteamericanos são prestigiados? E os nacionais? Não temos a mesma capacidade? Vendemos menos livros? Meu manifesto se caracteriza mais como um desabafo do que propriamente uma critica. É uma lástima saber que as editoras evangélicas seguem o mesmo procedimento nefasto das editoras seculares. O procedimento deveria ser outro, já que não existe ética nas seculares.

A obra em questão, enviada para análise, esta dentro de todos os pré-requisitos necessários para publicação, como coerência textual, atualidade, correção ortográfica e gramatical, prolixidade etc.”

O mais interessante é que além de rejeitar meu livro (que se propunha defender a fé cristã), eles tiveram o descuido de colocar à disposição de pastores e igrejas uma Bíblia recheada de comentários contraditórios – para não dizer “heréticos.”


Se você esta chocado diante de tudo o que foi exposto, permita-me colocar um pouco mais de pimenta. Nem mesmo entre os que fazem “apologética” há um sentimento que se possa chamar de “união”. Esse é, em nossa análise, um dos principais motivos por trás da fraca onda apologética no Brasil. Não iremos nos estender por questão de ética, mas fica aqui uma dica: consulte os portais apologéticos do Brasil e veja como eles se relacionam, se há um intercâmbio de apologistas.

Autor: Johnny T. Bernardo
Fonte: [ INPR Brasil ]

O Blog Bereianos - assim como o irmão Johnny do INPR - defende a união dos apologistas Cristãos, e o que depender dos esforços do nosso blog, esta união se consolidará cada vez mais. Parabéns Johnny pela iniciativa e perseverança neste ministério difícil, porém extremamente necessário. Que Deus nos dê forças para continuar a batalhar diligentemente pela Fé.


Ruy Marinho
Editor - Blog Bereianos
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terça-feira, 2 de março de 2010

Debate Pr Silas Malafaia no Ratinho +QUALIDADE (Parte 1 de 2): Homossexualismo

Assista a este vídeo em uma nova janelaDebate Pr Silas Malafaia no Ratinho +QUALIDADE (Parte 2 de 2): Homossexualismo

O que é Humildade - John Piper

Silas e o Circo de Horrores do Ratinho

Silas e o Circo de Horrores do Ratinho



Hermes C. Fernandes




Assisti pelo Youtube à atuação do Pr. Silas Malafaia no programa do Ratinho recentemente. Como ele mesmo confessou, seu estilo é bem parecido com o do apresentador. Poderíamos até dizer que Silas é uma espécie de Ratinho Gospel.Não tem papa na língua e gosta de ver o circo pegar fogo.


O que achei? Sinceramente? Um desserviço à causa.


Primeiro: ali não era o lugar para se debater com seriedade um assunto tão complexo. A produção do Ratinho certamente escolheu Silas por saber de seu temperamento, ingrediente indispensável para um circo de horrores como o promovido pelo programa. Achei-o deselegante com sua oponente. Já tive a oportunidade de debater com ele várias vezes em duas emissoras no Rio de Janeiro. Ele não consegue se calar nem no intervalo. Sua fama foi construída em cima disso.


Apesar de polêmico (mais por seu temperamento do que por suas posições), Silas é extremamente conservador, e não consegue manter um diálogo em alto nível. Mas infelizmente é isso que o povão gosta.


Não consigo imaginar Jesus Se prestando a um papel desses. Jesus nunca bateu boca com ninguém. E Ele jamais participaria de uma campanha contra o direito de quem quer que fosse. O tipo de posicionamento defendido por Silas só faz aumentar o abismo entre a igreja evangélica e os homossexuais. Que vantagem há nisso? Como poderemos evangelizar um grupo contra o qual nos manifestamos? Em vez disso, deveríamos estar defendendo seus direitos, angariando sua simpatia e confiança, e assim, revelando-lhes o amor transformador do nosso Deus. Sem imposições, sem histeria, sem mania de perseguição, mas com mãos estendidas em vez de dedo à riste.


Quem, afinal, teria ganho aquele debate? É claro que a maioria do povo evangélico vai dizer que foi Slias. Mas sabe quem perdeu? Todos nós. Silas tornou-se numa referência caricata da igreja brasileira.


E o pior de tudo é que por trás de toda esta vociferação contra a PL 122 há uma não confessável intenção política. Os políticos evangélicos (que até agora não mostraram a que vieram!) precisam garantir a próxima eleição. Nada melhor do que tocar terror no povo, usando o tal projeto de lei como o carro abre-alas.


Essa estória de que as igrejas serão obrigadas a casar gays é conversa fiada. O mesmo projeto de lei é contrário a qualquer tipo de discriminação religiosa. Pode-se "condenar" a pobreza sem com isso discriminar o pobre. Pode-se "condenar" o alcoolismo sem discriminar o alcoólico. O mesmo se aplica aos homossexuais. Se um determinado credo reprova o comportamento homossexual, não quer dizer que seus seguidores discriminem homossexuais.


Que vergonha... deveríamos estar do lado deles, condenando a homofobia, e assim, escancarando a porta para que tivéssemos acesso aos seus corações. Em vez disso, colocamo-nos ao lado de seus algozes. A igreja cristã que produziu homens como Martin Luther King, Jr. que defendeu com o preço de sua própria vida os direitos civis, agora produz homens intolerantes que almejam, em nome de um projeto político, conduzir a igreja de volta à idade das trevas. Foi este tipo de posicionamento intolerante que provocou a morte das bruxas de Salém, a Inquisição, o Apartheid.


Infelizmente, nosso povo tem memória curta. Semanas atrás, todos repudiavam a teologia da prosperidade pregada por Silas ao lado de seu mentor Morris Cerullo. Agora, por uma causa com motivações duvidosas, Silas voltou a ser quase unanimidade entre os evangélicos.


Espero que o povo de bom-senso acorde para isso, reveja seus conceitos, e se posicione contrário a qualquer tipo de manipulação.